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Bacalhau sem erro: especialistas ensinam como selecionar o melhor para o fim de ano

Por Lara
17/12/2025
Em Gastronomia
Créditos: depositphotos.com / kartos

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Entre as opções de peixes consumidos em datas festivas, o bacalhau ocupa lugar de destaque nas mesas brasileiras, especialmente na Páscoa, no Natal e no Ano-Novo. Além da presença tradicional nessas ocasiões, o peixe ganhou espaço em almoços de família e jantares especiais ao longo do ano. Justamente por ser tão versátil na cozinha, a escolha do produto correto influencia diretamente no sabor, na textura e até na segurança alimentar do prato final.

Ao contrário do que muitos imaginam, selecionar um bom bacalhau não se resume ao preço ou à aparência da embalagem. O consumidor encontra diferentes tipos, cortes e procedências, o que pode gerar dúvidas no momento da compra. Por isso, entender como identificar um bacalhau de qualidade, observar a coloração da carne, o cheiro, a textura e a classificação da espécie ajuda a evitar erros e desperdícios na cozinha.

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Como escolher bacalhau de qualidade no mercado?

De forma geral, especialistas recomendam priorizar o peixe vendido salgado e seco, em peças inteiras ou em postas bem definidas. Esse formato permite avaliar melhor a estrutura do produto, verificando se a carne está firme, sem rasgos excessivos, sem manchas suspeitas e sem partes muito quebradiças.

Outro ponto importante está ligado à secagem. Um bacalhau bem curado apresenta aparência sequinha, sem umidade em excesso na superfície. A peça não deve estar pegajosa ao toque nem apresentar acúmulo de sal solto em grandes cristais, o que pode indicar armazenamento inadequado. Para quem busca praticidade, as versões dessalgadas e congeladas podem ser utilizadas, mas exigem atenção redobrada ao rótulo, à validade e ao aspecto visual do peixe descongelado.

Ao observar o balcão refrigerado ou as prateleiras, vale seguir alguns critérios básicos:

  • Peças inteiras, espessas e bem formadas costumam ter melhor rendimento na cozinha;
  • A superfície deve estar limpa, sem pontos de mofo ou manchas muito escuras;
  • O bacalhau não deve liberar líquido em excesso na embalagem;
  • Informações de origem, espécie e data de validade precisam estar legíveis no rótulo.

Como a cor e o cheiro indicam um bom produto?

A aparência da carne é um dos sinais mais usados para identificar um bom bacalhau salgado. Em geral, a carne de boa procedência apresenta tonalidade clara, uniforme, indo do branco ao marfim suave. Regiões muito escurecidas, amareladas demais ou com aspecto manchado podem indicar cura inadequada, armazenamento prolongado ou início de deterioração.

Além da cor, o aroma funciona como um importante indicador de qualidade. O bacalhau verdadeiro, especialmente das espécies Gadus morhua e Gadus macrocephalus, costuma ter cheiro salino discreto, sem lembrar peixe estragado ou rançoso. Quando o odor é agressivo, ácido ou lembra amônia, o produto pode estar em mau estado ou não pertencer às espécies tradicionalmente reconhecidas como bacalhau legítimo.

Na prática, alguns sinais merecem atenção especial:

  1. Cheiro: deve ser suave, sem notas ácidas ou extremamente fortes;
  2. Textura: a carne precisa ser firme ao toque, sem estar viscosa ou esponjosa;
  3. Cor: quanto mais clara e homogênea, maior a indicação de boa cura e conservação.

Qual é o verdadeiro bacalhau e como reconhecer a espécie?

Nem todo peixe salgado e seco vendido como bacalhau pertence às espécies consideradas tradicionais. O bacalhau verdadeiro é, principalmente, o Gadus morhua, conhecido como bacalhau do Atlântico, e o Gadus macrocephalus, encontrado em águas frias do Pacífico Norte. Essas espécies apresentam fibras mais delicadas, textura aveludada e sabor mais suave após o processo de dessalga e preparo.

Já outros peixes salgados comercializados como “tipo bacalhau” podem ter carne mais fibrosa, elástica ou borrachuda, além de aroma mais intenso. Embora sejam consumidos em diversas receitas, não apresentam as mesmas características do bacalhau clássico, o que interfere na experiência à mesa e no resultado de pratos tradicionais como o bacalhau à Gomes de Sá ou o bacalhau espiritual.

Para facilitar a identificação no dia a dia, alguns cuidados básicos podem ser adotados:

  • Verificar o nome científico no rótulo e não apenas a expressão “tipo bacalhau”;
  • Observar se o corte rende lascas largas e regulares depois de cozido;
  • Avaliar se a carne, após dessalgar, continua firme, úmida e fácil de desfiar em pedaços grandes;
  • Preferir estabelecimentos que informem origem, espécie e forma de conservação com clareza.

Cuidados finais para aproveitar melhor o produto

Depois de escolher um bom bacalhau, o cuidado continua em casa. O armazenamento em local fresco e ventilado, quando ainda salgado, ou em geladeira e freezer, no caso das versões dessalgadas, reduz o risco de perda de qualidade. O processo de dessalga, feito em água fria e com trocas periódicas na geladeira, ajuda a preservar textura e sabor equilibrados.

Ao seguir esses critérios de escolha e conservação, o bacalhau tende a apresentar melhor rendimento, lascas mais bonitas e preparo mais previsível, seja em receitas assadas, cozidas, grelhadas ou em recheios. Dessa forma, o peixe tradicional das ceias festivas mantém suas características mais valorizadas e se adapta com segurança e qualidade às diferentes mesas ao longo do ano.

FAQ sobre bacalhau

1. Qual a diferença entre bacalhau salgado e bacalhau fresco?

O chamado “bacalhau” é, em suma, o peixe que passou por um processo de salga e secagem, o que concentra o sabor e aumenta o tempo de conservação. O peixe fresco da mesma espécie ainda não foi curado e, portanto, tem textura e sabor mais delicados, porém estraga mais rapidamente. Entretanto, na culinária tradicional luso-brasileira, quando se fala em bacalhau, quase sempre se faz referência ao peixe já salgado e seco, que exige dessalga antes do preparo. Portanto, ao comprar, é importante verificar se o rótulo indica produto curado ou apenas peixe fresco da mesma espécie.

2. Quanto tempo o bacalhau salgado pode ser armazenado em casa?

Se bem curado e mantido em local seco, ventilado e protegido da luz direta, o bacalhau salgado pode durar vários meses sem perder muito da qualidade. O que mais compromete a conservação é a umidade excessiva e o calor. Entretanto, depois de aberto ou fracionado, o ideal é armazená-lo em recipientes limpos, podendo inclusive ser levado à geladeira em embalagem bem fechada. Portanto, observe sempre sinais visuais e de odor antes de usar, mesmo dentro do prazo recomendado pelo fabricante.

3. É melhor dessalgar o bacalhau na geladeira ou em temperatura ambiente?

O método mais seguro é sempre dessalgar o bacalhau em água fria dentro da geladeira, trocando a água algumas vezes ao dia. Em suma, a baixa temperatura reduz o risco de proliferação de micro-organismos e ajuda a manter a textura firme. Entretanto, deixar o bacalhau em temperatura ambiente para agilizar o processo pode comprometer a segurança alimentar, principalmente em dias quentes. Portanto, planeje-se com antecedência: peças mais grossas podem precisar de 24 a 48 horas de dessalga na geladeira.

4. Posso congelar o bacalhau depois de dessalgado?

Sim, é possível congelar o bacalhau já dessalgado, desde que ele esteja bem escorrido e acondicionado em embalagem adequada, preferencialmente porcionado em postas ou lascas. Isso facilita o uso posterior e evita recongelamentos. Entretanto, o ideal é consumir o bacalhau congelado em até três meses para preservar melhor a textura e o sabor. Portanto, anote a data de congelamento na embalagem e, ao descongelar, faça-o lentamente na geladeira para não prejudicar as fibras do peixe.

5. Pessoas com pressão alta podem consumir bacalhau?

Pessoas com hipertensão precisam ter cuidado com o sódio, e o bacalhau salgado é naturalmente rico em sal. Uma boa dessalga, com trocas frequentes de água, reduz bastante o teor de sal, tornando o consumo eventual mais viável. Entretanto, mesmo bem dessalgado, é prudente evitar adicionar muito sal na receita e conversar com o médico ou nutricionista sobre a frequência e a quantidade adequadas. Portanto, o bacalhau pode fazer parte da alimentação, mas com moderação e atenção redobrada ao restante da refeição.

6. Como evitar que o bacalhau fique seco depois de assado ou grelhado?

Para manter o bacalhau suculento, é fundamental controlar o tempo e a temperatura de cocção. Em suma, postas muito finas assam rapidamente e podem ressecar se ficarem tempo demais no forno ou na grelha. Entretanto, usar azeite em quantidade adequada, cobrir a assadeira com papel-alumínio em parte do tempo e adicionar ingredientes úmidos (como cebolas, tomates e pimentões) ajuda a preservar a umidade. Portanto, retire o bacalhau do fogo assim que ele se soltar em lascas bonitas ao toque do garfo, sem esperar que fique totalmente rígido.

7. O bacalhau é uma boa fonte de nutrientes?

O bacalhau é uma excelente fonte de proteínas magras e fornece vitaminas do complexo B, além de minerais como fósforo e selênio. Quando consumido em preparações equilibradas, pode ser parte de uma alimentação saudável. Entretanto, o teor de sódio do bacalhau salgado é elevado antes da dessalga, e muitas receitas tradicionais trazem ingredientes ricos em gordura, como creme de leite e grandes quantidades de azeite. Portanto, quem busca um prato mais leve pode optar por assados com mais legumes, menos gordura e um processo cuidadoso de dessalga.

8. Há risco de alergia ao bacalhau?

Como qualquer peixe, o bacalhau pode desencadear reações alérgicas em pessoas sensíveis a proteínas de pescado. Em suma, sintomas como coceira, vermelhidão, inchaço e dificuldades respiratórias devem ser levados a sério. Entretanto, quem tem histórico de alergia a frutos do mar ou peixes deve consultar um médico antes de consumir bacalhau, especialmente em grandes quantidades ou pela primeira vez. Portanto, em caso de suspeita de alergia, é essencial suspender o consumo e procurar orientação profissional.

Tags: ano novoBacalhauceia de natalfinal do anogastronomia
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