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Adoçante é vilão ou aliado? Veja o que diz o especialista

Por Lara
18/12/2025
Em Saúde
Créditos: depositphotos.com / imagepointfr

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O adoçante, frequentemente utilizado como alternativa ao açúcar tradicional, é tema recorrente em discussões sobre alimentação e saúde. Presentes em bebidas, alimentos industrializados e até medicamentos, esses substitutos de sabor doce ganharam espaço no cotidiano de pessoas que buscam reduzir a ingestão calórica ou controlar doenças metabólicas. Ao longo dos anos, muitas dúvidas surgiram a respeito dos possíveis riscos e benefícios associados ao consumo desses produtos.

Diante do aumento nas pesquisas científicas nos últimos anos, diferentes tipos de adoçantes vêm sendo analisados sob múltiplas perspectivas: desde possíveis impactos metabólicos até questões relacionadas ao uso diário e ao perfil de segurança para indivíduos com condições específicas, como o diabetes. Por conta disso, o debate sobre o papel dele na alimentação permanece atual em 2025, exigindo atenção tanto dos profissionais de saúde quanto dos consumidores.

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Adoçante faz mal à saúde?

Uma das perguntas mais comuns entre consumidores é o real impacto dos adoçantes na saúde. Segundo especialistas, produtos aprovados pelas agências regulatórias, como sucralose, estévia, xilitol e eritritol, passam por rigorosos testes antes de estarem disponíveis para o público. Estudos científicos indicam que, em doses consideradas seguras, não há evidências sólidas de prejuízos sérios à saúde humana. No entanto, a ingestão em excesso pode gerar desconforto gástrico ou até dificultar a adaptação do paladar ao sabor natural dos alimentos.

Compostos como estévia e derivados naturais, além de adoçantes sintéticos, também são regulados por limites de consumo, chamados de ingestão diária aceitável (IDA), que ajudam a garantir a segurança do usuário quando respeitados. Ainda assim, o uso desenfreado pode tornar-se prejudicial, principalmente no caso de crianças e gestantes, que normalmente demandam recomendações individualizadas.

Quais são os tipos de adoçantes mais utilizados em 2025?

O mercado de adoçantes oferece uma gama variada de opções, cada uma com características e efeitos próprios. Entre os mais populares encontram-se:

  • Stevia: Obtida de plantas, esse adoçante natural tem baixo índice glicêmico e não causa picos de açúcar no sangue.
  • Xilitol: Um poliol com sabor similar ao açúcar, utilizado em balas, gomas e produtos dietéticos, podendo provocar desconfortos intestinais quando consumido em grandes quantidades.
  • Eritritol: Outro poliol, com vantagem de ser pouco calórico e causar menos efeitos colaterais digestivos.
  • Aspartame: Bastante utilizado em bebidas dietéticas, é motivo de debates devido a estudos sobre riscos potenciais, especialmente quando consumido em excesso.
  • Sucralose: Sintético e estável ao calor, é muito utilizado em receitas de forno e fogão.

Cada substância possui vantagens e limitações conforme a necessidade individual e o perfil de consumo, sendo importante sempre avaliar as orientações de profissionais de saúde antes de iniciar uso frequente.

Adoçante pode causar câncer?

A relação entre o consumo de adoçante e o risco de câncer sempre levanta questionamentos. Agências internacionais como a Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (IARC) e a Organização Mundial da Saúde (OMS) reavaliaram em 2024 substâncias como o aspartame, indicando possíveis riscos quando utilizado acima da ingestão diária recomendada. Entretanto, as evidências disponíveis até o início de 2025 não fundamentam a necessidade de retirada desses produtos do mercado, desde que o consumo permaneça dentro dos limites seguros.

Até o momento, o entendimento predominante entre órgãos reguladores é de que a moderação e a variedade alimentar são as principais estratégias para reduzir possíveis riscos associados ao uso de adoçantes. O monitoramento constante das pesquisas científicas permite ajustes nas recomendações, conforme surgem novas evidências.

Quem pode se beneficiar do uso de adoçantes?

O adoçante pode ser uma ferramenta de auxílio em circunstâncias específicas. Indivíduos diagnosticados com diabetes, por exemplo, encontram nesses produtos uma alternativa ao açúcar comum, contribuindo para a manutenção dos níveis de glicose. Pessoas em dietas para perda de peso também podem optar pelos adoçantes para controlar a ingestão calórica, desde que inseridos em um contexto de alimentação equilibrada.

É importante considerar que o consumo de adoçantes não deve ser uma solução para compensar hábitos alimentares inadequados. Nutricionistas orientam buscar sempre o equilíbrio e dar preferência ao consumo de alimentos in natura e minimamente processados, incorporando adoçantes apenas quando necessário.

Como utilizar adoçantes de forma segura?

Para garantir uma rotina alimentar saudável ao utilizar adoçantes, alguns cuidados são recomendados:

  1. Consultar um profissional de saúde para receber orientação individualizada.
  2. Respeitar os limites de consumo recomendados para cada substância.
  3. Observar reações do organismo, principalmente sintomas gastrointestinais.
  4. Evitar depender exclusivamente do sabor doce, promovendo a reeducação do paladar.
  5. Manter uma dieta diversificada e rica em alimentos naturais.

Em resumo, o adoçante permanece como alternativa viável ao açúcar, desde que inserido em um conjunto de escolhas que valorizam o equilíbrio e a qualidade na alimentação. O acompanhamento profissional e o consumo consciente sustentam o uso seguro desses produtos, atendendo às necessidades de quem busca mais saúde e bem-estar em 2025.

FAQ – Perguntas Frequentes sobre Adoçantes

  • O adoçante perde suas propriedades se exposto ao calor?
    A maioria dos adoçantes sintéticos, como a sucralose, mantém sua estabilidade ao ser submetida ao calor, sendo indicada para uso em preparações de forno e fogão. Entretanto, alguns adoçantes naturais e outros tipos podem degradar e perder o poder adoçante, então é importante verificar se o produto escolhido é adequado à finalidade culinária desejada.
  • Pessoas que não têm diabetes podem usar adoçante sem restrição?
    Qualquer pessoa pode utilizar adoçantes aprovados regulatoriamente, mas o uso excessivo não é recomendado. Portanto, mesmo quem não tem diabetes deve priorizar o consumo equilibrado, evitando depender em excesso do sabor doce fornecido por adoçantes artificiais ou naturais.
  • Adoçantes podem causar alergias ou reações adversas?
    Embora raro, certas pessoas podem apresentar hipersensibilidade a alguns adoçantes, como aspartame e polióis. Nesse caso, sintomas como dor de cabeça ou desconforto gástrico podem ocorrer, então é prudente suspender o uso e procurar orientação médica se houver desconfiança de reação adversa.
  • Grávidas e lactantes podem consumir adoçantes?
    Alguns adoçantes são considerados seguros para uso durante a gravidez e lactação, enquanto outros devem ser evitados. Portanto, é indispensável que gestantes e lactantes consultem seu médico ou nutricionista para escolher opções adequadas de acordo com cada caso.
Tags: adoçantebenefíciosmalefíciossaúde
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