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Coceira no Ouvido: principais causas e como aliviar

Por Larissa
18/12/2025
Em Bem-estar, Saúde
Créditos: depositphotos.com / IgorVetushko

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A coceira no ouvido é um sintoma muito citado em consultórios de otorrinolaringologia e costuma chamar atenção porque interfere em atividades simples do dia a dia, como trabalhar, dormir ou se concentrar. Embora, em muitos casos, esteja ligada a alterações leves na pele ou na cera, o incômodo gera preocupação por envolver uma área sensível e diretamente relacionada à audição. Por isso, entender o que pode estar por trás desse desconforto ajuda a identificar quando o quadro é passageiro e quando merece avaliação especializada.

O ouvido reage rapidamente a mudanças de temperatura, umidade e até a pequenas agressões mecânicas. Banhos demorados, uso prolongado de fones, introdução de objetos para “limpeza” e predisposição a alergias são elementos que aparecem com frequência na história de quem relata a sensação de coceira.

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Coceira no ouvido: o que é e por que chama tanta atenção?

A expressão coceira no ouvido descreve uma sensação de irritação ou prurido no canal auditivo ou na parte externa da orelha. Esse sintoma pode ser contínuo ou aparecer em crises, às vezes em apenas um lado, às vezes nos dois. Como se trata de uma região estreita e de difícil visualização, pequenas alterações de pele, acúmulo de cera ou umidade já são suficientes para causar desconforto considerável. Em alguns casos, a coceira é o primeiro sinal de que algo mais está acontecendo, como o início de uma inflamação; portanto, é importante não ignorar o quadro quando ele persiste.

É comum que essa sensação venha acompanhada de outros achados, por exemplo: leve sensação de ouvido tampado, descamação, formação de casquinhas ou mudanças na quantidade de cerume. Entretanto, em muitas pessoas, a coceira aparece isoladamente, o que pode gerar dúvida sobre a gravidade do problema. Quando o prurido é persistente ou surge associado a dor, secreção, vermelhidão ou piora da audição, o quadro deixa de ser apenas um incômodo e passa a ter relevância clínica maior, exigindo investigação mais detalhada. Em suma, observar a evolução dos sintomas ajuda a diferenciar situações simples de condições que exigem tratamento específico.

Quais são as principais causas de coceira no ouvido?

As causas da coceira no ouvido são variadas e vão desde alterações extremamente simples até infecções que pedem tratamento específico. Entre os motivos mais relatados estão, portanto, tanto questões ambientais quanto condições de saúde pré-existentes. Então, compreender cada uma delas permite ajustar hábitos diários e prevenir o retorno do sintoma.

  • Produção irregular de cera: tanto o excesso de cerume, que pode comprimir o canal, quanto a falta, que deixa a pele ressecada, favorecem o prurido. Portanto, tentar “remover toda a cera” com cotonete não faz sentido, já que o cerume protege a pele e lubrifica a região. Em suma, o ideal é manter o equilíbrio natural, deixando que o ouvido faça sua limpeza espontânea.
  • Ressecamento da pele: banhos muito quentes, ar-condicionado constante e uso de produtos de higiene inadequados ressecam a região. Além disso, alguns sabonetes muito perfumados e xampus anticaspa, quando entram no ouvido, irritam a pele e intensificam a coceira. Portanto, escolher produtos suaves e evitar jatos de água diretos no canal auditivo ajuda bastante.
  • Umidade retida: água que permanece no ouvido após banho, piscina ou mar altera o ambiente do canal auditivo. Então, esse excesso de umidade favorece o crescimento de bactérias e fungos, aumentando o risco de otite externa. Em suma, quem pratica natação com frequência ou fica muito tempo em água precisa redobrar a atenção com a secagem adequada da parte externa da orelha.
  • Uso de fones ou abafadores: o abafamento facilita acúmulo de calor e suor, irritando a pele. Além disso, quando a pessoa compartilha fones com outras, aumenta a chance de contato com germes e sujeira. Portanto, limpar regularmente os fones e limitar o tempo de uso é uma medida simples que reduz bastante o desconforto.
  • Alergias e dermatites: doenças de pele e rinite podem provocar descamação e maior sensibilidade na área. Então, substâncias presentes em shampoos, tinturas de cabelo, brincos de metal e até cosméticos aplicados ao redor da orelha podem desencadear reação de contato. Em suma, identificar e evitar o agente irritante costuma aliviar a coceira de forma significativa.
  • Infecções: otite externa bacteriana ou fúngica costuma se manifestar com coceira, dor e, por vezes, secreção. Nesses casos, o canal auditivo pode ficar vermelho, inchado e sensível ao toque. Portanto, tentar “coçar por dentro” com objetos costuma piorar o quadro e prolongar a infecção. Então, o tratamento adequado, com medicamentos tópicos ou orais prescritos pelo médico, torna-se fundamental.

Em todas essas situações, um fator se repete: quanto mais a pessoa mexe na região para tentar aliviar, maior a chance de piorar o quadro, porque microferimentos funcionam como porta de entrada para germes. Em suma, resistir à vontade de coçar por dentro do ouvido é uma das atitudes mais importantes para a recuperação.

Como o uso de fones de ouvido interfere na coceira?

O uso intensivo de fones passou a fazer parte da rotina de trabalho, estudo e lazer. Esse hábito, no entanto, cria um ambiente propício para irritações. Fones intra-auriculares, em especial, mantêm o canal auditivo parcialmente fechado, dificultando a circulação de ar. O calor e a umidade gerados pelo suor e pela respiração da pele alteram a consistência da cera, que tende a ficar mais compactada e difícil de ser eliminada naturalmente. Portanto, o uso prolongado, sem pausas, aumenta o risco de tampões de cerume e inflamações leves repetidas.

Além do abafamento, o atrito constante entre o dispositivo e a pele pode causar pequenas lesões ou aumentar a sensibilidade local. Em pessoas com tendência a alergias de contato, determinados materiais presentes em borrachas ou plásticos dos fones podem desencadear reação cutânea, com vermelhidão, descamação e coceira. Então, optar por modelos de melhor qualidade, limpar as ponteiras com frequência e ajustar o tamanho para que não apertem demais ajuda a reduzir o problema. Quando há proliferação de fungos, o quadro pode evoluir para otomicose, caracterizada por prurido intenso, sensação de ouvido cheio e secreção de coloração variável. Em suma, se a coceira piora sempre que a pessoa usa fones, é importante rever o hábito e considerar uma avaliação com otorrinolaringologista.

Como aliviar a coceira no ouvido sem piorar o problema?

Uma das orientações mais repetidas por especialistas é evitar inserir objetos no canal auditivo. Cotonetes, grampos, palitos ou tampas de caneta, além de não resolverem o incômodo, empurram o cerume para regiões mais internas e podem causar arranhões ou pequenos sangramentos. Esses ferimentos dificultam a avaliação médica, favorecem infecções e prolongam a duração da coceira. Portanto, apesar da sensação de alívio imediato, esse tipo de prática agrava o quadro a médio e longo prazo.

Alguns cuidados simples ajudam a prevenir ou reduzir o desconforto quando não há sinais de gravidade:

  1. Secar a parte externa da orelha após banho, usando apenas toalha macia, sem introduzir nada no canal. Em suma, pequenas batidinhas suaves com a toalha já bastam para retirar o excesso de água.
  2. Reduzir o tempo de uso de fones, especialmente em ambientes quentes, e fazer pausas para arejar a região. Então, retirar os fones a cada poucas horas, limpar as ponteiras e deixar o ouvido “respirar” pode diminuir bastante o prurido.
  3. Evitar produtos caseiros, como óleos ou soluções sem orientação, que podem irritar ainda mais a pele. Portanto, receitas populares com álcool, vinagre ou gotas de substâncias não testadas devem ser evitadas, pois aumentam o risco de queimaduras químicas e alergias.
  4. Observar outros sintomas, como dor, secreção, mau cheiro, inchaço ou febre. Em suma, a presença desses sinais indica que algo mais sério pode estar acontecendo, então a avaliação médica torna-se prioridade.
  5. Buscar avaliação de um otorrinolaringologista quando a coceira é intensa, recorrente ou vem acompanhada de alterações na audição. Portanto, em vez de insistir em soluções caseiras, consultar o especialista acelera o diagnóstico e o alívio dos sintomas.

Nos consultórios, o tratamento é definido de acordo com a causa: retirada de tampões de cerume quando necessário, uso de medicamentos tópicos em casos de inflamação ou infecção e orientações para cuidados de rotina. Então, o paciente aprende quais hábitos precisa ajustar e como cuidar do ouvido no dia a dia. Dessa forma, o sintoma deixa de ser apenas um incômodo repetido e passa a ser um sinal útil para manter a saúde do ouvido em dia. Em suma, informação, prevenção e acompanhamento adequado formam o melhor caminho para lidar com a coceira no ouvido com segurança.

FAQ sobre coceira no ouvido

Coceira no ouvido pode ser ansiedade ou algo emocional?
Em algumas pessoas, o aumento da ansiedade leva a um foco maior nas sensações do corpo, incluindo a região dos ouvidos. Portanto, o indivíduo percebe mais qualquer pequeno incômodo, coça com frequência e acaba irritando a pele. Entretanto, mesmo quando o fator emocional influencia, é importante descartar causas físicas com um exame médico.

Posso usar gotas de azeite ou óleo mineral para aliviar a coceira?
Apesar de muito citados em receitas caseiras, óleos só devem ser usados com orientação profissional. Em suma, quando há perfuração de tímpano, infecção ou alergia, esses produtos pioram a situação. Portanto, não é recomendado pingar nada no ouvido por conta própria, mesmo substâncias consideradas “naturais”.

Coceira no ouvido em crianças é sempre sinal de infecção?
Nem sempre. Crianças podem coçar o ouvido por causa de cera, água do banho, alergias de pele ou até por hábito. Entretanto, se a coceira vier acompanhada de dor, febre, choro intenso, secreção ou queda na audição, é fundamental procurar um pediatra ou otorrino. Então, o exame clínico determinará se existe otite ou outra alteração que exija tratamento.

Quem tem rinite ou sinusite sente mais coceira no ouvido?
Sim, isso acontece com certa frequência. Rinite alérgica e sinusite alteram a ventilação da região naso-faríngea e das trompas de Eustáquio, o que pode gerar sensação de ouvido tampado, pressão e, às vezes, prurido. Portanto, controlar bem as crises de alergia respiratória ajuda também a reduzir a coceira nos ouvidos.

É normal o ouvido coçar ao usar aparelhos auditivos?
Um leve desconforto inicial pode ocorrer enquanto a pele se adapta ao uso do aparelho auditivo. Entretanto, coceira intensa, vermelhidão, dor ou secreção indicam que algo não está bem, como ajuste inadequado, acúmulo de umidade ou alergia ao material. Em suma, nesses casos, o ideal é retornar ao profissional que acompanha o uso do aparelho para revisar o encaixe e a higiene do dispositivo.

Tags: coceira no ouvidodor de ouvidosaúde
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