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Por que os sintomas da dengue não aparecem em algumas pessoas?

Por Lucas
18/12/2025
Em Saúde
Por que os sintomas da dengue não aparecem em algumas pessoas?

Créditos: depositphotos.com / Apurviperssnider1.gmail.com

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Os sintomas da dengue continuam sendo objeto de pesquisa em todo o mundo, especialmente pela ampla variação entre infecções silenciosas e quadros graves. Enquanto parte dos infectados elimina o vírus sem qualquer sinal aparente, outra parcela desenvolve febre alta, dor intensa e risco de complicações. Esse contraste desperta interesse porque pode ajudar a entender como o organismo reage ao vírus e por que algumas pessoas adoecem de forma mais intensa que outras. Em suma, compreender essa diversidade de respostas clínicas permite aprimorar estratégias de diagnóstico precoce, tratamento e prevenção.

A dengue é vista hoje como um dos principais problemas de saúde pública no Brasil e em diversos países tropicais. Transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, a infecção pode ocorrer em qualquer faixa etária, com maior atenção para crianças, idosos, gestantes e pessoas com outras doenças. Nesses grupos, os sintomas da dengue tendem a exigir monitoramento rigoroso, pois a evolução para formas graves pode acontecer de maneira mais rápida. Portanto, as campanhas de conscientização e o acompanhamento médico regular nesses públicos se tornam fundamentais para reduzir internações e óbitos.

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Sintomas da dengue: como costumam se manifestar?

De forma geral, os sintomas da dengue aparecem entre 3 e 14 dias após a picada do mosquito infectado. A fase inicial costuma ser marcada por febre alta de início súbito, dor de cabeça, dor atrás dos olhos e mal-estar intenso. Muitas pessoas relatam dor no corpo e nas articulações, quadro que pode lembrar uma forte “virose”. Em boa parte dos casos, esses sinais duram poucos dias e desaparecem com repouso, hidratação adequada e medicamentos analgésicos e antitérmicos indicados por profissionais de saúde. Então, quando o paciente mantém boa ingestão de líquidos e segue as orientações médicas, a recuperação tende a ocorrer de forma mais rápida e segura.

Além das manifestações clássicas, a dengue também pode causar manchas avermelhadas na pele, náuseas, vômitos e cansaço acentuado. A combinação desses sinais faz com que a infecção seja frequentemente confundida com outras doenças virais. Entretanto, alguns detalhes clínicos, como a intensidade da dor no corpo, o padrão da febre e o contexto epidemiológico (surto de dengue na região), ajudam o profissional de saúde a suspeitar da doença. Por isso, diante de sintomas compatíveis, principalmente em períodos de aumento de casos na região, a recomendação é buscar avaliação médica para investigação. Em suma, o diagnóstico precoce permite acompanhar a evolução do quadro e identificar rapidamente qualquer indício de agravamento, reduzindo o risco de complicações.

Quais são os sinais de alerta de dengue grave?

Os sintomas da dengue podem se intensificar quando o organismo sofre comprometimento mais amplo. Em quadros graves, surgem sinais de alarme que indicam necessidade de atendimento imediato. Entre eles, estão dor abdominal forte e contínua, vômitos persistentes, tontura, sensação de desmaio, sangramentos em gengivas ou nariz, presença de sangue na urina ou nas fezes e diminuição importante da quantidade de urina ao longo do dia. Portanto, qualquer mudança brusca no padrão dos sintomas deve acender um sinal de alerta na pessoa doente e em seus familiares.

Nessa fase, também podem ocorrer queda de pressão, extremidades frias, agitação, sonolência excessiva e dificuldade de manter o estado de alerta. Esses achados podem indicar perda de plasma sanguíneo, redução de plaquetas e risco de choque. Algumas pessoas ainda podem apresentar manifestações neurológicas, como confusão mental e convulsões. Então, diante de qualquer um desses sinais, o paciente não deve permanecer em casa esperando melhora espontânea; a atitude correta consiste em procurar imediatamente um serviço de urgência. Em suma, a rapidez no atendimento muitas vezes define o prognóstico e aumenta de forma significativa as chances de recuperação.

  • Sinais leves: febre, dor de cabeça, dores no corpo, náuseas.
  • Sinais de atenção: dor abdominal intensa, vômitos repetidos, sangramentos.
  • Sinais de gravidade: queda de pressão, dificuldade de respirar, confusão mental.

Como é feito o tratamento dos sintomas da dengue?

O tratamento dos sintomas da dengue é principalmente de suporte, focado em aliviar o desconforto e evitar complicações. Em casos leves, costuma envolver repouso, ingestão abundante de líquidos e uso de medicamentos para febre e dor, como paracetamol ou dipirona, sempre sob orientação profissional. A automedicação é desaconselhada, especialmente com anti-inflamatórios e ácido acetilsalicílico, que podem aumentar o risco de sangramentos em alguns pacientes. Portanto, antes de tomar qualquer remédio por conta própria, a pessoa deve consultar um médico ou outro profissional de saúde habilitado.

Quando há suspeita de dengue grave, o manejo deve ser realizado em ambiente hospitalar. Nesses casos, podem ser necessários hidratação venosa, monitorização constante dos sinais vitais e, em situações específicas, transfusão de plaquetas. O acompanhamento laboratorial com avaliação de hemoglobina, hematócrito e contagem de plaquetas ajuda a orientar as condutas. Além disso, o histórico do paciente, incluindo doenças pré-existentes e uso de medicamentos contínuos, orienta ajustes no tratamento. A reinfecção por outro sorotipo do vírus também merece atenção, pois está associada a maior probabilidade de formas graves, o que reforça a necessidade de cuidado contínuo mesmo em pessoas que já tiveram dengue anteriormente. Em suma, seguir o plano terapêutico, manter boa hidratação e retornar às consultas de reavaliação fazem parte do cuidado integral com o paciente.

  1. Identificar precocemente os sintomas da dengue.
  2. Buscar avaliação em unidade de saúde diante de suspeita.
  3. Seguir orientações médicas sobre hidratação e repouso.
  4. Evitar medicamentos contraindicados para a doença.
  5. Retornar ao serviço de saúde se surgirem sinais de alarme.

Prevenção ainda é a principal forma de proteção?

Mesmo com avanços em estudos sobre resposta imunológica e desenvolvimento de vacinas, a prevenção dos sintomas da dengue continua fortemente ligada ao controle do mosquito transmissor. A eliminação de criadouros, como recipientes com água parada, caixas-d’água destampadas e lixo acumulado, permanece como medida central. A orientação vale para domicílios, ambientes de trabalho e espaços públicos, já que o mosquito se adapta facilmente a áreas urbanas. Portanto, ações simples do dia a dia, como tampar baldes, limpar calhas e descartar corretamente pneus e garrafas, desempenham papel decisivo na redução da transmissão.

Medidas individuais, como uso de repelentes, telas em janelas e roupas que cubram maior parte do corpo em locais de alta infestação, também contribuem para reduzir a exposição. Em paralelo, campanhas de vacinação e monitoramento de surtos ajudam a diminuir o impacto da doença. Entretanto, a vacina ainda não substitui o controle do mosquito, pois não alcança toda a população nem oferece proteção absoluta. Ao compreender melhor como surgem e evoluem os sintomas da dengue, profissionais de saúde e pesquisadores conseguem aperfeiçoar estratégias de diagnóstico, tratamento e prevenção, o que tende a beneficiar toda a população ao longo dos próximos anos. Em suma, a combinação entre prevenção ambiental, proteção individual, imunização e informação de qualidade representa o caminho mais sólido para enfrentar a dengue.

FAQ sobre dengue e sintomas

Quem teve dengue uma vez pode ter novamente?
Sim, a pessoa pode ter dengue mais de uma vez, porque existem diferentes sorotipos do vírus (DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4). Então, uma infecção anterior não garante proteção total contra os outros tipos. Pelo contrário, a reinfecção por sorotipo diferente pode aumentar o risco de formas graves, motivo pelo qual o acompanhamento médico se torna ainda mais importante.

Quanto tempo a fadiga pós-dengue costuma durar?
O cansaço intenso pode permanecer por algumas semanas após o fim da fase febril. Em suma, o organismo leva um tempo para se recuperar completamente da inflamação causada pelo vírus. Portanto, o ideal envolve retomar as atividades físicas e profissionais de forma gradual, com alimentação equilibrada, hidratação adequada e sono regular.

Dengue sempre causa febre alta?
Não. Embora a febre alta apareça de forma muito frequente, alguns pacientes apresentam febre mais baixa ou até quadros sem febre evidente. Entretanto, outros sintomas, como dor no corpo, mal-estar e manchas na pele, podem sugerir dengue. Então, diante de suspeita e contexto de surto, a avaliação médica continua indispensável, mesmo sem febre intensa.

Gestantes com dengue correm mais riscos?
Gestantes compõem um grupo de maior atenção, porque a dengue pode agravar problemas como desidratação, alteração da pressão arterial e, em casos graves, afetar o bem-estar do feto. Portanto, a grávida com sinais de dengue deve procurar serviço de saúde com rapidez para monitorar a própria condição e a do bebê, seguindo rigorosamente todas as orientações recebidas.

Dengue pode deixar sequelas permanentes?
Na maior parte dos casos, o paciente se recupera totalmente, sem sequelas duradouras. Entretanto, em formas graves com choque ou comprometimento de órgãos (como fígado, coração ou sistema nervoso), podem ocorrer danos mais prolongados. Então, pessoas que passaram por dengue grave devem manter acompanhamento médico após a alta hospitalar para avaliar possíveis consequências e receber orientações personalizadas.

Tags: assintomáticodenguesaúdesem sintomassintomas
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