Correio Braziliense - Aqui
Sem resultado
Veja todos os resultados
Correio Braziliense - Aqui
Sem resultado
Veja todos os resultados
Correio Braziliense - Aqui
Sem resultado
Veja todos os resultados
Início Saúde

Os riscos do bronzeamento artificial e como modifica o DNA da pele

Por Lucas
19/12/2025
Em Saúde
Os riscos do bronzeamento artificial e como modifica o DNA da pele

Créditos: depositphotos.com / rclassenlayouts

EnviarCompartilharCompartilharEnviar

O uso de câmaras de bronzeamento artificial, embora proibido no Brasil desde 2009, continua sendo assunto de interesse em saúde pública por causa dos efeitos a longo prazo na pele. Estudos recentes, como o conduzido pela Universidade Northwestern Medicine, nos Estados Unidos, reforçam que a exposição à radiação ultravioleta concentrada desses equipamentos está diretamente ligada ao aumento do risco de câncer de pele, em especial o melanoma. Ao mesmo tempo, o tema reacende o debate sobre a busca pelo bronzeado “rápido” e os custos dessa prática para a saúde. Portanto, entender o impacto do bronzeamento artificial se torna fundamental para quem se preocupa com bem-estar e prevenção de doenças.

De forma geral, as camas de bronzeamento foram durante anos tratadas como uma alternativa controlada ao sol. A indústria defendia que a dose de radiação seria semelhante à recebida em uma praia, por exemplo. Entretanto, pesquisas atuais mostram que não se trata apenas de intensidade, mas também do tipo de radiação, do padrão de exposição e do efeito cumulativo sobre o DNA das células da pele. Em suma, esses fatores se combinam e potencializam danos. Isso coloca o risco de câmaras de bronzeamento artificial em outro patamar de preocupação para dermatologistas e órgãos reguladores, que então passaram a adotar uma postura cada vez mais restritiva em relação a esses aparelhos.

Leia Também

Entenda por que a árvore da azeitona recebe o nome de oliveira

Entenda por que a árvore da azeitona recebe o nome de oliveira

19/12/2025
Estas são as 3 cores mais usadas por pessoas inteligentes, diz psicóloga

Estas são as 3 cores mais usadas por pessoas inteligentes, diz psicóloga

19/12/2025
Sonhar com fogo: significados fortes e o que eles revelam

Sonhar com fogo: significados fortes e o que eles revelam

19/12/2025

Como o panetone virou símbolo do Natal? A origem surpreende

19/12/2025

Qual é o verdadeiro risco das câmaras de bronzeamento artificial?

A palavra-chave central para entender o problema é bronzeamento artificial. O estudo publicado em 2024 na revista Science Advances demonstrou que a radiação das câmaras provoca danos diretos ao DNA em praticamente toda a superfície cutânea exposta. Portanto, a pele não sofre apenas um escurecimento temporário, mas acumula lesões celulares. A pesquisa observou que pessoas com histórico de uso desses equipamentos tinham quase três vezes mais chances de desenvolver melanoma em comparação com quem nunca utilizou esse tipo de serviço. Então, o risco não é apenas teórico, mas se traduz em mais casos de câncer de pele na prática clínica.

Os cientistas analisaram prontuários de milhares de mulheres, comparando usuárias de camas de bronzeamento a um grupo sem exposição a esses dispositivos. Entre as adeptas, o melanoma apareceu com maior frequência, inclusive em áreas normalmente cobertas do corpo, como região lombar e nádegas. Em suma, o corpo inteiro sente o impacto da radiação concentrada, mesmo em regiões que raramente recebem sol direto. Esse dado reforça que a origem do tumor, nesses casos, está intimamente ligada ao uso de câmaras de bronzeamento e não apenas à exposição solar diária. O levantamento mostrou ainda que, nas usuárias, quase toda a pele apresentava mutações associadas à radiação, e não apenas zonas pontuais. Portanto, o risco de bronzeamento artificial se espalha de forma difusa por toda a pele exposta.

Além disso, outros estudos internacionais apontam que sessões repetidas de bronzeamento artificial, principalmente na adolescência e no início da vida adulta, elevam o risco de melanoma de forma ainda mais acentuada. Então, quanto mais cedo a pessoa começa e quanto mais frequente o uso, maior tende a ser a probabilidade de desenvolver câncer de pele no futuro. Em suma, tratar o bronzeado artificial como algo inofensivo ou “controlado” ignora uma grande quantidade de evidências científicas acumuladas nos últimos anos.

Como o bronzeamento artificial altera o DNA da pele?

O mecanismo por trás o risco do bronzeamento artificial passa pela ação da radiação ultravioleta sobre os melanócitos, células responsáveis pela produção de pigmento. Na segunda etapa da pesquisa da Northwestern, foram sequenciados individualmente 182 melanócitos de pacientes com longo histórico de câmaras de bronzeamento e de pessoas sem esse hábito. As células das usuárias apresentaram quase o dobro de mutações e maior proporção de alterações típicas de melanoma. Portanto, a exposição em cabines de bronzeamento afeta diretamente o material genético dessas células, o que então aumenta consideravelmente a chance de transformação maligna.

Essas mudanças genéticas funcionam como “marcas” deixadas pela radiação. Elas incluem quebras e rearranjos no DNA que podem interferir em genes ligados ao controle do crescimento celular. Em suma, o sistema de defesa natural que controla a multiplicação das células começa a falhar. Quando acumuladas ao longo do tempo, essas mutações aumentam a probabilidade de que uma célula se transforme em maligna. Importante destacar que o estudo encontrou danos mesmo em áreas aparentemente normais, sem pintas ou lesões visíveis, indicando que a pele pode carregar alterações pré-cancerosas muitos anos antes de qualquer sinal externo. Portanto, quem usou bronzeamento artificial não deve se guiar apenas pela aparência “normal” da pele.

  • Mutações precursoras: alterações que ainda não são câncer, mas elevam o risco de transformação futura, especialmente quando a pessoa continua se expondo à radiação UV sem proteção adequada.
  • Distribuição ampla: danos espalhados por grande parte da pele exposta à câmara de bronzeamento, então não se limitando às áreas onde costumam surgir pintas mais visíveis.
  • Assinatura da radiação UV: padrão de mutação típico de exposição intensa a raios ultravioleta, que permite aos cientistas diferenciar danos causados pelo sol daqueles decorrentes de aparelhos de bronzeamento.

Entretanto, vale lembrar que o dano genético não se restringe apenas ao risco de melanoma. Em suma, o bronzeamento artificial também se relaciona ao aumento de outros tipos de câncer de pele, como o carcinoma basocelular e o carcinoma espinocelular, além de acelerar o envelhecimento cutâneo, provocar manchas, ressecamento e perda de elasticidade. Portanto, quem busca apenas uma melhora estética imediata acaba assumindo um pacote de consequências que se manifesta, muitas vezes, décadas depois.

Por que o bronzeamento artificial é proibido no Brasil desde 2009?

No Brasil, a proibição do uso estético de câmaras de bronzeamento pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em 2009, foi baseada em evidências científicas que já apontavam maior risco de câncer de pele. Desde então, novos estudos, como o da Northwestern, apenas reforçaram essa decisão ao detalhar a base molecular do problema. Em suma, o que já se suspeitava clinicamente passou a contar com forte comprovação em nível de DNA. A legislação brasileira impede que estabelecimentos ofereçam o serviço para fins cosméticos, justamente para reduzir a exposição da população à radiação artificial concentrada.

A medida acompanha recomendações de entidades internacionais de saúde, que classificam as camas de bronzeamento como agentes carcinogênicos. Portanto, o Brasil se alinha a um movimento global de maior rigor em relação a esses dispositivos. A preocupação é maior entre adolescentes e jovens adultos, faixa etária em que a busca por bronzeado rápido costuma ser mais intensa. A exposição precoce aumenta a carga total de radiação recebida ao longo da vida, um dos fatores mais associados ao surgimento de melanoma em idade adulta. Em suma, controlar o acesso hoje significa prevenir diagnósticos graves no futuro.

  1. Redução da oferta comercial de bronzeamento artificial estético, diminuindo a facilidade de acesso a um serviço considerado de alto risco.
  2. Desestímulo ao uso por parte de adolescentes e jovens, que então passam a receber mais informações sobre os perigos reais dessa prática.
  3. Fortalecimento de campanhas de prevenção ao câncer de pele, incluindo orientações sobre exposição solar segura e alternativas mais saudáveis ao bronzeado artificial.

Entretanto, apesar da proibição, ainda surgem tentativas de burlar as normas, inclusive com ofertas clandestinas em ambientes não fiscalizados. Portanto, a informação confiável ao consumidor se torna essencial para que a própria população recuse esse tipo de serviço e denuncie irregularidades, protegendo não apenas a saúde individual, mas também a saúde coletiva.

Quais sinais precisam de atenção e como prevenir o câncer de pele?

Mesmo com a proibição no país, há pessoas que usaram camas de bronzeamento antes de 2009 ou em viagens ao exterior. Para esse grupo, a orientação dos especialistas é redobrar a vigilância da pele. Lesões novas, pintas que mudam de forma, cor ou tamanho, ou feridas que não cicatrizam merecem avaliação dermatológica. Então, qualquer alteração suspeita deve motivar consulta precoce. O acompanhamento é importante porque o melanoma tem maior potencial de se espalhar para outros órgãos, especialmente quando não é identificado nos estágios iniciais.

Em termos de prevenção, os cuidados gerais contra o câncer de pele permanecem válidos para toda a população. A combinação de proteção solar adequada com filtro, roupas, chapéus, óculos com proteção UV e preferência por horários de menor incidência de radiação ajuda a reduzir o impacto do sol ao longo da vida. Portanto, a rotina diária, com escolhas simples, influencia diretamente o risco de desenvolver câncer de pele. Paralelamente, o esclarecimento sobre o risco das câmaras de bronzeamento artificial contribui para que a busca pelo bronzeado não se sobreponha à preservação da saúde da pele. Em suma, informação, proteção e vigilância formam o tripé essencial para manter a pele saudável ao longo dos anos.

Então, ao considerar o bronzeamento, vale repensar prioridades: um tom de pele mais escuro por algumas semanas não compensa a possibilidade de câncer, cicatrizes de cirurgias, tratamentos prolongados e impacto na qualidade de vida. Portanto, a melhor escolha estética, no fim das contas, é preservar a integridade da pele e investir em cuidados que realmente promovam saúde.

FAQ sobre bronzeamento artificial e câncer de pele

1. Cremes e autobronzeadores também aumentam o risco de câncer de pele?
Não. Autobronzeadores em forma de cremes, loções ou sprays não usam radiação ultravioleta. Portanto, eles tingem a camada superficial da pele por reação química, sem danificar o DNA das células. Em suma, quando usados conforme orientação do fabricante, representam uma alternativa muito mais segura ao bronzeamento artificial com radiação UV.

2. Usar cama de bronzeamento “de vez em quando” ainda faz mal?
Sim. Mesmo exposições eventuais somam radiação ao longo do tempo. Então, cada sessão adiciona novas mutações ao DNA da pele. Estudos mostram aumento de risco de melanoma mesmo em pessoas que usaram camas de bronzeamento por períodos relativamente curtos. Portanto, não existe nível de uso considerado totalmente seguro para fins estéticos.

3. Pessoas de pele negra também correm risco com bronzeamento artificial?
Correm, embora o risco relativo seja menor que em pessoas de pele clara. Em suma, a melanina confere alguma proteção natural, mas não bloqueia toda a radiação UV. Portanto, câmaras de bronzeamento podem causar mutações, envelhecimento precoce e câncer de pele em qualquer tom de pele. Então, a recomendação de evitar bronzeamento artificial vale para todos.

4. Como posso substituir o bronzeamento artificial com segurança?
Você pode optar por autobronzeadores tópicos, maquiagem corporal, roupas com cores que valorizem o tom natural da pele e, sobretudo, cuidados diários com hidratação e fotoproteção. Portanto, em vez de danificar a pele em busca de cor, vale investir em textura, luminosidade e saúde geral, que em suma trazem um resultado estético mais duradouro e seguro.

5. Quem já usou câmaras de bronzeamento precisa fazer exames específicos?
A recomendação principal consiste em consultas periódicas ao dermatologista para exame clínico completo da pele. Então, o médico avalia pintas, manchas e lesões suspeitas com ajuda de dermatoscopia e, quando necessário, solicita biópsias ou outros exames. Em suma, não há um único teste que “apareça” todo o dano passado, mas o acompanhamento regular aumenta muito as chances de detectar alterações em estágio inicial.

Tags: bronzeamento artificialcancer de peleCuriosidadesDNAmaleficiosPeleRiscos
EnviarCompartilhar30Tweet19Compartilhar

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Os riscos do bronzeamento artificial e como modifica o DNA da pele

Os riscos do bronzeamento artificial e como modifica o DNA da pele

19/12/2025
Saiba como a luz natural do escritório pode controlar a glicemia

Saiba como a luz natural do escritório pode controlar a glicemia

19/12/2025
Após 2 anos ouvindo zumbidos, homem descobre tumor cerebral

Após 2 anos ouvindo zumbidos, homem descobre tumor cerebral

19/12/2025
Entenda por que a árvore da azeitona recebe o nome de oliveira

Entenda por que a árvore da azeitona recebe o nome de oliveira

19/12/2025
Estas são as 3 cores mais usadas por pessoas inteligentes, diz psicóloga

Estas são as 3 cores mais usadas por pessoas inteligentes, diz psicóloga

19/12/2025
Plantas e energia: o Feng Shui explica a harmonia no lar

Plantas e energia: o Feng Shui explica a harmonia no lar

19/12/2025
  • Sample Page
Sem resultado
Veja todos os resultados