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Estes alimentos são uma ‘bomba’ para quem tem pressão alta; veja

Por Lucas
22/12/2025
Em Saúde
Estes alimentos são uma 'bomba' para quem tem pressão alta; veja

Créditos: depositphotos.com / tsalko

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A hipertensão arterial, conhecida popularmente como pressão alta, é um problema de saúde que afeta milhões de brasileiros e exige atenção constante. Mesmo em casos assintomáticos, a doença pode estar avançando de forma silenciosa e prejudicando o funcionamento do coração, dos vasos sanguíneos e de outros órgãos. Nesse cenário, a alimentação tem papel central no controle da pressão, tanto na prevenção quanto no tratamento. Portanto, entender o impacto dos alimentos no organismo se torna essencial para quem busca mais qualidade de vida.

Mais do que apenas reduzir o sal do saleiro, controlar a pressão alta significa repensar o que entra no prato diariamente. Muitos produtos industrializados concentram sódio, gorduras e aditivos que favorecem o aumento da pressão arterial. Em suma, quanto mais um alimento passa por processos industriais, maior tende a ser a quantidade de ingredientes que podem prejudicar o equilíbrio do sistema cardiovascular. Por isso, entender quais são os piores alimentos para quem tem hipertensão e como substituí-los no dia a dia é uma das estratégias mais eficazes para reduzir riscos de doenças cardiovasculares e acidente vascular cerebral (AVC).

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Hipertensão: o que é e por que a alimentação interfere tanto?

A hipertensão arterial ocorre quando a pressão do sangue contra as paredes das artérias se mantém elevada por longos períodos. Esse quadro força o sistema cardiovascular a trabalhar de forma mais intensa, o que pode levar a danos em vasos sanguíneos, coração, rins e cérebro. Entre os fatores que contribuem para esse aumento estão o excesso de sódio, o consumo frequente de alimentos gordurosos, o sedentarismo, a obesidade e o uso de álcool em excesso. Então, quando a rotina combina vários desses fatores, o risco de desenvolver ou piorar a pressão alta cresce significativamente.

Na alimentação, o principal vilão costuma ser o sódio, presente no sal de cozinha e também em diversos produtos industrializados. Esse mineral estimula a retenção de líquidos, aumentando o volume de sangue circulante e, consequentemente, a pressão dentro das artérias. Entretanto, o problema não se limita apenas ao sal visível no prato: molhos prontos, caldos em cubo, temperos industrializados e snacks salgados somam uma grande quantidade de sódio quase sem que a pessoa perceba. Além do sódio, gorduras saturadas e gorduras trans favorecem o acúmulo de placas nas artérias, o que dificulta a passagem do sangue e pode agravar quadros de pressão alta. Portanto, uma alimentação rica em gorduras ruins e sódio aterroriza literalmente a saúde vascular.

Quais são os piores alimentos para quem tem hipertensão?

Entre os principais alimentos que dificultam o controle da pressão arterial estão aqueles com alta concentração de sal, gorduras e aditivos químicos. Alguns grupos merecem atenção especial por fazerem parte da rotina de grande parte da população e, muitas vezes, passarem despercebidos como fontes relevantes de sódio. Em suma, quanto mais prático e pronto para consumo o alimento parece, maior a chance de ele conter níveis elevados de sódio e gordura.

  • Embutidos e carnes processadas: presunto, salame, mortadela, linguiça, salsicha e bacon costumam ser ricos em sódio, conservantes e gorduras saturadas. O consumo frequente sobrecarrega o sistema cardiovascular e favorece o aumento da pressão. Além disso, esses produtos geralmente entram em lanches rápidos, cafés da manhã e petiscos, o que torna fácil ultrapassar o limite diário de sódio. Portanto, substituições por carnes frescas, frango desfiado, ovos cozidos e patês caseiros com pouco sal acabam trazendo benefícios expressivos.
  • Comidas congeladas prontas: lasanhas, pizzas congeladas, nuggets e pratos prontos geralmente combinam muito sal, gordura e aditivos, o que cria um cenário pouco favorável para quem precisa manter a pressão sob controle. Em suma, a praticidade dessas opções cobra um preço alto para a saúde. Então, sempre que possível, vale preparar versões caseiras, congelar porções e temperar com ervas naturais, reduzindo bastante o teor de sódio.
  • Enlatados e conservas: milho, ervilha, palmito, azeitona e atum em lata, entre outros, costumam ficar mergulhados em soluções salgadas para aumentar o tempo de prateleira. Isso gera um conteúdo de sódio bem maior em comparação às versões frescas. Entretanto, para quem utiliza esses produtos, uma estratégia simples ajuda: escorrer o líquido e enxaguar em água corrente reduz parte do excesso de sal. Ainda assim, priorizar versões frescas ou congeladas sem sal continua sendo a melhor escolha no dia a dia.
  • Frituras e fast-food: batata frita, hambúrgueres, salgadinhos de pacote e lanches de redes rápidas combinam gordura, sal e, muitas vezes, carboidratos refinados, o que contribui para ganho de peso, piora da circulação e pressão elevada. Portanto, quando o consumo desses alimentos acontece com frequência, o metabolismo sofre, a inflamação no organismo aumenta e a saúde do coração se enfraquece. Então, alternativas como assar em vez de fritar, montar sanduíches em casa e priorizar legumes e saladas tornam o cardápio mais amigável para a pressão arterial.
  • Doces e ultraprocessados: biscoitos recheados, bolos prontos, sobremesas industrializadas e snacks doces misturam açúcar, gordura e, em muitos casos, sódio. Esse conjunto pode levar ao aumento de peso, resistência à insulina e maior risco cardiovascular. Em suma, o excesso de açúcar não afeta apenas a glicemia, mas também favorece inflamação, desequilíbrio hormonal e aumento da pressão. Portanto, optar por frutas in natura, preparações caseiras com menos açúcar e versões integrais ajuda a reduzir esse impacto.
  • Refrigerantes e bebidas adoçadas: além do açúcar em excesso, algumas versões contêm sódio na composição, o que soma mais um fator de risco para o aumento da pressão arterial ao longo do tempo. Então, o consumo regular de refrigerantes, sucos de caixinha, chás adoçados prontos e energéticos cria um ambiente desfavorável para o controle da hipertensão. Portanto, a troca por água, chás sem açúcar, café sem açúcar ou água aromatizada com frutas e ervas se mostra uma estratégia simples e muito eficaz.

Esses produtos, frequentemente classificados como ultraprocessados, costumam ter rótulos extensos, com muitos ingredientes que não fazem parte da culinária caseira. O consumo diário desse tipo de alimento torna mais difícil respeitar a recomendação de cerca de 2 gramas de sódio por dia, valor que corresponde a aproximadamente 5 gramas de sal. Em suma, quanto mais a alimentação se afasta do preparo caseiro, mais desafiador fica manter a pressão arterial sob controle. Portanto, reduzir gradativamente os ultraprocessados já representa um passo decisivo rumo a um estilo de vida mais saudável.

Como adaptar a alimentação para controlar a pressão alta?

Para quem convive com hipertensão ou tem histórico familiar da doença, ajustar a dieta passa por reduzir os alimentos industrializados e valorizar preparações simples, com ingredientes in natura ou minimamente processados. O preparo em casa permite controlar melhor a quantidade de sal, gordura e açúcar usada nas receitas. Em suma, cozinhar mais e comprar alimentos frescos transforma-se em uma ferramenta poderosa de prevenção. Então, mesmo pequenas mudanças semanais já produzem benefícios graduais, principalmente quando acompanhadas de acompanhamento profissional.

Algumas estratégias práticas podem ajudar no dia a dia:

  1. Priorizar alimentos frescos: frutas, legumes, verduras, grãos integrais, feijões e carnes frescas costumam ter menos sódio e mais nutrientes importantes para o equilíbrio do organismo. Portanto, montar o prato com metade de vegetais, uma porção de proteína magra e outra de carboidrato integral, como arroz integral ou batata doce, contribui diretamente para o controle da pressão. Em suma, quanto mais colorido o prato, maior a oferta de vitaminas, minerais e fibras.
  2. Usar temperos naturais: alho, cebola, ervas frescas ou secas, pimenta-do-reino, limão e outras especiarias ajudam a realçar o sabor dos pratos sem necessidade de aumentar o sal. Então, investir em combinações de ervas, como manjericão, orégano, alecrim, salsa, cebolinha e cúrcuma, torna as receitas mais aromáticas e saudáveis. Portanto, o paladar se adapta gradualmente e, com o tempo, a necessidade de sal diminui de forma natural.
  3. Ler os rótulos: observar a quantidade de sódio por porção e comparar marcas auxilia na escolha de opções com menor teor de sal. Em suma, produtos semelhantes podem apresentar diferenças enormes de sódio e gordura. Então, dar preferência aos itens com lista de ingredientes mais curta e com menos aditivos ajuda a manter uma alimentação mais equilibrada. Portanto, a leitura atenta do rótulo funciona como uma aliada diária na prevenção da hipertensão.
  4. Reduzir o saleiro à mesa: evitar acrescentar sal pronto no prato é uma forma simples de diminuir a ingestão diária sem grandes mudanças na rotina. Em suma, retirar o saleiro da mesa e provar o alimento antes de pensar em colocar sal já reduz o consumo de forma significativa. Então, usar limão, ervas e azeite de oliva em pequena quantidade para realçar o sabor vira um hábito mais saudável e saboroso.
  5. Substituir bebidas açucaradas: água, chás sem açúcar e água aromatizada com frutas e ervas costumam ser alternativas mais adequadas para quem busca controlar a pressão. Portanto, criar o hábito de andar com uma garrafa de água e fazer infusões com hortelã, rodelas de laranja, limão ou gengibre ajuda a aumentar a hidratação e a reduzir o consumo de bebidas prejudiciais. Em suma, essa simples troca contribui para o melhor funcionamento dos rins, auxilia na regulação da pressão e favorece o bem-estar geral.

Outra orientação importante é manter acompanhamento regular com profissionais de saúde, como médicos e nutricionistas, para avaliar a pressão arterial, ajustar o plano alimentar e, quando necessário, o uso de medicamentos. Em conjunto com a alimentação, a prática de atividade física, a cessação do tabagismo e a moderação no consumo de álcool costumam formar um conjunto de medidas que auxilia no controle da hipertensão e na proteção do coração a longo prazo. Portanto, quando a pessoa combina mudanças na dieta com movimento diário, sono adequado e acompanhamento profissional, os resultados aparecem de forma mais consistente e duradoura. Em suma, o cuidado com a hipertensão exige constância, mas traz retorno em mais disposição, prevenção de complicações e melhor qualidade de vida.

FAQ – Perguntas frequentes sobre pressão alta e alimentação

1. Quem tem pressão alta pode usar sal light?
O sal light reduz parte do sódio ao misturar cloreto de potássio, entretanto ele ainda contém sódio e deve ser usado com moderação. Além disso, pessoas com problemas renais ou uso de certos medicamentos precisam de avaliação médica antes de utilizá-lo. Em suma, não é uma “liberação” para usar mais sal, e sim um recurso pontual dentro de uma dieta já com pouco sódio.

2. Café aumenta a pressão arterial?
O café pode elevar a pressão de forma temporária em algumas pessoas, especialmente em quem é sensível à cafeína ou consome grandes quantidades. Portanto, quem tem hipertensão deve observar como o organismo reage e, se necessário, reduzir a quantidade ou optar por versões com menos cafeína, sempre conversando com o médico.

3. Quais frutas ajudam no controle da hipertensão?
Banana, abacate, laranja, melão, kiwi e outras frutas ricas em potássio auxiliam no equilíbrio de sódio no organismo. Então, o consumo diário de frutas variadas, aliado a legumes e verduras, contribui para a saúde dos vasos sanguíneos e ajuda no controle da pressão.

4. É necessário cortar totalmente o sal da alimentação?
Na maioria dos casos, não é preciso eliminar completamente o sal, e sim reduzir para valores próximos ao recomendado. Portanto, a orientação foca em diminuir o sal de preparo, evitar ultraprocessados, usar temperos naturais e ajustar o paladar gradualmente. Em suma, equilíbrio e constância fazem mais diferença do que medidas extremas.

5. Álcool interfere no tratamento da hipertensão?
Sim. O consumo de álcool, principalmente em excesso, eleva a pressão arterial, interfere no efeito de alguns medicamentos e aumenta o risco cardiovascular. Então, quem tem hipertensão deve moderar fortemente ou suspender o consumo de bebidas alcoólicas, conforme orientação médica.

Tags: alimentosalimentos proibidoshipertensãopressão alta
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