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Saúde intima: mulheres ficam expostas a doenças no verão; entenda

Por Larissa
25/12/2025
Em Bem-estar
Saúde intima: mulheres ficam expostas a doenças no verão; entenda

Créditos: depositphotos.com / HayDmitriy

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No verão, o aumento do calor, da umidade e o uso prolongado de roupas molhadas ou apertadas criam um ambiente favorável para o desequilíbrio da flora vaginal. Isso eleva a ocorrência de candidíase, vaginose bacteriana e infecções urinárias, especialmente em quem fica muitas horas com biquíni ou peças sintéticas. Por isso, entender como o calor afeta a saúde íntima e adotar cuidados específicos na estação é essencial para prevenir incômodos e manter o bem-estar.

Embora esses problemas sejam frequentes, muitas mulheres ainda associam as infecções apenas à falta de higiene, o que não corresponde à realidade. Na prática, o calor excessivo, o abafamento causado por tecidos sintéticos, o uso prolongado de absorventes e até alguns produtos de higiene íntima podem interferir no equilíbrio natural da microbiota vaginal.

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Saúde íntima no verão: por que o calor favorece a candidíase e outras infecções?

Em dias quentes, a combinação de suor, roupas molhadas e pouca ventilação aumenta a umidade da região genital. A maior parte dos microrganismos associados à candidíase vaginal, à vaginose bacteriana e a infecções urinárias se desenvolve melhor em ambientes quentes, úmidos e pouco ventilados. Além disso, a fricção de roupas justas pode causar pequenas irritações na pele, facilitando ainda mais o surgimento de desconfortos. Portanto, cada escolha de roupa e cada hábito diário pode, na prática, favorecer ou dificultar o aparecimento dessas infecções.

Do ponto de vista ginecológico, a microbiota vaginal saudável é composta, em grande parte, por lactobacilos, bactérias benéficas que ajudam a manter o pH ácido e funcionam como defesa natural. Quando esse equilíbrio se prejudica por calor, umidade prolongada, uso de duchas internas ou sabonetes agressivos, abre-se espaço para o crescimento de fungos como a Candida e bactérias associadas à vaginose. Em muitos casos, episódios recorrentes se relacionam não apenas ao clima, mas também a hábitos cotidianos que podem ser modificados. Em suma, ao ajustar esses hábitos, a mulher fortalece sua saúde íntima no verão e ao longo de todo o ano.

Quais cuidados básicos protegem a saúde íntima no verão?

A escolha das roupas é um dos pontos principais. Tecidos de algodão, mais leves e respiráveis, favorecem a circulação de ar e ajudam a diminuir a umidade. Já peças muito apertadas, como calças jeans justas ou roupas íntimas de material sintético, retêm calor e suor, o que aumenta o abafamento da região genital.

Especialistas também chamam atenção para o tempo de permanência com biquíni ou maiô molhado. Após sair do mar ou da piscina, é recomendado trocar por uma peça seca assim que possível. O mesmo vale para roupas usadas durante exercícios físicos: ficar longos períodos com roupas encharcadas de suor cria um ambiente propício à proliferação de fungos e bactérias. Em casa, dormir sem calcinha pode ser uma estratégia simples para manter a região mais arejada durante a noite. Então, pequenas mudanças na rotina, como levar uma peça extra na bolsa de praia ou de academia, já reduzem bastante o risco de irritações e infecções.

  • Prefira tecidos naturais: algodão e fibras leves reduzem o abafamento.
  • Evite roupas íntimas apertadas: especialmente em dias de calor intenso.
  • Troque peças molhadas rapidamente:
  • Permita ventilação à noite:

Higiene íntima no calor: o que fazer e o que evitar?

A ideia de que tomar vários banhos por dia ou usar produtos muito perfumados protege mais não se confirma na prática. Banhos excessivos, com água muito quente e uso intenso de sabonete, podem remover a oleosidade natural da pele e alterar o pH da região genital. A orientação mais aceita é priorizar banhos rápidos, com água morna ou fria, evitando esfregar demais a área íntima.

O sabonete deve ser aplicado apenas na parte externa, conhecida como vulva, sem realizar duchas internas. A vagina tem um sistema de limpeza próprio, e a introdução de produtos no canal vaginal tende a desequilibrar a flora local. Buchas e esponjas também não são necessárias no dia a dia e podem causar microlesões na pele sensível. Produtos com fragrâncias fortes, corantes ou álcool próximos à região genital podem aumentar a irritação, principalmente em dias de calor. Em suma, optar por sabonetes suaves, neutros e uso mínimo já contribui bastante para manter a saúde íntima no verão em equilíbrio.

  1. Lavar a região íntima externa com água e pouco sabonete neutro.
  2. Evitar duchas internas e produtos com odor muito intenso.
  3. Preferir banhos rápidos, de cerca de 5 minutos, com água não muito quente.
  4. Secar bem a área com toalha macia, sem fricção exagerada.
  5. Trocar toalhas com frequência, principalmente em períodos de maior calor.

Quando buscar orientação profissional para problemas íntimos no verão?

Mesmo com todos os cuidados, é possível que ocorram episódios de corrimento diferente do habitual, odor mais intenso, coceira, ardência ou desconforto ao urinar. Nesses casos, a avaliação de um profissional de saúde é fundamental para identificar se há candidíase, vaginose bacteriana, infecção urinária ou outro tipo de alteração. A automedicação, principalmente com pomadas ou comprimidos sem prescrição, pode mascarar sintomas ou dificultar o diagnóstico posterior.

Em situações de infecções recorrentes, a investigação tende a ser mais detalhada, considerando não apenas o clima quente, mas também fatores como o uso de antibióticos, doenças crônicas, hábitos sexuais e métodos contraceptivos. Em muitos casos, a orientação inclui ajustes na rotina, tratamento para o(a) parceiro(a) sexual quando indicado e acompanhamento por determinado período. Assim, a saúde íntima no verão deixa de ser um desafio constante e passa a ser manejada de maneira preventiva, com informação e atenção aos sinais do próprio corpo.

FAQ – Dúvidas frequentes sobre saúde íntima no verão

1. Beber mais água ajuda na saúde íntima no verão?
Sim. Portanto, manter boa hidratação favorece o funcionamento dos rins e aumenta o volume urinário, o que ajuda a “lavar” as vias urinárias e reduz a chance de infecções urinárias, muito comuns no calor.

2. Alimentação influencia nas infecções íntimas no calor?
Influencia, sim. Em suma, excesso de açúcar e carboidratos simples pode favorecer a proliferação de fungos como a Candida. Já uma dieta equilibrada, rica em frutas, vegetais e, quando indicado pelo profissional, alimentos ou suplementos com probióticos, contribui para o equilíbrio da microbiota.

3. Depilação íntima interfere na saúde íntima no verão?
Interfere de forma indireta. Técnicas de depilação muito agressivas ou muito frequentes podem causar irritações e microferidas, que, então, favorecem ardência e coceira. Portanto, vale optar por métodos menos irritantes, respeitar intervalos entre as sessões e evitar exposição prolongada ao sol logo após a depilação.

4. Protetor solar pode ser aplicado na região íntima externa?
Na região íntima, o ideal envolve apenas roupas que protejam do sol. Protetores solares comuns, em geral, não foram formulados para a pele muito sensível da vulva. Portanto, se houver exposição (como em praias de nudismo), a recomendação precisa ser individual, com orientação médica e uso de produtos específicos, se necessário.

5. Relações sexuais no verão aumentam o risco de infecções?
O ato sexual em si não depende da estação; entretanto, calor, suor, praia e piscina podem somar fatores irritativos. Em suma, usar preservativo, higienizar a região após as relações e evitar permanecer com secreções e suor por muitas horas reduz bastante o risco de desconfortos e infecções.

Tags: bem-estarMulheressaúdesaúde íntimaverão
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