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Álcool no fim de ano: excesso pode sobrecarregar os rins

Por Larissa
26/12/2025
Em Saúde
Créditos: depositphotos.com / bizoon

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Nas festas de fim de ano, o consumo de álcool costuma aumentar e, junto com ele, cresce também a sobrecarga sobre os rins. Mesmo em pessoas sem doenças prévias, a ingestão exagerada de álcool em curto espaço de tempo pode desencadear lesão renal aguda, quadro que muitas vezes evolui de forma silenciosa. Em suma, entender como o álcool afeta o sistema urinário ajuda a evitar problemas que podem surgir logo após a comemoração ou semanas depois, preservando a saúde como um todo.

O ponto central não é apenas o hábito social de beber, e sim a quantidade de álcool ingerida em poucas horas, prática conhecida como consumo episódico excessivo. Nessa situação, diferentes mecanismos se somam: desidratação, queda de pressão, alterações musculares e sobrecarga metabólica. Portanto, profissionais de saúde reforçam a necessidade de combinar diversão com planejamento, atenção aos sinais do corpo e hidratação adequada ao longo do dia. Além disso, é importante considerar outros fatores de risco, como uso de medicamentos nefrotóxicos, história de cálculos renais e doenças como diabetes e hipertensão, que podem tornar o rim ainda mais vulnerável.

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Álcool e rins: qual é a relação principal?

Os rins atuam como um filtro que regula água, sais minerais, toxinas e outros resíduos. Quando há ingestão elevada de bebida alcoólica, esse sistema precisa trabalhar em ritmo acelerado, ao mesmo tempo em que enfrenta menos volume de sangue circulando, devido à perda de líquidos. Essa combinação pode comprometer a irrigação renal e desencadear lesão renal aguda, especialmente em pessoas com outros fatores de risco. Portanto, quem já tem doença renal crônica, mesmo em estágios iniciais, precisa de atenção redobrada e, muitas vezes, deve evitar totalmente o álcool.

Além disso, o álcool interfere em hormônios que controlam a quantidade de urina produzida, o que aumenta o risco de desidratação. Em episódios de exagero, não é raro ocorrer também queda da pressão arterial, vômitos e redução importante do volume de circulação sanguínea. Todos esses elementos somados formam um cenário desfavorável para o rim, que passa a receber menos oxigênio e nutrientes justamente quando precisa eliminar mais substâncias do organismo. Entretanto, quando a pessoa reconhece cedo os sinais de alerta e procura ajuda, muitas dessas alterações podem ser reversíveis.

Quais são os principais riscos do álcool para os rins?

Entre os efeitos mais conhecidos do consumo exagerado de álcool sobre a função renal, alguns merecem atenção especial. O primeiro é a desidratação. O álcool inibe o hormônio antidiurético, aumentando a produção de urina e acelerando a perda de água. Com menos líquido circulando, o sangue fica mais concentrado e o fluxo que chega aos rins diminui, favorecendo a chamada lesão renal aguda. Quanto maior o volume de bebida ingerida em pouco tempo, maior tende a ser esse risco.

Outro risco é a rabdomiólise, um processo de quebra das fibras musculares que pode ocorrer em situações de intoxicação alcoólica, quedas, longos períodos no chão ou imobilidade. Quando o músculo se rompe, substâncias como a mioglobina passam para a corrente sanguínea em grande quantidade. Em níveis elevados, essa proteína pode obstruir estruturas renais e causar dano importante. Em paralelo, a queda da pressão arterial, somada à perda de líquidos por vômitos ou diarreia, reduz ainda mais a perfusão dos rins, agravando o quadro. Episódios de “apagão”, em que a pessoa fica desacordada por muitas horas após beber, exigem vigilância especial, pois aumentam o risco de complicações musculares e renais.

  • Desidratação intensa e rápida perda de líquidos;
  • Diminuição do fluxo sanguíneo que chega aos rins;
  • Rabdomiólise e liberação de toxinas musculares;
  • Queda de pressão arterial e perfusão renal insuficiente;
  • Maior risco de lesão renal aguda e necessidade de atendimento de urgência.

Além desses efeitos imediatos, o uso frequente e pesado de álcool, ao longo de meses ou anos, também pode contribuir para aumento da pressão arterial, alterações no coração e no fígado. Em suma, essas doenças crônicas acabam sobrecarregando os rins de forma indireta, elevando a possibilidade de evolução para doença renal crônica, necessidade de diálise e até transplante.

Como proteger os rins do álcool nas festas de fim de ano?

A proteção dos rins passa principalmente pela moderação no consumo de álcool e por cuidados simples com hidratação e alimentação. Especialistas costumam orientar que nenhuma dose é totalmente isenta de risco, mas, para pessoas com rins saudáveis, limites diários mais baixos já reduzem consideravelmente a sobrecarga. Beber devagar, evitar “shots” sucessivos e intercalar períodos sem álcool entre os brindes são estratégias frequentemente recomendadas. Portanto, mais do que contar doses, vale planejar a noite com antecedência, definir um limite pessoal e respeitá-lo.

A quantidade de etanol é mais relevante do que o tipo de bebida. Destilados concentram maior teor alcoólico em menor volume, favorecendo intoxicação rápida quando consumidos de forma contínua. Nas confraternizações, a orientação é valorizar pausas, lanchar antes e durante a festa e evitar misturar diversas bebidas em pouco tempo. A ingestão de água em paralelo ajuda a manter o volume circulante e a diluir as substâncias que serão filtradas pelos rins. Entretanto, a água não “anula” o álcool, apenas reduz parcialmente o impacto sobre a hidratação e a circulação.

  1. Começar a festa já bem hidratado(a), bebendo água ao longo do dia;
  2. Intercalar cada dose alcoólica com um copo de água ou bebida não alcoólica;
  3. Fazer refeições leves e regulares, evitando beber de estômago vazio;
  4. Evitar “maratonas” de shots e grandes volumes em pouco tempo;
  5. Reduzir ou suspender o álcool diante de tontura, náuseas ou mal-estar.

Além dessas medidas, pessoas com histórico de pedra nos rins, hipertensão, diabetes, obesidade ou uso contínuo de anti-inflamatórios devem conversar previamente com seu médico sobre limites mais seguros. Então, com orientação individualizada, fica mais fácil ajustar o consumo e evitar episódios de crise renal durante e após as festas.

Quais sinais indicam que os rins podem estar sobrecarregados?

Os rins, em geral, apresentam poucos sinais precoces de sofrimento, o que torna a atenção aos sintomas algo fundamental. Após episódios de exagero com álcool, alguns alertas merecem avaliação médica: diminuição importante da quantidade de urina, mudança acentuada na cor ou no cheiro, inchaço em pernas, pés ou rosto e sensação de fraqueza intensa. Nesses casos, a investigação precoce pode evitar que um quadro agudo evolua para complicações mais graves. Portanto, não vale esperar “passar sozinho” quando o mal-estar se mantém por mais de 24 horas.

Outros sinais que costumam ser associados a lesão renal e rabdomiólise incluem dor muscular intensa, urina escura como “cor de chá” ou “coca-cola”, náuseas persistentes, vômitos, confusão mental, sede extrema e ressaca prolongada que não melhora com repouso e hidratação. Diante desse conjunto de sintomas, a recomendação é buscar atendimento, relatar o padrão de consumo de álcool e seguir as orientações de hidratação, exames e, se necessário, internação. Em suma, agir cedo aumenta muito as chances de recuperação total da função renal.

Nas comemorações de fim de ano, a combinação entre celebração, responsabilidade e cuidado com o próprio corpo tende a reduzir riscos para os rins e para outros órgãos. Manter o consumo alcoólico dentro de limites mais seguros, dar espaço para a água entre os brindes e respeitar os sinais do organismo são atitudes que ajudam a preservar a função renal muito além da festa. Portanto, planejar-se, conhecer seus limites e buscar informação de qualidade representam passos essenciais para um fim de ano mais saudável.

FAQ – Perguntas frequentes sobre álcool e rins

1. Quem tem pedra nos rins pode beber álcool nas festas?
Em geral, quem tem histórico de cálculos renais deve ter cautela. Algumas bebidas alcoólicas favorecem desidratação e aumento da concentração de sais na urina, o que pode facilitar novas crises. Portanto, se a pessoa optar por beber, precisa priorizar muita água, evitar exageros e, idealmente, conversar antes com o nefrologista ou urologista.

2. Existe um tipo de bebida alcoólica “menos prejudicial” para os rins?
Nenhuma bebida alcoólica é realmente neutra para os rins. Entretanto, doses moderadas de bebidas com menor teor alcoólico e consumidas lentamente causam menos impacto imediato do que grandes quantidades de destilados em pouco tempo. Em suma, o que mais pesa é a quantidade total de álcool ingerida e o padrão de consumo, não apenas o tipo de bebida.

3. Beber só nos fins de semana também pode prejudicar os rins?
Sim. O chamado “beber pesado de fim de semana” aumenta o risco de lesão renal aguda, mesmo em quem não bebe durante a semana. Portanto, grandes volumes em poucas horas sobrecarregam os rins de forma semelhante ao consumo diário em excesso, especialmente quando há desidratação, noites mal dormidas e alimentação inadequada.

4. Água de coco, bebidas esportivas ou isotônicos protegem os rins após o álcool?
Essas bebidas ajudam na reposição de líquidos e sais minerais, o que pode contribuir para melhorar o estado de hidratação. Entretanto, elas não anulam os efeitos do álcool sobre os rins e o fígado. Então, podem ser aliadas na recuperação, mas não justificam beber além do limite seguro nem substituem a avaliação médica quando há sinais de gravidade.

5. Quem já teve lesão renal aguda por álcool pode voltar a beber?
Isso depende da causa, da gravidade do episódio e da recuperação da função renal. Em muitos casos, os médicos recomendam evitar totalmente o álcool, especialmente quando existe qualquer redução residual da função dos rins. Portanto, o ideal é discutir diretamente com o nefrologista, realizar exames de acompanhamento e seguir as orientações personalizadas.

Tags: alcoolbebidas alcoólicasfim de anorinssaúde
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