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Geração dos anos 90 tem mais vantagem sobre o mundo digital; entenda

Por Larissa
31/12/2025
Em Curiosidades
Geração dos anos 90 tem mais vantagem sobre o mundo digital; entenda

Créditos: depositphotos.com / IgorVetushko

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Entre o fim dos anos 80 e o início dos anos 2000, surgiu uma geração que cresceu em meio a grandes mudanças tecnológicas, sociais e culturais. As pessoas nascidas nos anos 90 viveram a infância em um mundo predominantemente analógico e a adolescência já marcada pela internet, pelos celulares e pelas redes sociais em expansão. Esse percurso contribuiu para formar características específicas. Hoje, essas características chamam a atenção de pesquisadores da psicologia e também de áreas como educação, sociologia e mercado de trabalho. Trata-se de um grupo que conecta dois mundos e, portanto, oferece pistas importantes sobre adaptação humana em tempos de transformação acelerada.

Ao mesmo tempo em que tiveram acesso a brinquedos tradicionais, brincadeiras de rua e contato presencial intenso, os indivíduos nascidos nos anos 90 acompanharam, passo a passo, a chegada dos computadores domésticos, da banda larga e dos primeiros smartphones. Esse contraste entre dois modos de viver – o offline e o digital – ajudou a desenvolver um repertório variado de habilidades cognitivas, emocionais e sociais. Esse repertório se mostra bastante útil em um cenário contemporâneo marcado por mudanças rápidas. Entretanto, não se trata de uma geração homogênea. Diferenças regionais, econômicas e culturais influenciaram fortemente como cada pessoa vivenciou essa transição tecnológica e até que ponto teve acesso às novidades digitais.

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Por que as pessoas nascidas nos anos 90 são vistas como uma geração híbrida?

Na psicologia do desenvolvimento, esse grupo aparece com frequência como exemplo de convivência entre duas referências fortes. De um lado, a sociabilidade baseada em encontros presenciais. De outro, a comunicação mediada por telas e plataformas digitais. Ao não terem passado a infância totalmente conectada, desenvolveram recursos de entretenimento e interação sem depender de tecnologia. Entre esses recursos, destacam-se criar jogos com poucos materiais, adaptar brincadeiras à rua e lidar com o tédio sem recorrer a dispositivos eletrônicos.

Essa vivência híbrida gerou um tipo particular de flexibilidade mental. Em contextos profissionais e acadêmicos, é comum que indivíduos nascidos nos anos 90 transitem com relativa naturalidade entre processos tradicionais e ferramentas digitais. Muitos, por exemplo, conseguem preencher documentos em papel e, ao mesmo tempo, lidar com plataformas virtuais complexas no dia a dia. Esse trânsito ajuda na leitura de diferentes ambientes e na construção de estratégias variadas para enfrentar problemas. Em suma, essa geração desenvolveu, de forma prática, a capacidade de “traduzir” demandas analógicas para o universo digital, e vice-versa. Esse traço reforça a percepção de que se trata de uma geração verdadeiramente híbrida, capaz de dialogar com pessoas de idades e referências muito distintas.

Quais são as principais vantagens das pessoas nascidas nos anos 90, segundo a psicologia?

Estudos em psicologia social e evolutiva apontam que as vantagens das pessoas nascidas nos anos 90 se relacionam à forma como essa geração foi exposta às mudanças tecnológicas e culturais. Em vez de um impacto brusco, ocorreu uma transição gradual, que permitiu adaptação progressiva. A maneira como aprenderam a navegar entre diferentes contextos contribui para uma sensação maior de familiaridade diante do novo. Entre os aspectos frequentemente mencionados por especialistas, alguns pontos aparecem de forma recorrente.

  • Capacidade de adaptação ao novo: a convivência com mudanças constantes, como troca de mídias, atualização de softwares e transformação de hábitos de consumo, favoreceu a flexibilidade frente a contextos inéditos. Quando surgem novas plataformas, métodos de trabalho ou tendências culturais, muitos se sentem desafiados, mas não completamente perdidos. Em geral, conseguem aprender por tentativa e erro e buscar informações de forma autônoma.
  • Equilíbrio entre mundo digital e relações presenciais: como a socialização na infância ocorreu majoritariamente face a face, muitos mantêm valor significativo em encontros físicos, mesmo utilizando intensamente recursos online. Em suma, conseguem perceber limites mais claros entre tempo de tela e tempo de convivência, o que ajuda na busca por bem-estar mental e relações mais profundas. Em vários casos, essa habilidade facilita a criação de rotinas com pausas intencionais, como momentos sem celular em reuniões de família ou entre amigos.
  • Tolerância à frustração offline: experiências como esperar por programas de TV, filmes em locadoras ou respostas por telefone fixo exigiam paciência e lidavam com limites bem definidos. Isso contribui para a gestão da ansiedade em certas situações. Ainda que hoje usem serviços imediatos, muitos lembram que nem tudo acontece no ritmo de um clique, o que favorece certa resiliência. Essa memória de um ritmo mais lento também costuma alimentar reflexões sobre consumo, pressa e comparação constante.
  • Resolução de problemas sem depender totalmente da tecnologia: aprender a se orientar em mapas de papel, memorizar telefones importantes ou resolver dúvidas em livros impressos treinou formas alternativas de raciocínio. Diante de falhas em sistemas, quedas de internet ou imprevistos tecnológicos, tendem a buscar saídas criativas, sem paralisar completamente. Muitos combinam estratégias analógicas e digitais, o que amplia o repertório para lidar com imprevistos.
  • Habilidades socioemocionais presenciais: a necessidade de negociar brincadeiras, conflitos e acordos cara a cara ajudou na leitura de expressões, gestos e tons de voz. Em suma, isso colabora para empatia, capacidade de mediação de conflitos e entendimento mais refinado de contextos sociais no trabalho, na família e em amizades. Essa base, somada ao uso de ferramentas digitais, favorece também a comunicação em equipes híbridas, que se reúnem tanto online quanto presencialmente.

Esses elementos, somados, fazem com que a geração de nascidos nos anos 90 apareça com frequência como adaptável, versátil e preparada para ambientes de alta complexidade. Muitos não dependem exclusivamente de soluções digitais para enfrentar situações cotidianas. Entretanto, especialistas também destacam a importância de cuidar da saúde mental dessa geração. A pressão por desempenho, a comparação constante em redes sociais e a necessidade de atualização contínua podem gerar ansiedade, estresse e sensação de sobrecarga. O acesso a informação sobre autocuidado, por outro lado, abre caminho para buscar ajuda profissional e construir estratégias de proteção psíquica.

Como a tecnologia moldou a geração dos anos 90 de forma diferente?

A relação entre geração dos anos 90 e tecnologia costuma ser descrita como gradual e progressiva. Primeiro vieram os videogames simples, depois os computadores com conexão discada, seguidos por salas de bate-papo e, somente mais tarde, redes sociais e smartphones. Essa sequência permitiu aprender, etapa por etapa, a linguagem digital, sem uma imersão total desde o nascimento. Essa aprendizagem em camadas favoreceu não apenas a familiaridade técnica, mas também uma compreensão, ainda que intuitiva, de como cada ferramenta altera comportamentos e relações.

  1. Infância analógica: uso de brinquedos físicos e consumo de mídia em TV aberta, rádios e revistas. Portanto, muitas memórias afetivas se conectam a espaços como a rua, a casa de familiares, locadoras, bancas de jornal e escolas com poucos recursos digitais. Isso cria uma base emocional ligada a experiências sensoriais diretas, como cheiros, texturas e sons específicos daquele período.
  2. Pré-adolescência conectada: início do contato com computadores, jogos online básicos e pesquisa escolar em sites de busca. A curiosidade natural dessa fase encontrou na internet um novo campo de exploração, ao mesmo tempo fascinante e limitado por conexões lentas e horários específicos. Famílias precisavam negociar tempo de uso e compartilhar o mesmo equipamento, o que também estimulava regras de convivência.
  3. Adolescência nas redes: expansão de plataformas sociais, mensageiros instantâneos e compartilhamento de fotos e vídeos. Em suma, a construção da identidade passou a incluir perfis online, comunidades virtuais e experimentações públicas de gostos, opiniões e relacionamentos. Esse cenário moldou modos de expressão, de pertencimento e também novas formas de conflito, como o surgimento do cyberbullying.
  4. Vida adulta digitalizada: integração de aplicativos, trabalho remoto, serviços on-line e bancos digitais. Na fase em que decisões importantes de carreira, finanças e projetos pessoais ganham força, essa geração já lida com um ambiente completamente digitalizado. Esse contexto exige atenção a segurança, privacidade e equilíbrio entre vida pessoal e profissional, especialmente com a expansão de modelos híbridos de trabalho.

Na psicologia, esse processo se associa a uma curva de aprendizagem tecnológica que favorece o uso mais consciente das ferramentas. A exposição não ocorreu de forma tão precoce quanto a das crianças nascidas a partir de 2010, mas também não foi tardia. Essa trajetória intermediária facilita o entendimento de limites, privacidade, segurança de dados e efeitos do excesso de tela. Além disso, oferece mais repertório para pausar ou reorganizar o uso de dispositivos quando necessário. Em suma, a geração dos anos 90 tende a compreender, com mais clareza, que a tecnologia é um meio e não um fim, mesmo quando a rotina diária parece completamente mediada por telas.

De que forma essas características contam no mundo atual?

No cenário de 2025, marcado por sobrecarga de informações, aceleração digital e transformações no mercado de trabalho, as pessoas nascidas nos anos 90 costumam apresentar recursos úteis para lidar com esse ambiente. A experiência prévia com mudanças tecnológicas sucessivas colabora para aprender novas ferramentas rapidamente, requisito comum em empregos que envolvem plataformas digitais e atualizações frequentes. Empresas e organizações muitas vezes veem essa geração como um elo entre profissionais mais antigos, acostumados a processos analógicos, e jovens mais novos, totalmente digitais.

Além disso, a familiaridade com interações presenciais e virtuais facilita a construção de redes de contato variadas. Em empresas, instituições de ensino e projetos colaborativos, essa geração tende a circular bem tanto em reuniões presenciais quanto em videoconferências, chats ou fóruns on-line. Esse trânsito contribui para a manutenção de vínculos mais estáveis, algo valorizado em contextos profissionais e pessoais. Em suma, a habilidade de comunicar ideias com clareza em diferentes formatos – do e-mail formal à conversa espontânea em aplicativos – amplia as possibilidades de cooperação e de crescimento na carreira. Essa mesma habilidade também favorece iniciativas empreendedoras, projetos autorais e trabalho em rede.

Assim, a combinação entre infância analógica e adolescência digital gerou um conjunto de competências que se mostram relevantes para enfrentar desafios atuais, como o excesso de estímulos, a necessidade de atualização constante e a busca por relações sociais mais significativas em meio à conectividade permanente. Essa mesma combinação, porém, traz dilemas: administrar o tempo de tela, lidar com comparações nas redes e equilibrar ambições profissionais com bem-estar emocional. Compreender as particularidades da geração dos anos 90 ajuda empresas, famílias e a própria sociedade a criar ambientes mais saudáveis, realistas e acolhedores para esse grupo. Também contribui para que a própria geração reconheça seus limites e busque apoio quando necessário, sem ignorar os recursos que já possui.

Perguntas frequentes (FAQ) sobre a geração dos anos 90

1. Pessoas nascidas nos anos 90 são consideradas millennials?
Em geral, sim. A maior parte das classificações demográficas inclui quem nasceu nos anos 90 dentro do grupo dos millennials, embora alguns estudos se refiram especificamente a quem nasceu no fim dos anos 90 como uma “ponte” entre millennials e geração Z. Em pesquisas mais recentes, surgem até subcategorias, como “zillennials”, para descrever esse grupo intermediário.

2. Como a geração dos anos 90 lida com saúde mental?
Essa geração costuma ter mais acesso à informação sobre saúde mental, terapia e autocuidado. Por isso, fala com mais abertura sobre ansiedade, depressão e estresse. Entretanto, enfrenta forte pressão por desempenho e comparação em redes sociais, o que pode aumentar a sensação de cobrança interna. Muitos procuram psicoterapia, práticas de mindfulness e exercícios físicos regulares como formas de proteção.

3. Qual é a relação das pessoas nascidas nos anos 90 com o trabalho?
Muitos valorizam flexibilidade, propósito e possibilidade de aprendizado contínuo. Portanto, tendem a buscar carreiras que permitam desenvolvimento pessoal, alinhamento com valores e, quando possível, equilíbrio entre vida profissional e pessoal, inclusive com trabalho remoto ou híbrido. Ao mesmo tempo, precisam lidar com instabilidade econômica, mudanças constantes e, em alguns casos, com a sensação de ter de “correr atrás” para acompanhar as novidades.

4. A geração dos anos 90 é mais consumista ou mais consciente?
Ela cresceu em meio ao aumento do consumo, mas também acompanhou discussões sobre sustentabilidade, minimalismo e impacto ambiental. Em suma, convive tanto com hábitos consumistas quanto com movimentos de consumo consciente, reciclagem e responsabilidade social. Muitos tentam equilibrar desejos materiais com escolhas mais responsáveis, como priorizar produtos duráveis, apoiar pequenos produtores ou repensar compras por impulso.

5. Como essa geração se relaciona com família e amigos?
Pessoas nascidas nos anos 90 tendem a valorizar vínculos de amizade duradouros e laços familiares significativos. Utilizam muito a tecnologia para manter contato, mas também atribuem importância a encontros presenciais, viagens em grupo e momentos de convivência sem telas. Em vários casos, atuam como “ponte” dentro da família, ajudando parentes mais velhos com recursos digitais e, ao mesmo tempo, preservando tradições e rituais de convivência.

Tags: Anos 90Curiosidadesdigital
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