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Uso liberado no Brasil, restrito no exterior: entenda mais sobre esse medicamento

Por Daniel
20/09/2025
Em Saúde
A dipirona é amplamente usada no Brasil para controlar dor e febre

A dipirona é amplamente usada no Brasil para controlar dor e febre - depositphotos.com/Mentor56

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A dipirona ocupa um lugar marcante no contexto da saúde no Brasil. Os brasileiros integram esse remédio ao cotidiano quando buscam alívio rápido para febre e dor. Farmácias vendem livremente o medicamento, que está presente em lares de várias regiões do país. Além disso, muitos veem a dipirona como uma alternativa prática, principalmente devido à sua ampla disponibilidade. Desde 2022, o consumo da dipirona ultrapassou centenas de milhões de doses. Assim, a população brasileira demonstra grande aceitação desse medicamento. A história da dipirona, entretanto, envolve tanto o uso generalizado quanto a cautela com relação a possíveis efeitos adversos.

Muitas vezes, órgãos reguladores, como a Anvisa, e especialistas em farmacologia discutem a segurança da dipirona. O produto se destaca especialmente pelo nome comercial Novalgina, que atualmente pertence a um laboratório internacional em atividade no mercado brasileiro. Como não há exigência de receita médica para compra, o público facilmente acessa a dipirona. Apesar disso, profissionais recomendam orientação adequada, sobretudo em usos prolongados ou em populações consideradas mais vulneráveis.

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Consulta médica é recomendada antes do uso prolongado de dipirona – depositphotos.com/psphotography

Por que a dipirona é motivo de debate?

A maior preocupação mundial envolve o risco de agranulocitose, evento hematológico raro, mas potencialmente grave. Essa condição provoca queda expressiva nas células de defesa do sangue, deixando o indivíduo vulnerável a infecções severas. Com base em diferentes evidências, vários países ao longo das décadas optaram restringir ou proibir a venda desse medicamento. Nos anos 1970, regiões como os Estados Unidos, parte da Europa, Japão e Austrália proibiram a dipirona em seus mercados. Por outro lado, muitos países mantêm sua utilização, reforçando a importância de contexto e monitoramento.

No Brasil, estudos epidemiológicos recentes identificam incidência muito baixa de agranulocitose associada à dipirona. Esses resultados, então, justificam a permanência do produto no mercado nacional. Aqui, o contexto local valoriza os benefícios do medicamento e considera que eles superam os riscos. A Anvisa acompanha continuamente esses dados. Caso surjam novidades relevantes, o órgão pode reagir rapidamente para proteger a população.

Como funciona a dipirona no organismo?

Ainda buscamos compreender completamente o modo de ação da dipirona. Contudo, a hipótese mais aceita sugere inibição de certas substâncias envolvidas na inflamação, conhecidas como enzimas COX. Diferente de outros analgésicos, como o paracetamol e os anti-inflamatórios tradicionais, a dipirona parece agir de forma mais seletiva no sistema nervoso central. Esse detalhe explica o perfil específico do medicamento no combate à febre e à dor.

  • Alívio da dor: O medicamento atende situações que incluem cefaleias, dores pós-operatórias e cólicas intensas.
  • Controle da febre: Pessoas intolerantes a outros antitérmicos encontram na dipirona uma alternativa eficaz.
  • Risco de agranulocitose: Durante o tratamento, qualquer sintoma como febre persistente ou infecção sem causa aparente precisa de atenção.

Quais cuidados adotar ao utilizar dipirona?

Os especialistas reforçam a importância de seguir as orientações da bula e da embalagem. Nunca ultrapasse a dose e a frequência recomendadas. Se possível, opte pelo acompanhamento médico, especialmente em caso de uso frequente.

  1. Evite a automedicação prolongada; priorize avaliações regulares de profissionais de saúde.
  2. Fique atento ao surgimento de sinais como manchas na pele, cansaço excessivo e febre sem explicação.
  3. Antes de iniciar o uso, verifique a existência de alergias ou interações com outros medicamentos.
  4. Para crianças e gestantes, siga rigorosamente as recomendações das autoridades de saúde e dos médicos.

Responsabilize-se pelo uso da dipirona e consulte o farmacêutico ou médico sempre que possível. Leia a bula para conhecer possíveis efeitos colaterais ou restrições de uso. Caso surjam reações adversas, procure orientação profissional imediatamente.

Dipirona ajuda no alívio de dores de cabeça, cólicas e febre persistente – depositphotos.com/Androlia

O que considerar ao escolher um analgésico ou antitérmico?

Considere sempre características individuais, histórico de saúde e situação clínica ao selecionar o medicamento ideal. Em contextos de acesso limitado a outros fármacos ou intolerância, a dipirona ganha destaque. Ainda assim, avalie contraindicações, como imunossupressão, doenças hematológicas preexistentes ou alergias ao princípio ativo.

As estratégias de regulação variam pelo mundo devido à percepção distinta sobre riscos e benefícios. No Brasil, o perfil epidemiológico singular e o monitoramento contínuo explicam a oferta do medicamento entre as opções seguras, desde que administrado corretamente. Por fim, reforce sempre que o uso cauteloso da dipirona assegura eficácia e minimiza riscos à saúde.

Tags: analgésicoantitérmicodipironamedicamentoNovalgina
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