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Melatonina: o que não te contaram sobre o hormônio do sono

Por Larissa
28/10/2025
Em Bem-estar
Melatonina: o que não te contaram sobre o hormônio do sono

Créditos: depositphotos.com / AndrewLozovyi

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O sono desempenha um papel fundamental na manutenção da saúde física e mental, sendo regulado por diversos fatores, entre eles um hormônio de destaque: a melatonina. Essa substância é sintetizada principalmente pela glândula pineal, localizada no cérebro, e exerce influência direta no ciclo circadiano do organismo. A importância do hormônio tem despertado interesse crescente, especialmente para pessoas que enfrentam dificuldades para dormir ou buscam melhorar a qualidade do descanso noturno.

Naturalmente, a produção de melatonina aumenta à medida que a noite se aproxima, sinalizando ao corpo que é hora de desacelerar e repousar. Diversos fatores, no entanto, podem interferir nesse processo, como exposição à luz artificial, consumo de cafeína ou álcool, o próprio envelhecimento e até mesmo alguns medicamentos. A utilização de suplementos de melatonina surge, portanto, como alternativa para regular o sono e atenuar problemas como a insônia.

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Como a melatonina age no corpo?

Quando a luminosidade ambiente diminui, principalmente ao anoitecer, ocorre o estímulo para que a glândula pineal libere melatonina na corrente sanguínea. Essa ação ajuda o corpo a reconhecer o início da noite, facilitando o adormecimento. Além do impacto direto no ciclo de sono e vigília, a melatonina também exerce influência sobre funções como a regulação da pressão arterial, controle do metabolismo da glicose e equilíbrio dos hormônios do corpo.

Por atuar como um marcador biológico do início do período noturno, pessoas com níveis reduzidos desse hormônio podem encontrar mais dificuldades para adormecer. Entre os motivos que levam à baixa produção de melatonina, destacam-se o estresse, alterações de rotina, uso exagerado de dispositivos eletrônicos antes de dormir e o próprio envelhecimento natural.

Quais são os benefícios da melatonina para o sono?

O uso de suplementos à base de melatonina é frequentemente associado à melhora do sono, principalmente em casos de insônia ou distúrbios do ritmo circadiano. Estudos recentes indicam que a administração desse hormônio pode reduzir o tempo necessário para adormecer, prolongar a duração do sono e aprimorar sua qualidade. Pessoas que trabalham em turnos alternados ou enfrentam o chamado “jet lag” após viagens longas também relatam benefícios expressivos ao utilizar a substância para ajuste do relógio biológico.

  • Redução da latência do sono: A melatonina pode ajudar a diminuir o tempo de espera até o início do sono.
  • Aumento da duração do sono: Há relatos de que o suplemento contribui para noites mais longas e restauradoras.
  • Melhora na qualidade do descanso: Indivíduos com distúrbios relacionados ao sono observam melhorias consistentes com o uso adequado da substância.
  • Alívio do jet lag: Viajantes que atravessam diferentes fusos horários podem se beneficiar da melatonina para sincronizar o ciclo sono-vigília.

Além dos benefícios para o sono, algumas pesquisas indicam potencial do hormônio em situações como transtornos neurológicos, alívio de sintomas de refluxo e proteção contra radicais livres devido à sua ação antioxidante. Em suma, embora a eficácia para essas finalidades ainda seja objeto de estudos mais aprofundados, a melatonina mostra-se promissora como coadjuvante em tratamentos diversos.

Portanto, adotar a suplementação de melatonina pode ser uma solução eficaz para quem lida com problemas de sono, desde que acompanhada de orientações adequadas e da implementação de mudanças saudáveis no estilo de vida.

Quais são os riscos e efeitos colaterais do uso de melatonina?

A suplementação de melatonina é considerada segura para a maioria das pessoas, quando utilizada por períodos curtos e nas doses recomendadas. Mesmo assim, podem ocorrer efeitos colaterais leves, como sonolência excessiva durante o dia, dor de cabeça, tonturas e náusea. Vale ressaltar que a automedicação pode causar riscos desnecessários, então é fundamental ajustar a dose conforme orientação médica, pois tomar quantidades elevadas não potencializa os efeitos benéficos e pode aumentar o risco de sintomas adversos.

Deve-se ter cautela especial em situações como gravidez e lactação, já que não há evidências científicas suficientes sobre a segurança do uso de melatonina nesses períodos. Crianças e adolescentes também devem utilizar o hormônio apenas sob rigorosa orientação pediátrica. Outro ponto relevante refere-se à interação da substância com determinados medicamentos, incluindo anticoagulantes, antidepressivos, anticoncepcionais, e remédios para pressão arterial e diabetes.

  1. Consulte um profissional de saúde: Antes de iniciar o uso, procure orientação médica para avaliar a indicação e possíveis interações.
  2. Comece com doses baixas: Geralmente, recomenda-se iniciar com 0,5 a 1 mg, cerca de 30 minutos antes de dormir.
  3. Ajuste individual: O aumento da dosagem deve ser progressivo e supervisionado, buscando sempre a menor quantidade eficaz.
  4. Evite misturar com outras substâncias: Não combine melatonina com álcool ou outros remédios sem avaliação específica.

Como medida complementar, a adoção de hábitos saudáveis também contribui para otimizar os efeitos da melatonina. Manter horários regulares para dormir, evitar telas luminosas à noite e reduzir o consumo de estimulantes são práticas recomendadas para aprimorar a higiene do sono.

Quando a melatonina é indicada para tratar insônia?

A suplementação da melatonina é especialmente considerada quando existem dificuldades persistentes para iniciar o sono ou situações em que o relógio biológico está desregulado, como acontece em viagens intercontinentais ou mudanças de turno de trabalho. No tratamento da insônia, a substância pode ser parte de uma abordagem mais ampla, incluindo mudanças comportamentais e tratamentos complementares.

É importante ressaltar que, apesar da popularidade crescente, o uso indiscriminado do hormônio não está isento de riscos. Entretanto, a consulta a um profissional de saúde é essencial para avaliar individualmente cada caso, definir a dose adequada e monitorar possíveis efeitos adversos. Assim, é possível utilizar a melatonina a favor do bem-estar, potencializando seu impacto positivo no sono e na saúde geral.

Perguntas Frequentes sobre Melatonina (FAQ)

  • Qual é a melhor hora para tomar melatonina?

    Recomenda-se tomar melatonina cerca de 30 minutos antes de se deitar, pois esse período permite que o hormônio alcance níveis eficazes no organismo. No entanto, é importante alinhar o horário com o seu padrão individual de sono e a recomendação médica para otimizar resultados.
  • A melatonina causa dependência?

    Não há evidências científicas de que o uso da melatonina gere dependência física ou psicológica. Portanto, a substância pode ser utilizada de maneira segura sob supervisão adequada. Mesmo assim, o uso prolongado deve ser monitorado por um profissional.
  • Pessoas com doenças crônicas podem usar melatonina?

    Em suma, quem possui doenças crônicas, como diabetes, hipertensão ou distúrbios hormonais, deve buscar aconselhamento médico antes de utilizar a melatonina, uma vez que poderá haver interação com outros medicamentos ou efeitos específicos no organismo.
  • É possível aumentar a melatonina naturalmente?

    Sim. Adotar práticas como evitar luz forte à noite, manter um ambiente escuro no quarto, praticar exercícios físicos moderados regularmente e expor-se à luz solar durante o dia pode estimular a produção natural de melatonina, ajudando no equilíbrio do sono.
  • Quanto tempo a melatonina leva para fazer efeito?

    Normalmente, a melatonina começa a atuar entre 20 e 60 minutos após a ingestão, dependendo da sensibilidade individual e do metabolismo de cada pessoa. Portanto, é importante experimentar o melhor momento de uso e observar os efeitos em seu próprio organismo.

Tags: bem-estarmelatoninasaúdesono de qualidade
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