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Por que os furacões têm nomes e quem os escolhe? Descubra!

Por Lucas
03/11/2025
Em Clima
Créditos: depositphotos.com / Danylka

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A prática de nomear furacões tem raízes históricas que facilitam a comunicação e a organização, especialmente em situações de emergência. Antes da adoção dos nomes próprios, tempestades eram identificadas por datas, números ou localidades, o que frequentemente gerava confusão entre os profissionais e a população afetada. Assim, o uso de nomes para furacões tornou-se um instrumento fundamental para tornar as informações mais claras e diretas durante alertas e boletins meteorológicos.

Ao longo dos anos, a atribuição de nomes a esses fenômenos naturais se consolidou como um procedimento padrão internacional. A principal razão é que os nomes são fáceis de lembrar e menos sujeitos a equívocos do que longos códigos ou descrições geográficas. Além disso, utilizar nomes distintos para furacões ao longo de uma temporada ajuda a evitar que diferentes tempestades sejam confundidas, mesmo em regiões amplas e diversificadas. Portanto, nomear furacões é uma forma estratégica de garantir que informações cruciais cheguem rapidamente à população e às autoridades.

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Como funciona o processo de escolha dos nomes de furacões?

O método para selecionar os nomes dos furacões segue critérios definidos por entidades específicas, conforme a região do mundo. No Oceano Atlântico e no Caribe, por exemplo, essa responsabilidade pertence à Organização Meteorológica Mundial (OMM), uma agência especial ligada à ONU. Já em outros oceanos, como o Pacífico, também existem comitês regionais que mantêm listas padronizadas para aplicação local.

Essas listas são compostas por nomes masculinos e femininos em diferentes línguas, refletindo a diversidade cultural dos países em áreas afetadas. Cada lista pode conter dezenas de nomes e costuma ser reutilizada a cada seis anos. Em situações excepcionais, quando um furacão causa danos extremos ou resulta em muitas vítimas, o nome utilizado é retirado da lista para evitar associação com tragédias futuras e dar lugar a um novo termo. Além disso, o processo de sugestão de novos nomes costuma acolher propostas dos países membros, o que promove maior representatividade cultural nas listas.

Por que os furacões recebem nomes de pessoas?

Associar nomes pessoais aos furacões não apenas humaniza a comunicação, mas também simplifica a transmissão de informações em rádios, televisões e redes de emergência. A prática começou formalmente na década de 1950, com nomes femininos, mas desde 1979 passou a incluir nomes masculinos para garantir equilíbrio entre gêneros e atender à sensibilidade de diferentes culturas e regiões. Em suma, o uso de nomes próprios facilita a referência rápida a eventos climáticos importantes, especialmente em contextos internacionais onde diferentes idiomas coexistem.

Utilizar nomes próprios para designar furacões permite aos órgãos responsáveis direcionar alertas claros à população, contribuindo para que medidas de prevenção sejam tomadas rapidamente. Além disso, esse padrão de nomenclatura ajuda meteorologistas e agências de proteção civil a manter arquivos mais organizados e a desenvolver pesquisas detalhadas sobre o histórico de fenômenos climáticos. Portanto, a personalização dos nomes transforma a forma como a sociedade encara e responde aos desastres naturais.

Quem define os nomes dos furacões?

Em relação ao papel das instituições, a Organização Meteorológica Mundial possui grupos regionais que se reúnem periodicamente para sugerir, revisar e aprovar as listas que serão utilizadas nas temporadas seguintes. Os nomes são escolhidos levando em consideração a facilidade de pronúncia, a neutralidade cultural e o respeito às diferentes culturas das regiões onde os furacões podem ocorrer.

  • No Atlântico Norte, países como Estados Unidos, México, Cuba e outros membros de um comitê regional colaboram na indicação dos nomes.
  • Após aprovados, eles passam a integrar listas oficiais, que são divulgadas antes do início da temporada de furacões.
  • Se algum nome precisar ser substituído, uma votação é realizada e um novo nome é escolhido, normalmente sugerido pelos próprios países participantes.

Dessa forma, a escolha dos nomes dos furacões é resultado de colaboração internacional, garantindo transparência e padronização em todo o processo.

Quais critérios são usados para os nomes dos furacões?

Para assegurar que os nomes sejam adequados, algumas diretrizes são seguidas. Os nomes não podem ser muito semelhantes a outros já utilizados, para não causar confusão. São evitados nomes que possam ser ofensivos ou difíceis de pronunciar nas principais línguas da região. Além disso, há alternância cuidadosa entre nomes masculinos e femininos, e busca-se diversidade, representando diferentes culturas e nacionalidades em cada lista.

  1. Nomes curtos e fáceis de lembrar são preferidos.
  2. Evita-se nomes repetidos, que já tenham sido associados a grandes tragédias.
  3. Palavras ou nomes que possam sugerir conotações pejorativas são vetados.

Esse conjunto de regras visa garantir eficiência na comunicação e respeito à diversidade de públicos atingidos ao redor do mundo. Portanto, a construção das listas leva em conta aspectos práticos e culturais, tornando o processo mais inclusivo e representativo.

Além de contribuir para uma resposta mais rápida em situações de risco, a nomeação dos furacões tornou-se parte do trabalho cotidiano dos meteorologistas, meios de comunicação e órgãos de defesa civil. Assim, o sistema de nomes consolida-se como fundamental para a coordenação entre países e a proteção de comunidades vulneráveis diante das ameaças naturais dos ciclones tropicais.

Perguntas Frequentes (FAQ) sobre nomes de furacões

  • Os nomes de furacão podem se repetir em diferentes regiões?
    Não. Embora alguns nomes possam coincidir em diferentes regiões do mundo, os comitês regionais trabalham para evitar repetições e garantir exclusividade em cada área oceanográfica. Portanto, cada lista é única para sua respectiva região.
  • Existe algum tipo de homenagem ou critério histórico na escolha dos nomes?
    Em geral, não há intenção de homenagear pessoas específicas. Os nomes escolhidos são comuns nos países daquela região e procuram não carregar significados particulares para evitar polêmicas. Entretanto, às vezes, nomes que tenham algum valor cultural regional podem entrar nas listas.
  • Por que alguns nomes são removidos das listas?
    Quando um furacão é especialmente devastador, seu nome é retirado da lista para não provocar associações negativas em tragédias futuras e, assim, respeitar as pessoas afetadas. O processo de retirada envolve consenso dos membros do comitê regional responsável.
  • Com que frequência as listas de nomes são atualizadas?
    Normalmente, as listas são revisadas a cada seis anos. No entanto, substituições podem ocorrer antes, se algum nome for retirado devido a um desastre grave.
  • Furacões em outros idiomas recebem adaptação nos nomes?
    Não é comum adaptar a grafia ou pronúncia dos nomes para outros idiomas. Em suma, usa-se o nome oficialmente listado, mesmo em coberturas internacionais, para manter o padrão global e evitar confusão.
  • Já houve protestos ou controvérsias em relação a nomes de furacão?
    Sim, em alguns momentos houve críticas sobre a predominância de nomes femininos ou escolhas específicas consideradas culturalmente sensíveis. Desde então, há maior equilíbrio entre nomes masculinos e femininos, além de amplo diálogo entre países para evitar problemas.
  • Quantos nomes são preparados para cada temporada?
    Geralmente, cada lista traz pelo menos 21 nomes por temporada, suficientes até mesmo para temporadas atípicas com alta ocorrência de furacões. Se o número de tempestades ultrapassar esse total, uma lista alternativa é utilizada.
Tags: ClimaCuriosidadesfuracãonometempestadetempo
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