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Saiba quais sinais no sangue podem indicar risco de doenças do coração

Por Lucas
05/11/2025
Em Saúde
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A identificação precoce dos riscos de doenças cardíacas é uma preocupação constante na medicina, principalmente devido à alta incidência de infarto na população. Uma nova linha de pesquisa aponta que a combinação de exames de sangue pouco utilizados pode ser decisiva para antecipar diagnósticos e direcionar estratégias de prevenção mais eficazes contra problemas cardíacos. Esses avanços foram ressaltados por pesquisadores ao investigarem a atuação de certos biomarcadores no sangue de indivíduos aparentemente saudáveis, trazendo novas dimensões ao campo da cardiologia preventiva. Portanto, aprofundar o entendimento sobre essas novas avaliações pode significar um avanço essencial no combate às doenças cardiovasculares.

Com o uso de dados de uma das maiores bases de informações em saúde do mundo, foi possível analisar durante mais de uma década a correlação entre determinados marcadores biológicos presentes no sangue e o surgimento de complicações no coração. Os resultados reforçaram que, mesmo em pessoas sem sintomas evidentes, esses exames podem revelar alterações importantes, contribuindo para a redução dos casos de infarto e outras doenças relacionadas ao sistema cardiovascular. Em suma, essa abordagem inovadora mostra-se promissora tanto em nível individual quanto para políticas públicas de saúde.

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O que são biomarcadores e como podem indicar risco cardíaco?

Os chamados biomarcadores são substâncias presentes no sangue – como proteínas, enzimas ou moléculas específicas – que funcionam como sinais do funcionamento interno do organismo. No caso da avaliação cardíaca, eles indicam possíveis alterações em processos genéticos, inflamatórios ou no metabolismo das gorduras. Em adição, novas pesquisas também têm investigado biomarcadores relacionados ao estresse oxidativo, que pode afetar negativamente o sistema cardiovascular. Três biomarcadores têm recebidos destaque na literatura científica recente:

  • Lipoproteína(a): associada à herança genética e ao acúmulo de conteúdo gorduroso nas artérias;
  • Colesterol residual: refere-se a partículas que não são detectadas nos exames convencionais, mas podem contribuir para obstruções;
  • Proteína C reativa ultrassensível (hsCRP): serve como marcador do estado inflamatório no corpo, sendo útil para aferir o impacto de processos inflamatórios de baixo grau, comuns em distúrbios cardiovasculares.

Esses marcadores, quando avaliados em conjunto, permitem identificar riscos que eventualmente não aparecem em exames tradicionais. Assim, pessoas com alterações nesses exames podem ser orientadas a adotar intervenções específicas antes do surgimento de eventos cardiovasculares como o infarto. Além disso, estudos recentes consideram que a avaliação de múltiplos biomarcadores de maneira integrada fornece uma estratificação de risco mais precisa, o que pode levar a tratamentos personalizados.

Quais são as vantagens de adotar análises de biomarcadores na rotina clínica?

A introdução desses exames pode beneficiar especialmente homens e mulheres com histórico familiar de infarto precoce, pacientes com diabetes tipo 2, hipertensão ou mesmo obesidade. A presença de níveis elevados em um ou mais desses biomarcadores indica a necessidade de acompanhamento mais próximo e, em certos casos, a adoção de medicamentos inovadores ou mudanças no estilo de vida. Portanto, analisar esses marcadores de modo sistemático tende a aumentar a eficácia das medidas preventivas.

Além disso, indivíduos que controlam bem fatores clássicos de risco — como colesterol total e pressão arterial —, mas continuam desenvolvendo eventos cardiovasculares, podem encontrar nesses exames uma explicação adicional para sua vulnerabilidade. Isso facilita a personalização dos tratamentos, evitando tanto subtratamento quanto intervenções desnecessárias. Portanto, a identificação de riscos ocultos é uma das principais vantagens dessa abordagem mais moderna.

  1. Avaliação individualizada do risco
  2. Orientação de terapias adicionais quando necessário
  3. Monitoramento mais assertivo de pacientes com múltiplos fatores de risco

Evidentemente, essas práticas ainda estão em processo de ampliação, mas tudo indica que o futuro da medicina preventiva passará pela análise mais detalhada dos biomarcadores.

Como agir diante de alterações nesses exames de sangue?

É importante ressaltar que nem sempre será possível normalizar todos os níveis anormais desses biomarcadores, especialmente devido a fatores hereditários ligados, por exemplo, à lipoproteína(a). No entanto, há opções de tratamento específicas já disponíveis, especialmente para o controle do colesterol residual e da inflamação medida pela proteína C reativa. O acompanhamento regular com profissionais de saúde e a adesão às recomendações clínicas são fundamentais. Portanto, não basta identificar o risco, é preciso agir ativamente junto à equipe de saúde para minimizar impactos futuros.

Mudanças no padrão alimentar, prática de atividades físicas e abandono de hábitos que favorecem o surgimento de doenças, como o tabagismo, continuam indispensáveis. Esses elementos são recomendados para toda a população, mas ganham ênfase adicional quando há alterações nos exames de biomarcadores. Portanto, combinar tratamentos médicos inovadores com um estilo de vida saudável constitui a melhor estratégia preventiva.

Além disso, pesquisas indicam que a educação continuada dirigida aos pacientes desempenha um papel decisivo no controle de fatores de risco e na adesão às mudanças propostas, tornando o tratamento mais eficaz e duradouro.

Exames de biomarcadores vão se tornar padrão no diagnóstico cardíaco?

Embora haja evidências robustas sobre os benefícios da análise desses marcadores do sangue, ainda existe um processo de avaliação em curso para determinar quando e para quem eles devem ser solicitados de forma rotineira. Especialistas destacam que questões como custo, acesso e necessidade de validação por órgãos reguladores ainda estão em análise. Entretanto, a tendência global aponta para uma medicina cada vez mais personalizada, na qual a análise detalhada do sangue pode antecipar e prevenir complicações cardiovasculares, mudando a maneira como o risco de infarto é acompanhado nos consultórios a partir de 2025.

No contexto atual, a indicação desses exames é avaliada caso a caso, levando em consideração o histórico e as características individuais do paciente. O avanço das pesquisas indica que, em um futuro próximo, o uso de biomarcadores poderá se consolidar como ferramenta essencial na prevenção de doenças do coração, ampliando o alcance das estratégias de saúde pública e individual. Em suma, a integração dos exames de biomarcadores ao cotidiano clínico tende a revolucionar a prevenção e o diagnóstico das doenças cardiovasculares.

FAQ – Perguntas Frequentes Sobre Biomarcadores Cardíacos

  • Quais são os efeitos colaterais dos exames de biomarcadores?

    Por serem exames de sangue, os riscos são mínimos, restringindo-se geralmente ao desconforto no local da coleta ou a eventuais equimoses.
  • Esses exames substituem o ecocardiograma ou teste de esforço?

    Não. Eles complementam outros exames, oferecendo informações adicionais sobre inflamação, metabolismo lipídico e predisposição genética.
  • A partir de que idade recomenda-se avaliar biomarcadores cardíacos?

    O ideal é discutir com o médico, mas geralmente o rastreamento é considerado para pessoas a partir dos 40 anos ou mais jovens com fatores de risco significativos.
  • Há diferenças nos valores de referência entre homens e mulheres?

    Sim, alguns biomarcadores podem ter valores de referência distintos conforme sexo, idade e condições clínicas. O laudo laboratorial discriminará esses limites.
  • Os planos de saúde cobrem exames de biomarcadores?

    Atualmente, nem todos os planos cobrem esses testes, pois muitos ainda são considerados complementares, mas a tendência é de maior integração conforme a evidência científica cresce.
  • Alterações nos biomarcadores indicam obrigatoriamente risco de infarto?

    Não obrigatoriamente. Eles indicam maior risco, mas não significam que um evento ocorrerá com certeza. Outras variáveis clínicas precisam ser avaliadas.
  • A alimentação pode influenciar nos resultados dos biomarcadores?

    Certamente. Hábitos alimentares, consumo de álcool e atividade física podem impactar diretamente esses indicadores de risco.
  • Posso exigir esses exames ao meu médico?

    O ideal é solicitar uma avaliação individualizada. O profissional analisará sua história e, se indicado, pedirá os exames necessários.
Tags: cardíacocoraçãoexamesaúdesinais
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