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Excesso de suplementação pode prejudicar a saúde; saiba os riscos

Por Lucas
06/11/2025
Em Saúde
Excesso de suplementação pode prejudicar a saúde; saiba os riscos

Créditos: depositphotos.com / Na_Zarr

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O uso indiscriminado de suplementos alimentares tornou-se uma prática cada vez mais comum nos últimos anos. Muitas pessoas passaram a adotar cápsulas de vitaminas, proteínas e outros compostos, associando esses produtos a uma rotina mais saudável. No entanto, a necessidade real da suplementação e seus possíveis efeitos adversos ainda levantam debates relevantes entre profissionais da saúde. Além disso, diante da facilidade de acesso e da ampla divulgação nas redes sociais, fica ainda mais importante compreender quando a suplementação é, de fato, necessária.

De acordo com diversas pesquisas e relatos clínicos recentes, a prescrição desses produtos raramente deve ser feita sem uma avaliação criteriosa das condições de quem irá consumi-los. Médicos e especialistas destacam que cada organismo possui necessidades únicas e, portanto, a recomendação de suplementos depende de fatores como idade, sexo, padrão alimentar e a existência de deficiências específicas comprovadas por exames laboratoriais detalhados.

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Por que a suplementação deve ser individualizada?

Nem sempre incluir suplementos na rotina é sinônimo de melhor qualidade de vida. Diversos especialistas apontam que, em grande parte dos casos, a alimentação equilibrada já é suficiente para fornecer os nutrientes essenciais ao corpo. Suplementos alimentares são, na maioria das vezes, indicados apenas em situações pontuais. Entre os exemplos mais frequentes estão indivíduos com déficit nutricional comprovado, pessoas submetidas a cirurgias com restrições alimentares ou dietas muito restritivas, e grupos como idosos e veganos, que enfrentam maior dificuldade para absorver determinados nutrientes pelo método natural.

Antes de recomendar qualquer tipo de suplemento nutricional, profissionais qualificados solicitam exames laboratoriais específicos e, em alguns casos, avaliam ainda os históricos familiares e as condições clínicas preexistentes. Esse cuidado é fundamental porque, na ausência de deficiência ou risco específico, a suplementação pode ser totalmente desnecessária e, em alguns casos, até nociva à saúde.

Quais são os riscos do excesso de suplementos alimentares?

O uso exagerado de suplementos alimentares pode desencadear uma série de efeitos indesejados e trazer prejuízos à saúde. Uma preocupação frequente está relacionada à ingestão exagerada de vitaminas lipossolúveis, como a vitamina D e a vitamina A, que se acumulam nos tecidos corporais e podem resultar em intoxicação. Da mesma forma, a vitamina C, se consumida em excesso, pode causar cálculos renais e distúrbios do sono.

  • Hipervitaminose: excesso de vitaminas pode gerar intoxicação e danos a órgãos vitais.
  • Interferência medicamentosa: certos suplementos podem alterar o efeito de medicamentos, como anticoagulantes.
  • Problemas renais: o uso acima do recomendado de proteínas, como o whey protein, pode sobrecarregar os rins, especialmente em pessoas com predisposição a problemas renais.
  • Dores e desconforto abdominal: ingestão elevada de proteínas pode causar desconfortos como gases, distensão e cólicas.

Vale ressaltar que muitos desses efeitos não aparecem imediatamente, o que dificulta a identificação precoce dos danos. Para evitar complicações futuras, o acompanhamento periódico com profissionais de saúde é, portanto, essencial para quem faz uso de qualquer tipo de suplementação. Em suma, prevenir é sempre melhor do que remediar, e o monitoramento adequado reduz significativamente os riscos.

Como identificar quando suplementar é mesmo necessário?

É comum encontrar mensagens publicitárias que associam suplementos alimentares a melhorias na imunidade, aumento da disposição e até benefícios para a estética, como crescimento muscular e rejuvenescimento da pele. Entretanto, especialistas recomendam cautela diante de promessas milagrosas e reforçam que a decisão pelo uso desses produtos deve ser técnica, baseada em evidências clínicas e laboratoriais.

  1. Identificação de deficiência comprovada por exames, como baixa de vitamina B12 em veganos ou deficiência de vitamina D em pessoas com osteoporose.
  2. Existência de condições clínicas específicas, como após cirurgias bariátricas ou para pessoas com restrições alimentares severas.
  3. Análise da rotina alimentar: apenas quando a alimentação não supre as demandas do organismo é que a suplementação faz sentido.

Entre os grupos que podem ter recomendação, estão as crianças, devido à prevalência de anemia, idosos que necessitam de cálcio e vitamina D para manter a massa óssea, e mulheres em idade fértil, frequentemente indicadas a repor ferro e ácido fólico. Já quem pratica exercícios físicos em nível recreativo, desde que mantenha uma alimentação variada, raramente precisa recorrer aos suplementos. Portanto, adaptar a suplementação ao perfil individual garante resultados mais seguros e eficientes.

Quais cuidados adotar na escolha de suplementos?

A escolha por um suplemento deve ser embasada e alinhada com orientações de profissionais qualificados. Produtos que prometem resultados múltiplos e expressivos merecem desconfiança, especialmente quando sua composição é pouco clara ou supostamente secreta. Portanto, é fundamental optar por itens com registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e evitar adquirir suplementos em canais informais ou sem procedência confiável.

Outros pontos de atenção incluem evitar a automedicação, não se basear em dietas da moda e consultar um especialista antes de inserir qualquer novo produto na rotina. Em suma, preservar a saúde exige atenção à procedência, qualidade e necessidade de uso. Assim, é possível priorizar a obtenção de nutrientes pela alimentação do dia a dia, que permanece como fonte primária para a manutenção do bem-estar no longo prazo.

Perguntas Frequentes sobre Suplementação Alimentar (FAQ)

  • É possível ter alergia a suplementos alimentares?

    Sim, algumas pessoas podem desenvolver alergias a componentes específicos presentes nos suplementos, como proteína do leite (whey), soja ou até mesmo corantes e conservantes artificiais. Portanto, é imprescindível ler os rótulos com atenção e informar qualquer reação adversa ao médico ou nutricionista.
  • Suplementos podem ajudar a emagrecer?

    Alguns suplementos são comercializados com promessas de ajudar na perda de peso, entretanto, sua eficácia depende de diversos fatores, incluindo alimentação equilibrada e prática de atividades físicas. Nenhum suplemento substitui o acompanhamento profissional e o ajuste da rotina para o emagrecimento saudável.
  • Existe horário ideal para consumir suplementos?

    Dependendo do objetivo e do tipo de suplemento, o momento da ingestão pode influenciar na absorção dos nutrientes. Por exemplo, proteínas são geralmente recomendadas após o treino, enquanto vitaminas lipossolúveis têm melhor absorção quando consumidas junto às refeições. Entretanto, seguir a orientação individualizada do profissional é fundamental.
  • Suplementos naturais são sempre seguros?

    Não necessariamente. Mesmo produtos naturais podem conter substâncias que interagem com medicamentos ou causam efeitos adversos. Em suma, todo suplemento deve ser avaliado e recomendado por especialista, que irá pesar riscos e benefícios para o perfil de cada pessoa.
  • Posso fazer uso contínuo de suplementos por conta própria?

    O uso prolongado e sem supervisão pode aumentar significativamente os riscos de intoxicações, deficiências ou sobrecarga de determinados órgãos. Portanto, a recomendação é realizar acompanhamento periódico e reavaliar a necessidade do suplemento de forma individual.
Tags: creatinaproteinasRiscossaúdesuplementosVitaminas
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