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O que seu intestino está tentando te dizer: saiba quando precisar mudar os hábitos

Por Larissa
07/11/2025
Em Saúde
O que seu intestino está tentando te dizer: saiba quando precisar mudar hábitos alimentares

Créditos: depositphotos.com / Elnur_

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O sistema digestivo humano atua como muito mais do que um mecanismo de processamento de alimentos. Ele se comunica constantemente, emitindo sinais essenciais para indicar como o organismo está reagindo à alimentação, ao estresse e aos hábitos diários. Sensações como inchaço, gases, dores abdominais e mudanças no funcionamento do intestino são alguns dos recados que o intestino pode dar, servindo de alerta para situações que podem exigir simples mudanças de rotina ou até mesmo acompanhamento especializado. Além disso, é importante notar que essas manifestações podem se apresentar de diferentes formas ao longo da vida, dependendo da faixa etária e do histórico de saúde de cada indivíduo.

A percepção desses sinais costuma ser fácil de identificar em muitos casos. Por exemplo, incômodos após refeições pesadas ou episódios de desconforto intestinal em situações estressantes são experiências comuns para uma grande parcela da população. No entanto, nem sempre o desconforto está relacionado apenas à alimentação; alterações no padrão emocional ou fases específicas do ciclo hormonal também podem intensificar as reações intestinais. Entretanto, compreender quando estes sintomas são passageiros e quando necessitam de avaliação profissional pode ser fundamental para garantir o bom funcionamento digestivo e prevenir complicações.

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Quais sinais o intestino pode apresentar?

O intestino manifesta diferentes sintomas para alertar sobre possíveis desequilíbrios. Entre os indícios mais frequentes, destacam-se a sensação de estufamento, excesso de gases, dor no abdômen, alterações no hábito intestinal, azia, refluxo, enjoo, e sensação de plenitude precoce durante as refeições. Além desses, também é importante observar sintomas atípicos, como feridas na boca, dores articulares, lesões na pele ou irritações nos olhos, sintomas que, quando acompanhados de transtornos digestivos, podem indicar problemas mais sérios, como doenças inflamatórias intestinais. Vale mencionar que, ocasionalmente, sintomas como mau hálito persistente ou alterações no apetite podem, igualmente, ser sinais do mau funcionamento intestinal.

As variações dos sintomas intestinais podem ser provocadas por diversas situações do dia a dia, como viagens, uso regular de medicamentos, distúrbios alimentares, ciclos hormonais ou até pela ingestão de alimentos ultraprocessados. Observar a frequência, intensidade e em que contexto ocorrem as manifestações ajuda a desvendar padrões e identificar possíveis gatilhos. Ademais, buscar um equilíbrio na rotina pode contribuir para diminuir as ocorrências desses desconfortos.

Como o intestino se relaciona com o cérebro?

O eixo intestino-cérebro é uma via de comunicação fundamental para o equilíbrio do corpo. O sistema nervoso entérico — também conhecido como o “segundo cérebro” — faz parte de uma rede de comunicação direta com o cérebro, mediada pelo nervo vago, hormônios, imunidade e os microrganismos que habitam o trato digestivo, chamados de microbiota intestinal. Notavelmente, pesquisas recentes sugerem que alterações no padrão da microbiota podem influenciar o humor, contribuindo para quadros de ansiedade ou até depressão. Essa troca constante de informações explica porque emoções como estresse ou ansiedade podem desencadear mal-estar abdominal, náuseas ou até alterações do ritmo intestinal. Assim, cuidar do intestino é também cuidar da saúde mental e vice-versa.

Entre os efeitos dessa conexão, está o fato de que situações de estresse contínuo podem contribuir para sintomas como dores, gases e variações no funcionamento do intestino. Por outro lado, hábitos que promovem o bem-estar mental, incluindo técnicas de respiração, boa qualidade do sono e atividades físicas regulares, favorecem a regulação do trânsito intestinal e ajudam a reduzir episódios de desconforto. Além disso, é relevante considerar que a meditação e a terapia cognitivo-comportamental têm se mostrado eficazes para muitas pessoas com síndrome do intestino irritável, pelo seu potencial de amenizar a resposta ao estresse.

Quando procurar um especialista em gastroenterologia?

Embora muitos incômodos digestivos sejam passageiros e se relacionem a hábitos do dia a dia, há sinais de alerta que merecem atenção imediata de profissionais especializados em gastroenterologia. Entre esses sinais estão:

  • Sangramento nas evacuações ou fezes pretas
  • Perda de peso não explicada
  • Vômitos persistentes
  • Anemia sem causa aparente
  • Febre recorrente
  • Dificuldade para engolir
  • Sintomas persistentes durante a noite

É aconselhado também buscar avaliação médica quando sintomas persistem por várias semanas, quando há histórico familiar de doenças do trato gastrointestinal ou quando surgem mudanças repentinas a partir dos 40 anos. Além disso, a presença de histórico de câncer no trato digestivo entre parentes próximos exige vigilância redobrada. O diagnóstico precoce aumenta consideravelmente as chances de tratamento efetivo e qualidade de vida.

Quais hábitos podem fortalecer ou prejudicar a saúde intestinal?

O equilíbrio do intestino depende do conjunto de escolhas feitas diariamente. Alguns fatores silenciosos podem desgastar a função intestinal, como ingestão baixa de fibras, consumo excessivo de alimentos ultraprocessados, uso habitual de álcool ou tabaco, hidratação inadequada, sedentarismo, sono irregular e estresse mal gerenciado. Sendo assim, é recomendável fazer ajustes graduais na rotina para favorecer a saúde intestinal a longo prazo. Esses hábitos prejudicam a diversidade da microbiota e aumentam a sensibilidade do sistema digestivo.

Por outro lado, escolhas favoráveis à saúde intestinal envolvem uma rotina baseada em:

  1. Consumo de água suficiente e preferência por refeições completas, com proteínas, legumes, grãos e fibras fermentáveis
  2. Diversificação das fontes alimentares vegetais ao longo da semana, favorecendo o crescimento de microrganismos benéficos
  3. Manutenção de atividades físicas regulares, sono de boa qualidade e práticas para controle do estresse

Outro ponto relevante é o uso de probióticos e alimentos fermentados. Itens como iogurtes com culturas vivas, kefir e vegetais fermentados ajudam a balançar a microbiota, podendo ser aliados naturais para melhorar sintomas leves. Para além disso, o contato regular com a natureza e a redução do uso indiscriminado de antibióticos podem contribuir significativamente para manter uma microbiota saudável. Em situações mais complexas, a orientação médica é indispensável, já que a eficácia dos probióticos varia conforme o tipo e a condição clínica da pessoa.

Mantendo práticas saudáveis no dia a dia e sendo atento aos sinais do próprio organismo, é possível fortalecer a resiliência intestinal e, consequentemente, promover mais qualidade de vida. O autoconhecimento, aliado a uma rotina bem construída, oferece o suporte necessário para um intestino equilibrado. Quando surgirem sintomas persistentes ou sinais de alarme, buscar avaliação especializada se torna fundamental para a saúde geral.

FAQ — Perguntas Frequentes

  • Existe relação entre alergias alimentares e saúde intestinal?
    Sim, uma vez que alergias ou intolerâncias alimentares podem provocar inflamação no trato gastrointestinal, resultando em sintomas como diarreia, dor abdominal e distensão. É importante investigar qualquer suspeita de alergia com um especialista.
  • Qual a influência dos antibióticos na saúde do intestino?
    O uso frequente ou prolongado de antibióticos pode desequilibrar a microbiota intestinal, abrindo espaço para bactérias indesejáveis e até infecções. Sempre que necessário, o uso desses medicamentos deve ser orientado por um profissional, e, quando possível, equilibrado com estratégias para recuperar a microbiota saudável.
  • Como a alimentação afeta rapidamente o intestino?
    Mudanças alimentares podem afetar o intestino em poucos dias, sobretudo quando há aumento abrupto de fibras, introdução de alimentos fermentados ou diminuição do consumo de ultraprocessados. Adaptar-se gradualmente é o mais recomendado.
  • Que impacto o envelhecimento pode ter na saúde intestinal?
    Com o passar da idade, o trânsito intestinal pode se tornar mais lento, e a composição da microbiota também muda. Por isso, é fundamental manter hábitos saudáveis durante toda a vida e ajustar dietas conforme orientação médica ou nutricional.
  • Existe conexão entre o uso de suplementos e o funcionamento intestinal?
    Sim, alguns suplementos, como ferro ou cálcio, podem constipar, enquanto outros podem ter efeito laxante. É fundamental usá-los sob orientação e observar se há impacto no hábito intestinal após o início do uso.
Tags: alimentaçãobem-estarintestinosaúde
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