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Ciclone extratropical: entenda como o fenômeno se forma e por que preocupa meteorologistas

Por Lara
07/11/2025
Em Ciência
Créditos: depositphotos.com / Arch88

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Um ciclone extratropical atingiu a região Centro-Sul do Brasil esta sexta-feira (07) e esse fenômeno tornou-se um tema cada vez mais discutido no cenário meteorológico nacional. Esses sistemas atmosféricos, associados a eventos como frentes frias, temporais e ventos intensos, têm impactado especialmente as regiões Sul e Sudeste do país. Em 2025, a atuação frequente desses fenômenos chama a atenção pela intensidade dos acontecimentos e pelas mudanças perceptíveis nas condições climáticas regionais.

O avanço de frentes frias, que frequentemente acompanha os ciclones extratropicais, resulta em quedas bruscas de temperatura, chuvas volumosas e rajadas de vento que podem alcançar mais de 100 km/h. Tais condições extremas têm afetado tanto áreas urbanas quanto rurais, alterando a rotina de muitas comunidades brasileiras. Frente a esses impactos, cresce o interesse por compreender o que caracteriza um ciclone extratropical e como se dá sua formação.

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O que é um ciclone extratropical?

Ciclones extratropicais são sistemas de baixa pressão atmosférica que se desenvolvem, predominantemente, fora das áreas tropicais, ou seja, em latitudes médias. Eles desempenham papel importante na dinâmica do clima, pois promovem a movimentação de massas de ar, propiciando chuvas, ventanias e mudanças bruscas na temperatura. A principal característica desse tipo de fenômeno é sua origem: surge do contraste entre diferentes massas de ar – uma mais fria e outra mais quente.

Durante o processo de formação, o ar quente, úmido e menos denso, presente próximo à superfície, é puxado para o centro do ciclone e ascende para os níveis superiores da atmosfera. A partir desse movimento vertical, formam-se nuvens densas e tempestades intensas. Episódios como granizo, descargas elétricas e rajadas intensas são comuns durante a atuação desses sistemas, que frequentemente provocam situações de alerta em cidades por onde passam.

Por que os ciclones extratropicais estão mais frequentes no Brasil?

Nos últimos anos, meteorologistas têm registrado aumento na frequência e intensidade dos ciclones extratropicais que atingem o território brasileiro, especialmente durante o outono e inverno. A principal explicação para essa elevação está relacionada às mudanças climáticas globais. Eventos extremos, como tempestades mais severas, períodos de estiagem prolongada e ondas de calor ou frio intensas, tornaram-se mais recorrentes, impulsionados principalmente pelo aquecimento global.

A influência de fenômenos como o El Niño também contribui para alterações nos padrões de circulação atmosférica, favorecendo a formação de ciclones extratropicais mais potentes e duradouros. Dados de institutos meteorológicos apontam que essas ocorrências tendem a se intensificar nos próximos anos, aumentando a demanda por sistemas de alerta e estratégias de prevenção voltadas à população.

Quais os principais riscos e como se proteger de eventos extremos meteorológicos?

A ocorrência de ciclones extratropicais pode trazer riscos significativos para diversas regiões do país. Entre os perigos mais comuns estão:

  • Inundações causadas por chuvas intensas e persistentes;
  • Desabamento de encostas e deslizamentos de terra;
  • Interrupções no fornecimento de energia elétrica devido a quedas de árvores;
  • Prejuízos agrícolas por conta de granizo e ventos fortes;
  • Aumento do risco de acidentes nas estradas durante tempestades.

Para minimizar tais impactos, algumas medidas preventivas podem ser implementadas:

  1. Acompanhar boletins meteorológicos de fontes oficiais;
  2. Evitar áreas de risco durante avisos de tempestade;
  3. Reforçar a estrutura de telhados e janelas em residências;
  4. Criar planos de evacuação em comunidades vulneráveis;
  5. Investir em projetos de infraestrutura que auxiliem no escoamento de águas das chuvas.

Como os episódios de ciclone extratropical são monitorados no Brasil?

No Brasil, órgãos como o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (CEMADEN) desempenham papel crucial na detecção e acompanhamento desses fenômenos. Através de satélites, radares meteorológicos e redes de estações automáticas, é possível monitorar a aproximação e evolução dos ciclones extratropicais, emitindo alertas que auxiliam as autoridades na tomada de decisões rápidas e eficazes.

A adoção de novas tecnologias de previsão e a constante atualização dos modelos meteorológicos permitem identificar com maior precisão a trajetória e a intensidade dos sistemas de baixa pressão. Esse avanço amplia as possibilidades de resposta e contribui para reduzir impactos negativos à população e aos setores produtivos.

Diante desse contexto, o monitoramento contínuo e a disseminação de informações claras e acessíveis são essenciais para que comunidades estejam preparadas e adotem medidas de autoproteção adequadas frente à crescente incidência de ciclones extratropicais no Brasil.

FAQ – Perguntas Frequentes sobre Ciclones Extratropicais

  • Os ciclones extratropicais podem evoluir para outros tipos de fenômenos meteorológicos?

    Em suma, é possível que um ciclone extratropical adquira características semelhantes às de um ciclone subtropical, ou até mesmo tropical, caso encontre condições adequadas, como águas muito quentes e umidade elevada. Entretanto, essa transição é rara no Brasil e, normalmente, os ciclones extratropicais mantêm suas características típicas ao longo de sua atuação.
  • Os ciclones extratropicais têm influência em outras regiões além das atingidas diretamente?

    Sim, mesmo áreas mais distantes do centro do ciclone podem experimentar mudanças no clima, como queda ou elevação de temperatura e ventos fortes, devido à grande escala desses sistemas. Outras regiões do país podem sentir os efeitos indiretos, principalmente pela alteração das massas de ar e do padrão de chuvas.
  • Existe diferença entre ciclone extratropical e tempestade severa isolada?

    A principal diferença é que o ciclone extratropical constitui um sistema amplo e de baixa pressão, capaz de gerar diversos tipos de fenômenos meteorológicos associados, enquanto as tempestades severas isoladas costumam ser eventos localizados, de curta duração e normalmente sem ligação direta a um sistema ciclônico extenso.
  • A presença de ciclones extratropicais pode afetar o transporte aéreo e marítimo?

    Certamente, os ventos fortes e as tempestades associadas aos ciclones extratropicais impactam as operações de transporte, tanto aéreo quanto marítimo. Portanto, companhias e autoridades devem ficar atentas a avisos meteorológicos para evitar acidentes e transtornos significativos.
  • É possível prever com quantos dias de antecedência a chegada de um ciclone extratropical?

    Embora as previsões tenham se tornado mais precisas, a antecedência pode variar de acordo com a intensidade e a trajetória do sistema. Atualmente é possível prever a chegada de um ciclone extratropical com dois a cinco dias, dando tempo para adoção de medidas preventivas.
Tags: ciclone extratropicalCiênciaregião centro-sultempestades
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