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Celular antes de dormir faz mal? Veja o que dizem os especialistas

Por Larissa
12/11/2025
Em Bem-estar
Celular antes de dormir faz mal? Veja o que dizem os especialistas

Créditos: depositphotos.com / chika_milan

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Com a transformação digital avançando rapidamente no cotidiano brasileiro, o uso do celular na rotina tornou-se comum. No entanto, o hábito de mexer no celular momentos antes de dormir pode comprometer o descanso e a qualidade do sono, ainda que essa relação nem sempre seja imediatamente percebida. Estudos recentes e relatos de especialistas apontam para impactos negativos do uso excessivo das telas, sobretudo à noite, quando o organismo necessita reduzir estímulos para entrar no ritmo do sono. Especificamente, a luz azul emitida por dispositivos eletrônicos, como celulares, exerce um efeito direto no ciclo do sono, pois inibe a produção de melatonina, hormônio fundamental para regular o sono e a vigília. Com menos melatonina, o cérebro permanece em estado de alerta, dificultando o adormecer e reduzindo a qualidade do descanso.

Relação Entre Telas, Luz Azul e a Qualidade do Sono

Além disso, está bem documentado que a exposição à luz azul à noite pode levar ao desenvolvimento de distúrbios do sono, como insônia, e afetar negativamente tanto a saúde mental quanto a saúde física. A insônia, provocada pelo uso constante de telas antes de dormir, pode desencadear alterações no humor, queda da produtividade, aumento do estresse e, a longo prazo, até facilitar o surgimento de quadros depressivos, ansiedade e problemas metabólicos.

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Portanto, entender os efeitos do uso do celular antes de dormir pode ser fundamental para quem busca noites melhores e mais produtivas. Em uma sociedade onde o sono é frequentemente negligenciado, compreender como a tecnologia afeta cada etapa do adormecer se torna cada vez mais relevante para a saúde individual e coletiva.

O fenômeno de deitar para descansar, mas se deixar envolver por mensagens instantâneas, vídeos ou redes sociais, reflete a dificuldade de abrir mão dos aparelhos eletrônicos, mesmo diante do cansaço. Muitas pessoas só percebem o tempo perdido e o impacto desse comportamento ao acordarem cansadas no dia seguinte. Essa dinâmica tende a perpetuar noites mal dormidas, criando um ciclo difícil de quebrar, ainda mais com o acesso irrestrito à tecnologia móvel. Em suma, a necessidade de equilibrar o digital com um descanso de qualidade torna-se cada vez mais essencial na sociedade moderna.

O que é Nomofobia?

Sobre o termo “nomofobia”: O termo nomofobia é derivado do inglês “no-mobile-phone phobia”, que significa literalmente “medo de ficar sem telefone celular”. Entender a origem da palavra ajuda a esclarecer que se trata de um fenômeno relacionado à dependência e ao receio de não poder acessar o aparelho, trazendo à tona aspectos emocionais e comportamentais ligados ao uso excessivo da tecnologia móvel.

Prevalência e impacto da nomofobia: Estudos recentes revelam que a nomofobia já atinge um patamar preocupante em todo o mundo. Uma revisão sistemática com mais de 12 mil participantes em dez países mostrou que aproximadamente 70% das pessoas apresentam níveis moderados a graves dessa condição, enquanto cerca de 21% têm nomofobia severa, sendo os estudantes universitários especialmente afetados. Esses dados evidenciam a dimensão do problema e reforçam a importância de ações preventivas e informativas para mitigar o avanço desse comportamento compulsivo relacionado ao uso dos celulares.

O que explica a dificuldade de deixar o celular antes de dormir?

A dificuldade em se desconectar do smartphone, especialmente próximo ao horário de dormir, possui explicações tanto comportamentais quanto biológicas. O termo nomofobia descreve o receio ou incômodo em ficar sem o celular, uma situação que pode desencadear sentimentos como ansiedade e inquietação. Segundo especialistas, a frequência desse comportamento vem aumentando em função da rotina digital intensa e das facilidades criadas pelos dispositivos móveis.

A busca por recompensas rápidas, como curtidas, mensagens e vídeos curtos, ativa sistemas de dopamina no cérebro, criando uma espécie de dependência comportamental. Quando interrompido abruptamente, esse ciclo pode provocar sintomas semelhantes aos de abstinência: irritabilidade, ansiedade e dificuldade para relaxar. Diversos estudiosos apontam que modificar esse hábito exige não apenas força de vontade, mas também integração de estratégias de adaptação, como mudança gradual e novas rotinas. Portanto, muitos recomendam estratégias de mudança gradual, ajustando o uso do celular de forma consciente e estabelecendo horários específicos para atividades online durante as noites. Aliás, estudos apontam que a necessidade de conexão social pode ser um dos grandes motivadores para o prolongamento do uso do celular no período noturno, pois o contato digital preenche a sensação de companhia e pertencimento. Em suma, tanto fatores emocionais quanto sociais reforçam a presença do celular até os últimos instantes antes de dormir.

Quais são os efeitos do uso do celular à noite no sono?

A exposição às telas de celulares após o anoitecer é um dos principais obstáculos à boa qualidade do sono. Isso ocorre porque a luminosidade azul emitida pelos dispositivos interfere na produção de melatonina, o hormônio responsável por regular o ciclo de sono e vigília. Como consequência, o cérebro é “enganado” e permanece em estado de alerta, como se ainda fosse dia, retardando o adormecer e comprometendo a fase de relaxamento.

Além da luz, os conteúdos consumidos também têm impacto significativo. Notícias, vídeos e interações sociais podem elevar os níveis de cortisol, o hormônio do estresse, e dificultar o relaxamento mental. Profissionais da saúde alertam que noites mal dormidas contribuem para problemas metabólicos, como desregulação da pressão arterial, riscos cardíacos e até interferência no controle glicêmico. Portanto, reduzir o uso de dispositivos eletrônicos antes de dormir não apenas favorece uma noite mais tranquila, mas atua diretamente na saúde física e emocional. Entretanto, é importante destacar que o uso prolongado do celular à noite pode afetar ainda a memória recente e a capacidade de aprendizado, já que são durante os estágios profundos do sono que ocorre a consolidação das informações apreendidas ao longo do dia. Além disso, recentemente, estudos vêm ligando o uso intenso de telas antes de dormir a quadros de insônia crônica, aumentando a prevalência de distúrbios do sono e fadiga diurna.

Como adotar hábitos mais saudáveis com o celular à noite?

Para modificar o hábito de utilizar o celular por longos períodos antes de dormir, recomenda-se uma abordagem gradual e consciente. Confira algumas sugestões práticas para manter um equilíbrio saudável:

  • Redução do tempo de uso: diminua aos poucos o tempo gasto no celular no período noturno, até conseguir evitar o aparelho ao menos uma a duas horas antes de deitar;
  • Adote rituais offline: substitua o tempo de tela por atividades relaxantes, como leitura de livros físicos, audição de músicas calmas ou técnicas de respiração;
  • Distanciamento físico: mantenha o celular fora do alcance das mãos durante a noite, deixando-o em outro cômodo se possível ou fora da cama;
  • Use recursos do aparelho: ative modos como Não Perturbe ou “Modo Foco Sono” para bloquear notificações e reduzir estímulos luminosos;
  • Evite carregar o celular na cama: mantenha o aparelho em superfícies adequadas, longe do travesseiro e do colchão, para evitar superaquecimento.

Em suma, optar por pequenas mudanças cotidianas e preparar o ambiente para o sono pode resultar em grandes benefícios a médio e longo prazo, como maior disposição ao acordar e melhor desempenho em atividades diurnas. Além das dicas já mencionadas, incluir atividades de relaxamento como meditação guiada, alongamento leve ou banho morno, fortalece ainda mais o processo de “desligamento” do corpo e da mente, tornando a transição para o sono muito mais eficiente.

É possível se adaptar facilmente a uma rotina sem o celular à noite?

Adaptar-se a uma rotina noturna sem o uso do celular pode demandar alguns dias e certa persistência, principalmente para quem já se acostumou com a companhia do smartphone até o momento de dormir. Durante a transição, sintomas de dependência digital podem surgir, como inquietação e vontade de checar notificações, mas são temporários. Com o tempo, a qualidade do sono tende a melhorar, trazendo maior disposição e bem-estar no cotidiano.

Manter o equilíbrio no uso da tecnologia à noite não significa abrir mão dos benefícios do celular, mas sim garantir que o descanso seja preservado. Pequenas mudanças, como criar rituais relaxantes e ajustar configurações dos dispositivos, fazem diferença direta na saúde e na produtividade diária. Ao priorizar uma rotina de sono saudável, a tendência é perceber melhorias significativas no humor, energia e concentração ao longo das semanas. Portanto, mesmo que no início seja um desafio, os ganhos ao longo do tempo são evidentes e motivadores.

FAQ sobre Uso do Celular à Noite e Sono

  • O uso de tablets ou computadores antes de dormir tem o mesmo efeito que o celular?
    Sim, tablets e computadores também emitem luz azul e geram estímulos mentais que prejudicam a produção de melatonina, afetando negativamente a qualidade do sono, tal como os celulares. O ideal é limitar o uso de todos esses dispositivos à noite.
  • Ativar o modo noturno realmente reduz os impactos negativos das telas?
    O modo noturno reduz a emissão de luz azul, tornando o impacto um pouco menor, mas não elimina totalmente os prejuízos do uso de dispositivos eletrônicos antes de dormir. Além disso, outros estímulos, como notificações e o próprio conteúdo acessado, podem continuar prejudicando o relaxamento. Portanto, diminuir o tempo de tela ainda é recomendado.
  • Ouvir música pelo celular pode prejudicar o sono?
    Depende: músicas calmas e relaxantes podem induzir o relaxamento e favorecer o sono, mas playlists agitadas ou o uso prolongado de fones de ouvido podem atrapalhar. Então, escolha faixas tranquilas e use volumes baixos.
  • É possível usar aplicativos para ajudar a dormir sem prejudicar o descanso?
    Sim, mas com moderação. Existem aplicativos de meditação e sons relaxantes que auxiliam na indução ao sono, porém é importante usar o celular apenas rapidamente e evitar estímulos visuais.
  • Qual é a diferença entre privação de sono crônica e noites ocasionais mal dormidas?
    Privação de sono crônica ocorre quando noites mal dormidas persistem por várias semanas consecutivas, comprometendo sistematicamente a saúde física e mental. Já noites ocasionais mal dormidas têm efeitos limitados e reversíveis com a retomada de bons hábitos.

FAQ Adicional: Dúvidas Frequentes Sobre Celular à Noite

  • Existe um horário ideal para desligar os dispositivos eletrônicos antes de dormir?
    Especialistas recomendam desligar celulares e outros dispositivos ao menos 1 a 2 horas antes do horário de dormir para permitir que o corpo produza melatonina adequadamente.
  • Usar luzes quentes no ambiente pode ajudar a reduzir os impactos das telas?
    Sim, luzes de tom mais amarelado ou quente são menos prejudiciais para a produção de melatonina, criando um ambiente mais relaxante e favorável ao sono.
  • Quais são sinais de que o uso do celular está afetando minha saúde?
    Sintomas como cansaço ao acordar, dificuldade de concentração, irritabilidade, olhos secos e sono não reparador podem indicar que o uso do celular está afetando negativamente seu descanso.
  • O uso de óculos com filtro de luz azul realmente ajuda?
    Óculos com filtros para luz azul podem reduzir uma parte do impacto negativo das telas, embora não resolvam totalmente o problema. O ideal é, ainda assim, reduzir o contato com dispositivos antes de dormir.
  • Como incentivar crianças e adolescentes a limitarem o uso do celular à noite?
    É importante que pais e responsáveis deem o exemplo, estabelecendo horários para desligar aparelhos, criando espaços livres de telas à noite e promovendo atividades relaxantes em família, como jogos de tabuleiro, leitura ou conversas.
Tags: bem-estarCelularsaúdeTecnologia
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