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Relações sexuais podem estimular a cicatrização da pele, dizem cientistas

Por Lara
14/11/2025
Em Bem-estar
Créditos: depositphotos.com / kotin

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Relações sexuais têm sido tradicionalmente associadas a benefícios emocionais e de vínculo entre parceiros, mas um estudo recente publicado no JAMA Psychiatry traz uma nova perspectiva sobre como o contato íntimo pode influenciar a recuperação do corpo. Segundo a pesquisa conduzida com casais, a interação carinhosa e a intimidade física podem não apenas fortalecer os laços emocionais, mas também contribuir para uma cicatrização mais eficiente de feridas. Os dados sugerem que a ligação entre emoções positivas, atividade sexual e saúde física é mais profunda do que se imaginava anteriormente.

A investigação envolveu 80 casais, que foram divididos em grupos para avaliar de que maneira a combinação de carinho verbal e contato físico afeta o processo de cura. O estudo observou que não era apenas o ato sexual em si que trazia efeitos positivos, mas também gestos de apreciação mútua, como elogios e demonstrações de afeto. Esse resultado reforça a ideia de que diferentes formas de intimidade podem colaborar para um funcionamento imunológico mais eficiente.

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Como o hormônio do amor pode influenciar a cicatrização?

Entre os elementos avaliados pelo estudo, a ocitocina se destacou como peça-chave. Esse hormônio, popularmente chamado de “hormônio do amor”, é liberado em situações de prazer e também durante interações familiares, como a amamentação. Os pesquisadores buscaram entender se a administração de ocitocina poderia acelerar a recuperação de lesões, mas os resultados indicaram que o hormônio por si só não foi suficiente para proporcionar efeitos significativos sobre a cicatrização. A influência positiva só se manifestou quando a ocitocina estava associada a momentos de demonstração de carinho ou à atividade sexual.

Essa conclusão aponta para uma interação complexa entre substâncias do organismo e o contexto emocional. Em vez de agir isoladamente, a ocitocina parece potencializar os benefícios do contato físico e das conexões sociais. Os autores do estudo ressaltam que os momentos de intimidade, combinados com níveis adequados de ocitocina, têm a capacidade de criar um ambiente fisiológico propício à recuperação de feridas.

Relações sexuais podem mesmo ajudar feridas a cicatrizarem mais rápido?

De acordo com as análises feitas ao longo da pesquisa, os casais que tiveram relações sexuais durante o período do estudo mostraram resultados superiores quanto à velocidade de cicatrização. Além disso, essas pessoas também apresentaram níveis mais baixos de cortisol, conhecido como o hormônio do estresse, em comparação com aqueles que não se envolveram sexualmente ou que não participaram de tarefas de apreciação mútua.

Essa descoberta sugere um elo importante entre o bem-estar físico e as experiências emocionais compartilhadas. A redução do estresse, provocada por interações afetivas e sexo, colabora para criar as condições ideais para que os processos de defesa do corpo atuem de maneira eficaz. Esse tema tem sido amplamente estudado, já que outros trabalhos científicos também apontaram vantagens de estar em um relacionamento estável para a saúde de modo geral.

Quais fatores contribuem para uma recuperação mais eficiente?

Diversos mecanismos podem explicar por que relações íntimas e demonstrativas se associam a uma melhora na cicatrização. Entre eles, destacam-se:

  • Liberação de hormônios benéficos: Momentos de prazer e afeto aumentam a produção de ocitocina, que pode amplificar reações imunológicas.
  • Redução do estresse: Atividades que envolvem contato físico ou reconhecimento positivo reduzem o cortisol, favorecendo um ambiente interno mais equilibrado.
  • Fortalecimento dos laços sociais: Relações estáveis tendem a aumentar a sensação de suporte emocional, que é essencial para a recuperação global do organismo.
  • Estímulo psicológico positivo: Expressões de carinho e gratidão estimulam sentimentos de conexão e segurança, impactando diretamente o estado geral de saúde.

Além dessas variáveis, é importante mencionar a combinação de fatores fisiológicos e comportamentais que, juntos, impulsionam a capacidade natural de cura do corpo. O estudo destaca que não há uma solução isolada ou milagrosa, mas sim a soma de elementos emocionais e físicos atuando de forma integrada.

O que a ciência revela sobre relacionamentos e saúde física?

Na literatura médica, há uma crescente quantidade de evidências que relacionam a qualidade das interações humanas com a longevidade e o bem-estar geral. O novo estudo ressaltou, por exemplo, que pessoas em relacionamentos afetivos geralmente apresentam taxas de mortalidade mais baixas em comparação com aquelas que vivem sozinhas. A convivência harmoniosa e a troca de experiências afetuosas podem se traduzir em menor incidência de doenças cardiovasculares, melhorias no sistema imunológico e emoções mais equilibradas.

Portanto, a combinação de carinho, diálogo positivo e intimidade física não apenas fortalece vínculos emocionais, mas também se mostra uma importante aliada para a manutenção da saúde. Embora muitos aspectos ainda estejam sendo estudados, já se sabe que a saúde emocional e o bem-estar físico estão profundamente entrelaçados, e que práticas simples no cotidiano podem fazer diferença na qualidade de vida.

FAQ: Benefícios das Relações Sexuais

  • Relações sexuais frequentes impactam o sono? Como?
    Em suma, a atividade sexual é capaz de promover um sono mais profundo e reparador, já que, após o orgasmo, há liberação de substâncias como a prolactina e a serotonina, que estão associadas à sensação de relaxamento e bem-estar. Então, manter uma vida sexual ativa pode colaborar com a qualidade do sono.
  • O sexo pode ter efeito sobre a dor?
    Pesquisas mostram que a prática sexual pode aumentar os níveis de endorfinas, substâncias que funcionam como analgésicos naturais no corpo. Algumas pessoas relatam alívio de dores de cabeça, menstruais e até dores musculares depois de relações sexuais.
  • Além do bem-estar físico, as relações sexuais contribuem para a autoestima?
    Sim, viver uma vida sexual satisfatória é um fator que pode elevar a autoestima e fortalecer a percepção positiva de si mesmo. Sentir-se desejado e conectado com o parceiro contribui para uma autoimagem mais saudável.
  • Ter relações sexuais pode influenciar o funcionamento cerebral?
    Sim, entretanto, além dos aspectos físicos, a atividade sexual estimula regiões do cérebro ligadas à motivação, prazer e memória, podendo até melhorar a capacidade de concentração e aprendizado em algumas pessoas. Desta forma, o bem-estar neurológico também pode ser beneficiado.
  • Existe influência da vida sexual nos índices de depressão ou ansiedade?
    Praticar sexo regularmente está associado à liberação de neurotransmissores que promovem o equilíbrio emocional, como a dopamina. Portanto, isso pode auxiliar a prevenir sintomas leves de depressão e ansiedade. Entretanto, cada caso é único e não substitui acompanhamento profissional quando necessário.
  • O sexo contribui para saúde cardiovascular?
    Sim, em suma, durante o ato sexual há um aumento da frequência cardíaca e gasto energético, semelhante a exercícios leves ou moderados. Portanto, praticar sexo pode colaborar para manter a saúde do coração, quando aliado a outros hábitos saudáveis.
  • Relacionamentos sexuais têm impacto sobre a longevidade?
    Em geral, diversos estudos apontam que pessoas que mantêm atividade sexual regular e relações afetivas harmônicas tendem a viver mais. Então, pode-se considerar que o sexo, dentro de um contexto afetivo positivo, pode contribuir para a longevidade, em conjunto com outros fatores.
Tags: bem-estarcicatrização da peleestudoocitocinarelações sexuais
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