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Saiba o que fazer para acalmar seu cachorro durante os fogos de fim de ano

Por Lara
02/12/2025
Em Animais
Créditos: depositphotos.com / arturdebat1984

Créditos: depositphotos.com / arturdebat1984

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As festas de fim de ano costumam vir acompanhadas de fogos de artifício e outros ruídos intensos que podem causar medo em todo tipo de cachorro. Em muitas cidades, a pirotecnia ainda faz parte da celebração e, por isso, tutores se preocupam em proteger o animal de estimação. A principal recomendação de especialistas é se antecipar aos momentos de barulho e adaptar o ambiente da casa para reduzir o impacto do som.

O medo de estouros e rojões pode levar o cachorro a apresentar tremores, salivação excessiva, tentativas de fuga e até comportamento agressivo por pura reação de pânico. Diante desse cenário, preparar um espaço tranquilo e ter um plano simples para a noite de Natal e Ano-Novo se torna uma das formas mais eficazes de cuidado. Pequenas mudanças na rotina já podem diminuir bastante o estresse.

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Como proteger o cachorro dos fogos de fim de ano?

Especialistas em comportamento animal indicam que o ideal é começar a organizar o ambiente alguns dias antes das comemorações, para que o animal se acostume às mudanças. Não se trata de treinos complexos, mas de ajustes práticos que qualquer família pode colocar em prática.

Uma das estratégias mais citadas é a criação de um “refúgio” dentro de casa. Esse local funciona como um abrigo confortável, onde o cão se sente protegido dos ruídos externos. Pode ser um quarto, um cantinho da sala ou até uma caixa de transporte aberta, desde que esteja associado a experiências positivas para o animal e fique afastado de janelas e portas voltadas para a rua.

Espaço seguro: como montar um refúgio para o cachorro durante os fogos

Para montar esse espaço seguro, os profissionais sugerem reunir objetos que o cão já conhece e associa a momentos de bem-estar. A ideia é oferecer um ambiente previsível em meio aos estrondos que acontecem do lado de fora. Isso ajuda a reduzir a sensação de ameaça e contribui para que o animal permaneça mais calmo.

  • Colocar a manta ou cama preferida do cão, com o cheiro da família.
  • Disponibilizar brinquedos, principalmente os que podem ser recheados com petiscos.
  • Manter o local com luz suave, evitando escuridão total, que pode aumentar a insegurança.
  • Escolher um ambiente interno, distante de portões e áreas externas.

Além disso, recomenda-se fechar bem janelas, cortinas e portas para abafar os estampidos dos fogos. Essa barreira física ajuda a diminuir a intensidade do som e também limita o acesso a áreas onde o cão poderia tentar fugir. Em casas com quintal, a orientação é manter o animal dentro de casa durante o pico dos fogos, reduzindo o risco de escapadas por susto.

Quais cuidados tomar na noite de Natal e Ano-Novo?

Na noite das festas, a conduta da família tem grande peso no comportamento do cachorro. Especialistas em bem-estar animal destacam que o tutor deve agir com naturalidade, evitando gritos, correria ou demonstrações exageradas de preocupação. O animal tende a observar o ambiente para interpretar se há perigo real; quanto mais calma a casa estiver, menor a probabilidade de aumento do pânico.

  1. Permanece perto: sempre que possível, um membro da família deve ficar no mesmo cômodo que o cão durante os fogos.
  2. Evitar broncas: não é indicado punir o animal por tremer, latir ou se esconder, pois essas são respostas de medo.
  3. Não forçar contato: o cão pode preferir ficar no refúgio; forçar colo ou carinho intenso pode aumentar o desconforto.
  4. Usar som ambiente: TV ligada, ventilador ou música suave ajudam a mascarar os estrondos externos.

Nesse mesmo período, é importante garantir que o cão esteja corretamente identificado, com coleira e plaquinha contendo telefone atualizado. Em cidades brasileiras e de outros países, há registros de cães que se soltam de coleiras ou escapam por portões e janelas mal fechadas durante os fogos. A identificação aumenta as chances de retorno em caso de fuga.

Ajuda veterinária: quando recorrer a feromônios, coletes e medicação?

Em situações nas quais o medo de fogos é muito intenso, o acompanhamento de um profissional se torna fundamental. Veterinários podem orientar o uso de feromônios sintéticos, que imitam substâncias naturais liberadas por cadelas para acalmar filhotes, disponíveis em difusores, sprays ou coleiras. Outra ferramenta são os coletes calmantes, que exercem leve pressão no corpo do animal, proporcionando sensação de contenção.

Já a medicação ansiolítica ou sedativa só deve ser usada com prescrição veterinária, após avaliação do histórico de saúde do cachorro. A automedicação, inclusive com remédios destinados a humanos, representa risco. O ideal é conversar com o profissional semanas antes das festas, para definir se existe necessidade de tratamento específico e qual o protocolo mais seguro para aquele animal.

Com planejamento, orientação técnica e ajustes simples no ambiente doméstico, torna-se possível diminuir significativamente o estresse causado pelos fogos de artifício. Dessa forma, o período de Natal e Ano-Novo tende a ser mais tranquilo tanto para os cães quanto para as famílias que desejam mantê-los bem cuidados durante as celebrações.

FAQ: perguntas e respostas sobre cachorros

1. Com que frequência devo levar meu cachorro ao veterinário?
Cães saudáveis devem ir ao veterinário pelo menos uma vez ao ano para check-up, vacinas e avaliação geral. Filhotes e cães idosos, entretanto, podem precisar de visitas mais frequentes, de acordo com a orientação profissional. Portanto, o ideal é seguir o calendário indicado pelo veterinário e marcar consultas sempre que notar qualquer mudança de comportamento ou de apetite.

2. Qual é a quantidade ideal de exercícios para um cachorro?
A necessidade de exercícios varia conforme idade, raça e condição física. Cães de porte grande e com mais energia tendem a precisar de caminhadas mais longas e brincadeiras diárias. Cães pequenos ou idosos, entretanto, podem se satisfazer com passeios curtos e atividades leves. Então, observe o nível de energia do seu cão e converse com o veterinário para ajustar a rotina de exercícios com segurança.

3. Como escolher a melhor ração para o meu cão?
A melhor ração é aquela adequada à fase de vida (filhote, adulto ou idoso), ao porte e às necessidades específicas do animal, como alergias ou doenças pré-existentes. Marcas de boa qualidade costumam ter proteína como um dos principais ingredientes. Entretanto, cada cão responde de forma diferente aos alimentos. Portanto, é recomendável pedir indicações ao veterinário e monitorar fezes, pele, pelos e disposição do animal após a mudança de ração.

4. Quando começar a educar e treinar um filhote?
A educação do filhote pode começar desde os primeiros dias em casa, com regras simples de convivência e reforço positivo. Ensinar onde fazer as necessidades, onde dormir e como interagir com pessoas e outros animais é fundamental. Entretanto, treinos mais estruturados, como comandos de obediência, podem ser introduzidos de forma leve e lúdica a partir de poucas semanas de idade. Então, usar petiscos, brinquedos e elogios ajuda muito a tornar o aprendizado agradável.

5. Como identificar sinais de dor em um cachorro?
Cães costumam disfarçar a dor, mas alguns sinais comuns incluem apatia, falta de apetite, lambedura excessiva em alguma região, mudança na forma de andar, rosnados ao ser tocado e alterações de sono. Alguns animais, entretanto, ficam mais agitados ou agressivos quando sentem dor. Portanto, qualquer mudança comportamental sem causa aparente merece atenção veterinária imediata, para diagnóstico e tratamento corretos.

6. É realmente importante manter as vacinas em dia?
Em suma, sim. Vacinas protegem contra doenças graves e potencialmente fatais, como cinomose, parvovirose e raiva. Muitas dessas enfermidades são altamente contagiosas e podem estar presentes no ambiente ou em outros animais. Entretanto, o protocolo vacinal pode variar de acordo com a região, o estilo de vida do cão e a avaliação do veterinário. Portanto, manter a carteira de vacinação atualizada é uma das formas mais eficazes de prevenção.

7. Posso dar comida “de gente” para o meu cachorro?
Alguns alimentos humanos são seguros em pequenas quantidades, como pedaços de frutas específicas ou legumes cozidos sem tempero. Entretanto, muitos itens comuns à mesa, como chocolate, cebola, alho, doces, uvas e bebidas alcoólicas, são tóxicos para cães. Portanto, antes de oferecer qualquer alimento diferente, é essencial verificar se ele é seguro. Então, o mais prudente é manter a dieta principal baseada em ração ou alimentação natural orientada por um profissional.

8. Por que meu cachorro destrói objetos quando fica sozinho?
Esse comportamento pode estar ligado a tédio, excesso de energia ou até ansiedade de separação. Alguns cães, entretanto, mastigam mais por fase de vida (como filhotes trocando dentes) ou por falta de brinquedos adequados para gastar energia. Portanto, é importante enriquecer o ambiente com brinquedos seguros, ampliar os exercícios diários e, se necessário, buscar ajuda de um adestrador ou veterinário comportamental. Então, identificar a causa específica é o primeiro passo para resolver o problema.

9. Como socializar meu cachorro com outros cães e pessoas?
Em suma, a socialização deve ser feita de forma gradual e positiva, especialmente nas fases iniciais da vida do cão. Apresentações calmas, encontros com cães equilibrados e experiências variadas (sons, lugares, pessoas diferentes) ajudam o animal a ganhar confiança. Entretanto, forçar contatos ou expor o cão a situações muito intensas pode resultar em medo ou reatividade. Portanto, respeite o limite do animal e recompense comportamentos tranquilos. Então, se houver sinais de agressividade ou pânico, é aconselhável buscar orientação profissional.

10. Qual é a importância da higiene bucal em cães?
A higiene bucal é fundamental para prevenir tártaro, mau hálito, dor e doenças mais graves, como problemas cardíacos e renais decorrentes de infecções orais. Escovar os dentes com produtos específicos para cães é o método mais eficaz. Entretanto, existem também petiscos e brinquedos que ajudam na limpeza, embora não substituam a escovação. Portanto, criar uma rotina de cuidados com a boca desde cedo é essencial. Então, consultas periódicas ao veterinário permitem avaliar se há necessidade de limpezas profissionais.

Tags: animaiscachorrosfestas de fim de anofogos de artifício
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