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Fim de ano sem ressaca: especialistas revelam 10 estratégias eficazes

Por Lara
02/12/2025
Em Bem-estar
Créditos: depositphotos.com / serezniy

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A ressaca é um tema recorrente nas conversas de fim de semana, sobretudo em períodos de festas e confraternizações. Dor de cabeça, boca seca, náusea, fadiga e irritabilidade costumam aparecer após algumas doses a mais de bebida alcoólica. Mesmo sendo um quadro comum, ainda existem muitas dúvidas sobre o que realmente causa a ressaca, quanto tempo ela dura e quais estratégias podem ajudar a aliviar os sintomas.

Do ponto de vista médico, a ressaca é entendida como um conjunto de manifestações físicas e mentais que surgem depois do consumo excessivo de álcool. Esses sinais variam de intensidade, de acordo com a quantidade ingerida, o ritmo da ingestão, o tipo de bebida e características individuais, como idade, peso corporal e metabolismo. O desconforto costuma ser temporário, mas pode comprometer o bem-estar e a rotina no dia seguinte.

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O que é ressaca e por que o corpo reage assim?

Após ser ingerido, o etanol é absorvido pelo estômago e intestinos e segue para o fígado, órgão responsável por metabolizar essa substância. Nesse processo, são produzidos compostos que podem irritar tecidos, alterar o funcionamento do sistema nervoso e interferir no equilíbrio de líquidos e eletrólitos.

Entre os sintomas mais relatados de ressaca estão dor de cabeça, fraqueza, dores musculares, náuseas, vômitos, tontura, sensibilidade à luz e ao som, sudorese, palpitações, dificuldade de concentração e sensação de “mente lenta”. A desidratação exerce papel importante, já que o álcool tem efeito diurético e aumenta a eliminação de água pela urina. Além disso, há alteração na glicemia, no sono e na pressão arterial, o que ajuda a explicar o mal-estar generalizado.

Quanto tempo dura a ressaca e quem tende a sofrer mais?

Na maioria dos casos, os sinais de ressaca começam algumas horas após o término da ingestão alcoólica, geralmente entre seis e oito horas. Em muitas pessoas, o quadro se prolonga por boa parte do dia seguinte, podendo chegar a cerca de 24 horas, dependendo da quantidade de álcool consumida e da velocidade com que o organismo consegue metabolizá-lo. Não há um tempo exato e igual para todos, mas o quadro costuma ser autolimitado.

Alguns grupos parecem mais vulneráveis à ressaca. Mulheres tendem a ser mais sensíveis aos efeitos do álcool, por terem, em média, menor massa muscular e menor volume de água corporal, o que aumenta a concentração de etanol no sangue. Além disso, elas podem apresentar menor atividade de enzimas envolvidas na metabolização alcoólica. Pessoas a partir dos 50 anos também costumam relatar aumento da sensibilidade, em parte devido à redução natural da tolerância ao álcool com o envelhecimento.

Como aliviá-la de forma segura?

Apesar de existirem muitos produtos e receitas populares que prometem “curar” a ressaca, as evidências científicas apontam que não há um remédio capaz de eliminar o quadro de maneira imediata. O corpo precisa de tempo para processar o álcool, eliminar subprodutos tóxicos, reidratar tecidos e restabelecer o equilíbrio interno. No entanto, algumas medidas simples podem contribuir para que os sintomas da ressaca sejam menos intensos.

  • Reforçar a hidratação: ingerir água ao longo do dia ajuda a compensar a perda de líquidos causada pelo efeito diurético do álcool. Bebidas com eletrólitos, como soluções isotônicas, podem auxiliar na reposição de sais minerais.
  • Focar em alimentos leves: refeições com carboidratos de fácil digestão, como pães integrais, frutas e sucos naturais, contribuem para estabilizar o nível de açúcar no sangue, o que pode reduzir parte da fadiga e da dor de cabeça.
  • Priorizar o descanso: o sono após consumo alcoólico costuma ser fragmentado. Dormir mais e fazer pausas durante o dia seguinte ajuda a melhorar a sensação de cansaço e a recuperação do estado de alerta.
  • Uso criterioso de medicamentos: sob orientação profissional, antiácidos podem reduzir desconforto gástrico, enquanto analgésicos ou anti-inflamatórios podem aliviar dores de cabeça e musculares. É importante avaliar riscos para o estômago e para o fígado.
  • Moderação na cafeína: café e chá podem melhorar a sonolência, mas não aceleram a eliminação do álcool. A associação de bebidas energéticas com álcool não é recomendada, pois pode mascarar a percepção de embriaguez.

Como prevení-la antes de beber?

A melhor abordagem em relação à ressaca é a prevenção. Adotar alguns cuidados antes e durante eventos com álcool pode reduzir significativamente a chance de acordar com mal-estar no dia seguinte. Essas medidas não anulam completamente os efeitos da bebida, mas representam uma forma prática de proteção.

  1. Respeitar o ritmo de ingestão: limitar-se, sempre que possível, a uma dose de bebida padrão por hora favorece que o organismo acompanhe o ritmo de metabolização do álcool.
  2. Intercalar álcool com água: alternar taças ou copos de bebida alcoólica com água simples é uma forma de diluir o álcool circulante e minimizar a desidratação.
  3. Não beber de estômago vazio: fazer uma refeição antes da festa e beliscar durante o evento ajuda a retardar a absorção do etanol no trato digestivo.
  4. Escolher o tipo de bebida: opções mais claras, como vodka, gin, cerveja clara e vinho branco, costumam ter menor quantidade de congêneres, substâncias que podem intensificar a ressaca, em comparação a bebidas escuras, como whisky e conhaque.
  5. Conhecer os próprios limites: observar como o próprio organismo reage, considerar peso, idade, uso de medicamentos e histórico de saúde é fundamental para ajustar a quantidade ingerida de forma mais segura.

Ressaca, saúde e rotina: o que levar em conta?

A ressaca não é apenas um incômodo passageiro; ela interfere em produtividade, atenção, humor e desempenho em atividades cotidianas. Em períodos como o fim de ano, quando as confraternizações se tornam mais frequentes, o acúmulo de noites mal dormidas, alimentação desregulada e repetidos episódios de consumo excessivo pode intensificar essa sensação de desgaste.

Observar a frequência das ressacas, o padrão de consumo e o impacto na rotina é um passo relevante para quem deseja preservar a saúde a longo prazo. A combinação de informação, moderação e cuidados simples, como hidratação adequada, alimentação equilibrada e respeito ao próprio limite físico, tende a reduzir tanto a ocorrência de ressaca quanto o desconforto quando ela aparece.

FAQ sobre ressaca

Ressaca é sinal de que estou desenvolvendo dependência de álcool?
A presença ocasional de ressaca não significa, por si só, dependência. Entretanto, quando a pessoa passa a beber com frequência até o ponto de ter ressaca repetidas vezes, ignora prejuízos no trabalho, na família ou na saúde e sente dificuldade de reduzir o consumo, isso pode indicar um padrão problemático. Portanto, se as ressacas se tornarem muito comuns ou se você sentir perda de controle sobre a quantidade que bebe, é recomendável buscar avaliação profissional.

Existe alguma vitamina ou suplemento que realmente ajude na ressaca?
Não há suplemento capaz de “anular” a ressaca, mas alguns nutrientes podem auxiliar o organismo a se recuperar. Complexo B, vitamina C e certos antioxidantes são estudados por participarem do metabolismo energético e da defesa contra radicais livres; entretanto, as evidências ainda são limitadas e não substituem hidratação, alimentação e descanso. Portanto, se forem usados, devem ser vistos apenas como complemento e, então, sempre com orientação profissional, especialmente em quem já tem doenças pré-existentes.

É verdade que ressaca pode piorar quadros de ansiedade ou depressão?
Em suma, sim: a ressaca pode intensificar sintomas emocionais, como irritabilidade, tristeza, culpa e sensação de “mente pesada”. O álcool interfere em neurotransmissores ligados ao humor e, no dia seguinte, pode haver um “rebote” de ansiedade e queda de bem-estar. Entretanto, isso tende a ser transitório em quem não tem transtornos psiquiátricos prévios. Portanto, em pessoas com histórico de ansiedade ou depressão, é prudente limitar mais o consumo, pois, então, as oscilações emocionais após beber podem ser mais marcantes.

Tomar bebida alcoólica de boa qualidade evita ressaca?
A qualidade da bebida pode reduzir impurezas e congêneres, o que ajuda um pouco, mas não impede a ressaca. O principal fator continua sendo a quantidade total de álcool ingerida e a forma de consumo. Entretanto, bebidas de procedência duvidosa podem, de fato, aumentar o risco de sintomas intensos e de intoxicações mais graves. Portanto, escolher produtos confiáveis é importante, mas, então, deve vir sempre acompanhado de moderação.

Beber pouco todos os dias dá menos ressaca do que beber muito em um único dia?
Pequenas doses diárias tendem a gerar menos episódios de ressaca intensa do que grandes “picos” de consumo em um único evento. Entretanto, o uso diário pode aumentar outros riscos, como dependência, problemas hepáticos e cardiovasculares, mesmo que sem ressaca evidente. Portanto, do ponto de vista de saúde, tanto o exagero pontual quanto o uso frequente merecem atenção, e então a melhor estratégia continua sendo limitar o consumo global de álcool na semana.

Quem está tomando remédios corre mais risco de ter uma ressaca forte?
A interação entre álcool e medicamentos pode potencializar tanto os efeitos da bebida quanto os efeitos adversos da ressaca. Sedativos, antidepressivos, remédios para dor, anticonvulsivantes e alguns antibióticos, por exemplo, podem alterar a forma como o álcool é metabolizado ou somar efeitos no sistema nervoso. Entretanto, nem todos os remédios interagem da mesma maneira. Portanto, é fundamental ler a bula e, então, conversar com o médico ou farmacêutico antes de beber, especialmente se o uso da medicação for contínuo.

Ressaca pode esconder um quadro de intoxicação alcoólica mais grave?
Em muitos casos, a ressaca é apenas um desconforto autolimitado, mas alguns sinais exigem atenção. Vômitos persistentes, confusão mental intensa, dificuldade para acordar a pessoa, respiração lenta ou irregular e pele muito fria ou azulada podem indicar intoxicação alcoólica aguda, que é uma emergência. Entretanto, esses sinais vão além da “ressaca comum”. Portanto, se alguém apresentar esse quadro após beber, então é necessário procurar atendimento médico imediato.

Fazer exercício físico pesado no dia seguinte ajuda ou atrapalha a ressaca?
Em suma, atividades leves, como caminhadas, podem melhorar a circulação e o bem-estar, desde que a pessoa esteja hidratada. Entretanto, treinos muito intensos logo após uma noite de bebida podem sobrecarregar um organismo ainda desidratado, com alterações de glicemia e fadiga muscular, aumentando o risco de mal-estar e lesões. Portanto, o ideal é retomar exercícios gradualmente, priorizando hidratação e alimentação antes; então, esforços pesados devem ser evitados até a recuperação completa.

Existe diferença entre a ressaca de cerveja, vinho e destilados?
Todas as bebidas alcoólicas podem causar ressaca, pois o componente principal é o etanol. Entretanto, destilados e bebidas com maior teor alcoólico podem levar a um consumo total de álcool mais elevado em menos tempo, o que intensifica o quadro. Além disso, algumas bebidas têm mais congêneres (como certos vinhos tintos e destilados escuros), que podem agravar sintomas. Portanto, mais do que o “tipo” de bebida, conta a quantidade total ingerida e a velocidade de consumo; então, controlar esses fatores é o mais relevante.

Ressaca recorrente pode causar danos permanentes ao organismo?
A ressaca em si é um fenômeno agudo e reversível, mas o padrão de consumo que leva a ressacas frequentes é o verdadeiro problema. Beber em excesso de forma repetida sobrecarrega o fígado, o sistema cardiovascular, o cérebro e outros órgãos. Entretanto, danos mais graves costumam surgir com o uso prolongado ao longo de anos. Portanto, se as ressacas são constantes, isso é um sinal de alerta de que o organismo está sendo exposto repetidamente a níveis tóxicos de álcool e, então, é importante repensar hábitos e, se necessário, buscar ajuda especializada.

Tags: bem-estarcomo evitardezembrofestas de fim de anoressaca
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