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Como o açúcar favorece o aparecimento de cáries? Entenda

Por Lucas
04/12/2025
Em Saúde
Como o açúcar favorece o aparecimento de cáries? Entenda

Créditos: depositphotos.com / Milkos

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O açúcar está presente no dia a dia de grande parte da população, seja em doces, refrigerantes, sucos industrializados ou até em alimentos considerados “salgados”. Esse consumo frequente, somado a uma higiene bucal inadequada, cria um cenário favorável para o aparecimento de cáries. A cárie não surge de forma imediata; ela é resultado de um processo contínuo em que bactérias da boca utilizam o açúcar como combustível para atacar o esmalte dentário. Portanto, entender essa relação entre açúcar, bactérias e esmalte é essencial para quem deseja manter uma boca saudável por mais tempo.

Em uma boca saudável, existe um equilíbrio entre a ação das bactérias, a saliva e os hábitos de higiene. Quando o açúcar é ingerido várias vezes ao dia e a escovação ou o uso de fio dental não são feitos corretamente, esse equilíbrio se rompe. Aos poucos, uma superfície dentária intacta pode se transformar em um dente com manchas, cavidades e, em casos mais avançados, dor e infecções. Em suma, a frequência do consumo de açúcar e a falta de limpeza adequada funcionam como um “combustível contínuo” para o desenvolvimento das cáries.

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Como o açúcar favorece a formação de cáries?

A palavra-chave desse processo é fermentação. As bactérias naturalmente presentes na boca, especialmente as do tipo Streptococcus mutans, utilizam o açúcar como alimento. Ao “quebrar” essas moléculas de açúcar, elas produzem ácidos. Esses ácidos abaixam o pH da boca e começam a desmineralizar o esmalte, que é a camada mais externa e resistente do dente. Então, quando esse ataque ácido se repete várias vezes ao dia, a estrutura dental perde minerais e se torna mais frágil, favorecendo pontos de desgaste que podem evoluir para cáries visíveis.

Outro fator importante é o tempo que o açúcar permanece em contato com os dentes. Alimentos pegajosos, como balas mastigáveis, caramelos e doces densos, aderem à superfície dentária por mais tempo, oferecendo às bactérias uma fonte prolongada de açúcar. Sem uma limpeza adequada, esse cenário facilita a formação da placa bacteriana, um biofilme pegajoso que se fixa ao dente e intensifica a ação dos ácidos. Entretanto, quando a pessoa reduz a exposição prolongada ao açúcar e reforça a higiene, esse ciclo de fermentação e ataque ácido diminui de forma significativa.

De que forma o açúcar “apodrece” os dentes e muda uma boca saudável?

O termo “apodrecer” é popular para descrever o avanço da cárie. Na prática, o que ocorre é uma destruição progressiva da estrutura do dente. No início, o problema aparece como uma mancha branca ou opaca no esmalte, sinal de perda mineral. Se o açúcar continua sendo consumido em excesso e a higiene permanece inadequada, essa área enfraquecida se aprofunda, formando uma cavidade. Nesse ponto, fala-se em cárie instalada e, portanto, em dano estrutural que já não se reverte apenas com flúor ou mudança de hábitos.

Com o tempo, a lesão pode ultrapassar o esmalte e alcançar a dentina, camada interna mais sensível. A partir daí, surgem sintomas como sensibilidade ao frio, ao quente ou ao doce. Em estágios avançados, a cárie atinge a polpa dentária, onde ficam vasos sanguíneos e nervos, podendo causar dor intensa e infecções. Assim, uma boca inicialmente saudável, sem manchas nem cavidades, pode se transformar em um quadro de múltiplas cáries, mau cheiro e necessidade de tratamentos mais complexos, como obturações extensas, tratamento de canal e até extrações. Em suma, o açúcar altera todo o equilíbrio do ambiente bucal e, se não houver controle, transforma pequenos sinais em grandes problemas.

Quais hábitos com açúcar aumentam o risco de cáries?

Não é apenas a quantidade de açúcar que conta, mas também a frequência e a forma de consumo. Pequenas porções ao longo do dia podem ser mais prejudiciais do que uma quantidade maior ingerida de uma vez, se a boca for exposta continuamente aos ácidos produzidos pelas bactérias. Refrigerantes, sucos adoçados, biscoitos recheados, chocolates e guloseimas consumidos entre as refeições aumentam o tempo em que o meio bucal permanece ácido. Portanto, o “beliscar” constante torna a boca um ambiente ideal para o ataque ácido repetido, enquanto o consumo em momentos específicos, seguido de higiene, reduz esse impacto.

  • Beliscar doces ou alimentos açucarados várias vezes ao dia.
  • Beber refrigerantes, chás adoçados ou sucos artificiais em goles ao longo de horas.
  • Oferecer mamadeira com leite adoçado ou achocolatado antes de dormir, sem higienizar depois.
  • Consumir balas e chicletes açucarados que ficam grudados nos dentes.

Esses comportamentos favorecem a formação de uma placa espessa e resistente, que se acumula especialmente em regiões de difícil acesso, como entre os dentes e próximo à gengiva. Sem remoção mecânica adequada, o ambiente se torna ideal para que a cárie se desenvolva. Então, quando a rotina inclui muitos lanches doces, poucas escovações e uso irregular de fio dental, o risco de cárie cresce de forma importante. Entretanto, ajustes simples, como limitar doces a horários definidos e beber água entre as refeições, já fazem diferença no controle desse risco.

Como a higiene oral impede que o açúcar cause cáries?

A limpeza correta interrompe o ciclo de destruição causado pelo açúcar. A escovação com creme dental fluoretado, aliada ao uso do fio dental, remove a placa bacteriana e os restos de alimentos que serviriam de alimento para as bactérias. O flúor fortalece o esmalte, ajudando a repor minerais perdidos e tornando o dente mais resistente aos ataques ácidos. Portanto, uma rotina de higiene bem feita atua de forma direta na prevenção de cáries, mesmo quando há consumo moderado de açúcar.

  1. Escovação após as principais refeições: ajuda a reduzir a quantidade de açúcar e placa na superfície dos dentes e, então, diminui o tempo de exposição do esmalte aos ácidos produzidos pelas bactérias.
  2. Uso diário de fio dental: alcança áreas entre os dentes onde a escova não chega e onde a cárie costuma começar com frequência; portanto, completa a limpeza e quebra o acúmulo de placa nesses pontos críticos.
  3. Controle do consumo de açúcar: priorizar horários específicos para doces, evitando o “beliscar” constante; dessa forma, a boca passa menos tempo em ambiente ácido e a saliva consegue agir na neutralização.
  4. Ingestão de água: auxilia na limpeza mecânica da boca e estimula a produção de saliva, que, por sua vez, ajuda a neutralizar ácidos e a fornecer minerais para o esmalte.

A saliva também tem papel essencial nesse processo. Ela neutraliza ácidos, oferece minerais como cálcio e fosfato para o esmalte e ajuda a limpar resíduos alimentares. Em uma rotina com hidratação adequada, alimentação equilibrada e boa higiene, mesmo o consumo eventual de açúcar tende a ser menos prejudicial. Em suma, a combinação entre escovação correta, fio dental diário, ingestão regular de água e acompanhamento odontológico cria uma barreira eficiente contra os efeitos do açúcar nos dentes.

É possível manter açúcar na dieta sem prejudicar os dentes?

Falar em prevenção de cáries não significa, necessariamente, eliminar totalmente o açúcar da rotina. Em muitos casos, a orientação passa pelo controle da quantidade, da frequência e pela escolha de alternativas mais seguras. Refrigerantes e sucos artificiais, por exemplo, podem ser substituídos gradualmente por água ou bebidas sem adição de açúcar. Alimentos doces podem ser consumidos junto às refeições principais, quando a produção de saliva é maior e a escovação costuma ocorrer em seguida. Portanto, ajustes inteligentes na dieta permitem um equilíbrio entre prazer e saúde bucal.

Além disso, visitas regulares ao cirurgião-dentista permitem identificar sinais iniciais de desmineralização e orientar sobre técnicas de escovação, uso de fio dental e produtos adequados, como cremes dentais com a concentração correta de flúor para cada faixa etária. Dessa forma, mesmo em uma dieta que inclua açúcar, é possível preservar uma boca saudável e reduzir de maneira significativa o risco de cáries. Em suma, não se trata apenas de cortar o açúcar, mas de saber quando, como e quanto consumir, aliando esses cuidados a uma higiene eficiente e acompanhamento profissional.

FAQ – Perguntas adicionais sobre açúcar e saúde bucal

1. Açúcar mascavo ou demerara causam menos cárie do que o açúcar branco?
Não. Do ponto de vista da saúde bucal, todos os açúcares fermentáveis (branco, mascavo, demerara, mel, xarope de milho e outros) funcionam como fonte de energia para as bactérias. Portanto, a frequência e o tempo de contato com os dentes contam mais do que o tipo de açúcar.

2. Doces sem açúcar (diet ou zero) podem causar cárie?
Alguns produtos “sem açúcar” usam adoçantes não fermentáveis, que não alimentam as bactérias causadoras de cárie. Entretanto, muitos desses alimentos ainda contêm outros carboidratos ou ácidos que podem prejudicar o esmalte. Então, ler o rótulo e manter a higiene bucal continua essencial.

3. Mastigar chiclete sem açúcar ajuda a prevenir cárie?
Sim, quando usado com moderação e sem açúcar, o chiclete estimula a produção de saliva, que ajuda a neutralizar ácidos e a lavar resíduos. Porém, ele não substitui escovação e fio dental; portanto, entra apenas como complemento, não como tratamento principal.

4. Crianças podem consumir açúcar sem prejudicar os dentes?
Podem, desde que o consumo seja controlado, preferencialmente durante as refeições, com boa higiene logo depois. Além disso, é importante evitar mamadeiras adoçadas à noite e lanches açucarados constantes. Portanto, os pais devem orientar, oferecer opções mais saudáveis e levar a criança regularmente ao dentista.

5. Bebidas energéticas e isotônicas também afetam os dentes?
Sim. Essas bebidas costumam conter açúcar e ácidos que reduzem o pH da boca e favorecem a desmineralização do esmalte. Em suma, o consumo frequente, em pequenos goles e sem escovação posterior, aumenta o risco de cáries e erosão dental, devendo ser moderado e sempre acompanhado de boa higiene oral.

Tags: açúcarcárieDentesdentistasaúdesaúde bucal
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