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Saiba o real motivo dos polvos possuírem 3 corações

Por Lucas
05/12/2025
Em Animais
Saiba o real motivo dos polvos possuírem 3 corações

Créditos: depositphotos.com / TheSP4N1SH

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Entre os animais marinhos, poucos chamam tanta atenção quanto o polvo. Além da aparência peculiar e da capacidade de se camuflar, ele possui características fisiológicas que despertam curiosidade em pesquisadores e admiradores da vida marinha. Uma das perguntas mais comuns é sobre o funcionamento de seus três corações e o motivo de seu sangue ter coloração azul. Portanto, entender como esses mecanismos funcionam ajuda a compreender também o estilo de vida complexo e ativo desse invertebrado.

Enquanto a maior parte dos vertebrados possui um único coração, o organismo do polvo é organizado de forma diferente para atender às exigências de um estilo de vida ativo, baseado em natação, caça e fuga rápida de predadores. Então, essa configuração circulatória não é apenas um detalhe curioso, mas um elemento central para a sobrevivência da espécie em ambientes variados, muitas vezes com baixa disponibilidade de oxigênio. Em suma, cada detalhe do corpo do polvo, dos corações ao sangue azul, contribui diretamente para sua eficiência como predador e para sua incrível capacidade de adaptação.

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Por que os polvos têm três corações?

A principal palavra-chave para entender esse tema é polvos têm três corações, expressão que resume uma adaptação evolutiva ligada ao modo de vida desses animais. O sistema circulatório do polvo é formado por dois corações branquiais e um coração sistêmico. Os dois primeiros ficam próximos às guelras e têm a função de bombear o sangue em direção a esses órgãos respiratórios, onde ocorre a oxigenação. Portanto, cada coração assume um papel específico na circulação, o que torna o fluxo sanguíneo mais eficiente.

Depois que o sangue é oxigenado nas guelras, entra em ação o coração sistêmico, responsável por distribuir o sangue para o restante do corpo, alimentando músculos, cérebro e demais tecidos. Esse arranjo triplo favorece a circulação eficiente em um corpo flexível e altamente ativo. Entretanto, em situações de nado rápido, o coração sistêmico pode reduzir o ritmo, o que explica por que o polvo tende a privilegiar deslocamentos rastejando pelo fundo em vez de nadar longas distâncias o tempo todo.

Além disso, em suma, os três corações ajudam a manter o funcionamento adequado dos oito braços musculosos, que exigem grande suprimento de energia para sustentar movimentos finos, força para manipular presas e precisão durante a caça. Então, quando o polvo precisa se espremer em fendas, mudar rapidamente de direção ou lançar jatos de água para escapar, esse sistema triplo garante que o oxigênio chegue de forma rápida aos tecidos que mais precisam.

Como funciona o sistema circulatório do polvo?

O sistema circulatório do polvo é classificado como circulação fechada, o que significa que o sangue permanece sempre dentro de vasos sanguíneos, semelhante ao que ocorre em mamíferos. Portanto, essa característica permite maior controle sobre a pressão sanguínea, algo importante para um animal que precisa contrair e expandir o corpo rapidamente para se movimentar, espremer-se em fendas e manipular objetos com seus tentáculos.

De forma simplificada, o caminho do sangue pode ser descrito assim:

  1. Os corações branquiais recebem o sangue pobre em oxigênio e o enviam para as guelras.
  2. Nas guelras, ocorre a troca gasosa: o gás carbônico é liberado e o oxigênio é absorvido.
  3. O sangue oxigenado segue para o coração sistêmico, que o bombeia para todo o corpo.

Essa circulação é especialmente útil em águas frias ou com baixa quantidade de oxigênio dissolvido, condições comuns em vários ambientes onde o polvo vive. Em suma, a divisão de tarefas entre os três corações reduz a sobrecarga de cada um, favorecendo a manutenção do metabolismo mesmo durante esforços intensos de fuga ou caça.

Além disso, portanto, o sistema de circulação fechada contribui para que o polvo regule melhor a pressão sanguínea em regiões diferentes do corpo. Quando ele expande o manto para aspirar água e depois a expulsa com força pelo sifão, por exemplo, o controle preciso da pressão interna evita danos aos tecidos e mantém o fluxo constante de oxigênio. Entretanto, como o coração sistêmico diminui o ritmo durante o nado por jato, o polvo acaba preferindo locomoção rastejante no dia a dia, reservando o jato de água para momentos de necessidade, como ataques e fugas rápidas.

Por que o sangue do polvo é azul?

Além da presença de três corações, outro ponto que chama atenção é o sangue azul do polvo. Diferentemente de mamíferos, que utilizam a hemoglobina à base de ferro para transportar oxigênio, os polvos utilizam uma proteína chamada hemocianina, rica em cobre. Quando ligada ao oxigênio, essa substância adquire coloração azulada, visível em cortes ou lesões. Então, essa coloração não é apenas um detalhe estético, mas um reflexo direto da química envolvida no transporte de gases respiratórios.

A hemocianina atua de forma semelhante à hemoglobina, mas se adapta melhor a ambientes frios e com pouco oxigênio. Isso permite que o polvo mantenha o suprimento de oxigênio para os tecidos mesmo quando as condições externas não são favoráveis. Essa proteína circula dissolvida no plasma sanguíneo, e não dentro de células, o que também influencia na viscosidade do sangue e na forma como ele é bombeado pelos três corações.

  • A hemocianina é mais eficiente em águas frias do que a hemoglobina.
  • O cobre é o metal central da molécula, responsável pela cor azul.
  • Essa adaptação ajuda o polvo a viver em profundidades variadas e ambientes diversos.

Portanto, essa combinação de sangue azul rico em cobre com um sistema de circulação fechada e três corações forma um conjunto adaptativo muito bem ajustado. Em suma, o polvo consegue sobreviver em regiões onde outros animais teriam dificuldade de obter oxigênio suficiente, como áreas profundas, fendas rochosas pouco ventiladas e águas frias com baixa concentração de oxigênio dissolvido. Entretanto, mesmo com essa eficiência, mudanças bruscas de temperatura ou poluição podem afetar o desempenho da hemocianina, o que torna o polvo sensível a alterações ambientais.

Quais são as vantagens de ter três corações e sangue azul?

A combinação entre três corações e sangue azul à base de hemocianina oferece um conjunto de vantagens fisiológicas importantes. Essa estrutura circulatória garante boa oxigenação dos tecidos mesmo em situações de esforço, como quando o animal se projeta rapidamente usando jatos de água para escapar de ameaças. Também contribui para manter o funcionamento adequado do sistema nervoso, conhecido pela complexidade e pelo alto grau de desenvolvimento em polvos.

Entre os benefícios observados por pesquisadores, destacam-se:

  • Melhor desempenho em ambientes com baixa concentração de oxigênio.
  • Capacidade de alternar entre deslocamento rastejante e nado rápido.
  • Suporte eficiente a um sistema nervoso central volumoso e a oito braços altamente musculosos.

Além disso, então, essa combinação fisiológica favorece comportamentos complexos, como uso de ferramentas, exploração do ambiente e soluções criativas para capturar presas ou escapar de predadores. Em suma, o cérebro bem desenvolvido só funciona com eficiência porque os três corações e o sangue azul garantem aporte constante de oxigênio e nutrientes.

Portanto, essas características circulatórias fazem do polvo um exemplo marcante de como a evolução molda soluções específicas para desafios ambientais. A presença de três corações e sangue azul não é apenas um detalhe curioso, mas parte central da forma como esse animal vive, se move e interage com o ambiente marinho em 2025, mantendo-se como um dos invertebrados mais estudados do planeta. Entretanto, diante das mudanças climáticas e da alteração de habitats costeiros, entender esse sistema circulatório se torna ainda mais relevante para a conservação da espécie.

FAQ sobre o sistema circulatório e a fisiologia dos polvos

1. Os polvos conseguem sobreviver se perderem um dos corações?
Em geral, não. Cada coração cumpre uma função específica: dois bombeiam o sangue para as guelras e o sistêmico envia o sangue oxigenado para o restante do corpo. Portanto, se um deles falha de forma significativa, o fluxo de oxigênio cai bastante e o animal tende a não sobreviver por muito tempo.

2. A cor azul do sangue muda conforme a quantidade de oxigênio?
Sim. Quando a hemocianina se liga ao oxigênio, o sangue fica azul mais intenso. Entretanto, quando há pouco oxigênio, a tonalidade pode parecer mais clara ou acinzentada, de maneira semelhante ao que ocorre com a hemoglobina, que muda de vermelho vivo para vermelho mais escuro em baixa oxigenação.

3. Todos os cefalópodes possuem três corações e sangue azul?
Em suma, sim. Polvos, lulas e sépias compartilham esse padrão básico: dois corações branquiais, um coração sistêmico e hemocianina rica em cobre. Entretanto, detalhes como a quantidade de hemocianina circulante e a eficiência do transporte de oxigênio variam entre os grupos.

4. O sistema circulatório influencia a capacidade de regenerar braços?
Influencia indiretamente. Portanto, como o polvo envia sangue oxigenado de forma eficiente para os tecidos lesionados, a regeneração de braços recebe nutrientes e oxigênio em quantidade adequada, o que favorece o crescimento de novas estruturas ao longo do tempo.

5. A temperatura da água afeta o trabalho dos três corações?
Afeta, sim. Em águas frias, a hemocianina funciona melhor, mas o metabolismo do animal diminui. Então, os corações podem bater mais lentamente. Já em águas mais quentes, o metabolismo se acelera, os corações precisam trabalhar mais e o polvo pode ficar mais vulnerável ao estresse se a temperatura ultrapassar o ideal para a espécie.

Tags: animaiscoraçãoCuriosidadesPolvosangue azultrês corações
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