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Alerta: tintura de cabelo pode elevar risco de câncer de mama

Por Larissa
22/12/2025
Em Saúde
Alerta: tintura de cabelo pode elevar risco de câncer de mama

Créditos: depositphotos.com / HayDmitriy

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Pesquisas recentes apontaram que uso frequente de tintura de cabelo permanente pode aumentar o risco de câncer de mama, especialmente em mulheres que utilizam esses produtos por muitos anos e de forma regular. Esse possível vínculo acende um alerta de saúde pública, pois envolve um hábito estético muito comum entre mulheres e a exposição repetida a compostos químicos presentes nas colorações capilares. As pesquisas indicam que, especialmente em usuárias de longa data e com aplicações regulares, pode haver um risco maior de desenvolver a doença, sobretudo quando somado a outros fatores já conhecidos, como histórico familiar de câncer de mama ou início precoce da menstruação.

A doença continua entre os tipos de câncer mais diagnosticados em mulheres no mundo, o que torna qualquer fator de risco potencial um tema de interesse coletivo. Assim, estudos recentes analisaram grupos grandes de participantes, acompanhando seu histórico de uso de tinturas permanentes ao longo de vários anos. A partir desses dados, foi observada uma correlação estatística relevante entre o uso intenso desses produtos e o surgimento de câncer de mama, o que levou pesquisadores a investigar mais a fundo os ingredientes usados nas fórmulas.

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Qual a ligação entre tintura de cabelo permanente e câncer de mama?

Os levantamentos indicam que mulheres que aplicam colorações permanentes em intervalos curtos, como a cada cinco a oito semanas, podem apresentar risco maior de desenvolver a doença em comparação com quem não usa esses produtos ou faz uso esporádico. Em alguns grupos específicos, o aumento estimado chega a índices considerados expressivos pelos pesquisadores, especialmente entre aquelas que usam tintura há mais de dez anos.

Os dados também sugerem diferença entre populações. Em mulheres negras, por exemplo, alguns estudos relatam elevação de risco bem mais alta do que a observada entre mulheres brancas, possivelmente ligada a variações de formulação das tinturas, à textura dos fios e à maior penetração de substâncias químicas no couro cabeludo. Entretanto, fatores sociais, como desigualdade no acesso à informação e a produtos mais seguros, também podem influenciar esse cenário.

Quais substâncias das tinturas podem representar maior preocupação?

A discussão sobre tintura permanente e câncer de mama passa, necessariamente, pela análise de seus ingredientes. Entre os compostos frequentemente citados em pesquisas científicas estão:

  • Aminas aromáticas, associadas em alguns estudos a efeitos carcinogênicos;
  • Amônia, usada para abrir a cutícula do fio e permitir a penetração do pigmento;
  • Peróxido de hidrogênio, responsável pelo processo de clareamento e oxidação;
  • Parabenos e outros conservantes, apontados como possíveis disruptores endócrinos.

Esses componentes podem atuar de maneiras diferentes no organismo. Alguns são estudados por sua capacidade de interferir em hormônios relacionados ao desenvolvimento do tecido mamário, enquanto outros são avaliados por potenciais danos ao DNA das células. Além disso, compostos como PPD (parafenilenodiamina) e certos solventes orgânicos presentes em algumas fórmulas entram no radar de toxicologistas por seu potencial irritante e, em certas condições, mutagênico. O couro cabeludo, por ser altamente vascularizado e ficar em contato direto com a mistura química, é visto como uma possível porta de entrada dessas substâncias para a circulação sistêmica.

Não há consenso definitivo sobre quais doses, frequências de uso ou combinações de compostos representam risco concreto, mas a repetição do contato ao longo de muitos anos é considerada um fator relevante. Portanto, pesquisadores destacam a importância de estudos de longo prazo, capazes de acompanhar gerações inteiras de usuárias de tintura de cabelo para entender melhor esse possível elo com o câncer de mama. Em suma, quanto maior o tempo de uso, maior parece ser a preocupação em relação ao efeito cumulativo dessas exposições.

Tintura de cabelo permanente aumenta o risco? Como reduzir a exposição?

A principal questão para o público é se a tintura de cabelo permanente aumenta o risco de câncer de mama de forma direta e comprovada. Até o momento, os estudos apontam associação, e não necessariamente uma relação de causa e efeito totalmente estabelecida. Entretanto, a existência de uma correlação consistente em diferentes pesquisas faz com que a recomendação de cautela seja frequente entre profissionais de saúde, sobretudo para mulheres com fatores de risco adicionais, como histórico familiar da doença, alterações genéticas conhecidas (como mutações em BRCA1 e BRCA2) ou exposição hormonal prolongada.

Algumas estratégias discutidas por especialistas para reduzir a exposição incluem:

  1. Diminuir a frequência de uso de tinturas permanentes, alongando o intervalo entre as aplicações;
  2. Preferir colorações sem amônia ou sem compostos como PPD (parafenilenodiamina), quando disponível;
  3. Testar alternativas mais suaves, como tonalizantes temporários ou produtos à base de extratos vegetais;
  4. Evitar o contato da mistura com o couro cabeludo sempre que possível, aplicando o produto com algum afastamento da raiz;
  5. Ler rótulos com atenção e buscar informações sobre os ingredientes presentes na fórmula.

Para algumas pessoas, outra alternativa é o uso de colorantes naturais, como hena e derivados botânicos, embora seja importante lembrar que “natural” não significa automaticamente isento de risco. Reações alérgicas, por exemplo, também podem ocorrer com produtos de origem vegetal, então a realização de teste de contato em pequena área da pele continua essencial. A orientação de dermatologistas e oncologistas tende a incluir a análise individual de contexto: idade, histórico pessoal, predisposição genética, outros medicamentos em uso e estilo de vida como um todo.

FAQ sobre tintura de cabelo e câncer de mama

1. Quem já teve câncer de mama pode usar tintura de cabelo permanente?
De modo geral, essa decisão deve ser individualizada. Oncologistas costumam avaliar o estágio do tratamento, o tipo de tumor e o tempo desde o término da terapia. Em muitos casos, recomenda-se priorizar tinturas sem amônia, sem PPD e com menor concentração de agentes oxidantes, além de espaçar as aplicações.

2. Gestantes e mulheres que amamentam devem evitar tintura permanente?
Durante a gravidez e a amamentação, a orientação costuma ser de cautela máxima. Muitos profissionais sugerem adiar o uso de tinturas permanentes no primeiro trimestre e, se possível, optar por tonalizantes suaves ou técnicas que não encostem no couro cabeludo, sempre com liberação do obstetra.

3. Tonalizantes e máscaras pigmentantes também oferecem risco semelhante?
Tonalizantes e máscaras pigmentantes, em geral, utilizam concentrações menores de oxidantes e, às vezes, não contêm amônia. Entretanto, ainda podem trazer fragrâncias, conservantes e corantes potencialmente irritantes. Portanto, embora possam ser alternativas menos agressivas, não se pode considerar que sejam totalmente livres de risco.

4. O uso de luvas e ventilação adequada faz diferença na segurança?
Sim. Usar luvas, manter o ambiente ventilado e seguir rigorosamente o tempo de pausa indicado nos rótulos ajuda a reduzir a absorção cutânea e a inalação de vapores. Essas medidas não eliminam completamente a exposição, mas diminuem a carga química total em cada aplicação.

5. Exames de rastreamento, como a mamografia, mudam por causa do uso de tintura?
Não. A recomendação de rastreamento segue os protocolos de idade e risco individual definidos por sociedades médicas. Entretanto, para mulheres que fazem uso intenso e prolongado de tintura permanente e que ainda têm outros fatores de risco, alguns médicos podem discutir a possibilidade de acompanhamento mais próximo ou início do rastreamento em idade um pouco menor.

Tags: Câncer de Mamasaúdesaúde femininatinta de cabelo
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