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Especialistas indicam ter mais de um gato em casa; entenda

Por Larissa
23/12/2025
Em Animais
Especialistas indicam ter mais de um gato em casa; entenda

Créditos: depositphotos.com / EsinDeniz

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Entre os animais de estimação mais escolhidos atualmente, o gato doméstico ocupa um lugar de destaque. A rotina agitada de muitas famílias faz com que um animal mais independente pareça uma boa alternativa, e o comportamento reservado dos felinos combina com esse cenário. Ainda assim, especialistas em comportamento animal apontam que, em muitos casos, a presença de um segundo gato pode trazer benefícios importantes para o bem-estar dos dois animais. Portanto, quando o tutor pensa a longo prazo, considerar um segundo felino pode ser uma decisão estratégica para equilibrar independência e companhia.

A ideia de manter apenas um gato em casa costuma estar ligada à percepção de que ele é autossuficiente e não precisa de tanta atenção humana. Porém, estudos e relatos de profissionais mostram que a interação entre felinos da mesma espécie ajuda na comunicação, na socialização e até na redução do estresse. Além disso, essa convivência diária contribui para gasto de energia, prevenção de comportamentos destrutivos e fortalecimento da segurança emocional. Assim, a decisão entre ter um ou dois gatos passa a envolver não só praticidade, mas também a qualidade de vida oferecida ao animal e o tipo de vínculo que o tutor deseja construir. Em suma, pensar em dois gatos significa pensar em bem-estar físico, mental e social de forma mais completa.

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Ter dois gatos é melhor do que um só?

Companhia e rotina menos monótona

Em muitos casos, um segundo gato funciona como companhia constante, algo que nenhuma pessoa consegue oferecer durante 24 horas. Além disso, gatos que convivem com outro da mesma espécie tendem a desenvolver formas de interação mais ricas, como brincadeiras de perseguição, trocas de cheiros e até momentos de descanso conjunto. Portanto, quando a adaptação é bem conduzida, a dupla costuma se beneficiar de estímulo contínuo e de uma rotina menos monótona.

Aprendizado por observação e redução de estresse

Essa convivência pode favorecer o comportamento social, principalmente em gatos jovens, que ainda estão formando suas referências. Um felino observa o outro para aprender como usar arranhadores, como explorar espaços altos e até como reagir diante de visitas e barulhos da casa. Esse aprendizado por observação funciona como um “atalho” para que ambos entendam melhor o ambiente e lidem com situações novas com mais segurança. Esse recurso é especialmente útil quando o tutor passa muitas horas fora e não consegue mediar todas as situações. Entretanto, mesmo com dois gatos, a presença humana continua essencial para reforçar o vínculo, oferecer cuidados e garantir que as interações não se tornem excessivamente competitivas.

Principais vantagens de ter dois gatos em casa

Entre as vantagens mais citadas ao optar por dois gatos em vez de apenas um, aparecem aspectos ligados tanto ao bem-estar animal quanto à rotina do lar. Em geral, quando o manejo é adequado, os benefícios envolvem comportamento, exercício e estímulo mental. Além disso, em ambientes planejados, a dupla costuma explorar mais o espaço, usar melhor prateleiras e brinquedos e desenvolver uma rotina rica em experiências sensoriais

  • Companhia constante: dois gatos podem fazer companhia um ao outro durante períodos em que a casa está vazia, reduzindo a chance de tédio prolongado. Em lares onde os tutores trabalham fora o dia todo, a presença de um parceiro felino ajuda a amenizar a solidão e a ansiedade, tornando a espera mais leve e dinâmica.
  • Mais estímulo e movimento: a presença de um parceiro de espécie incentiva corridas, brincadeiras e pequenas disputas, contribuindo para que os animais não fiquem tão sedentários. Em suma, a dupla tende a gastar mais energia, o que auxilia no controle de peso, na prevenção de problemas decorrentes do sedentarismo e na redução de comportamentos indesejados causados por excesso de energia acumulada.
  • Enriquecimento emocional: contato físico, lambeduras mútuas e descanso lado a lado podem favorecer segurança e conforto para ambos. Muitos gatos se sentem mais protegidos quando podem cheirar, se lamber e dormir perto de outro felino, o que reforça laços sociais e aumenta a sensação de pertencimento ao grupo.
  • Aprendizado social: ao conviver com outro felino, o gato pratica posturas corporais, miados e cheiros típicos da espécie, o que ajuda na comunicação. Essa prática diária aperfeiçoa o “vocabulário felino” e permite que ambos expressem melhor desconfortos, convites para brincar e pedidos de distância, o que reduz conflitos e ruídos de comunicação.

Além disso, muitos tutores relatam que, com dois gatos, brinquedos e objetos de enriquecimento ambiental são mais explorados. Isso ocorre porque um animal costuma estimular a curiosidade do outro, seja subindo em um móvel diferente, seja investigando uma caixa nova no ambiente. O que antes passava despercebido por um gato solitário ganha nova importância quando há um parceiro observando e imitando. Investir em túneis, caixas, prateleiras e arranhadores se torna ainda mais vantajoso para a dupla.

Quais cuidados assumir ao decidir ter dois gatos?

Planejamento financeiro e de rotina

Ter dois gatos em casa envolve responsabilidade ampliada. A alimentação passa a exigir planejamento financeiro, assim como consultas veterinárias, vacinas e eventuais tratamentos de saúde. Também se tornam necessários mais recursos físicos, como bandejas de areia adicionais, potes de água em diferentes pontos e locais seguros para descanso. Portanto, antes de adotar um segundo gato, o tutor precisa analisar se consegue manter o padrão de cuidados, tempo e atenção para ambos, sem comprometer a saúde e o bem-estar de nenhum.

  1. Avaliar a rotina da casa: é importante verificar se há tempo e recursos para manter dois animais com qualidade. O tutor deve considerar horários de trabalho, frequência de viagens, orçamento mensal e disposição para dedicar momentos diários a brincadeiras, higiene e observação de comportamento.
  2. Planejar a adaptação: a apresentação entre gatos não deve ser feita de forma brusca; recomenda-se uma introdução gradual, com cheiros e visualização à distância. Separar ambientes no início, trocar panos com odores, usar barreiras visuais e reforçar comportamentos calmos com petiscos ajuda a criar uma associação positiva entre os felinos. A paciência nessa fase inicial impacta diretamente o sucesso da convivência futura.
  3. Garantir espaço e rotas de fuga: por serem territoriais, os felinos precisam de prateleiras, arranhadores e cantos onde possam se isolar quando desejarem. Ambientes verticalizados, esconderijos e múltiplos pontos de recurso (água, comida, caixas de areia) reduzem disputas e permitem que cada gato controle sua distância social, o que diminui tensões.
  4. Observar o comportamento: sinais de tensão, como rosnados constantes, bloqueio de passagem ou perseguição agressiva, requerem atenção profissional. Se a convivência mostrar muitos conflitos, o tutor deve buscar orientação de um médico-veterinário ou especialista em comportamento felino para ajustar manejo, enriquecer o ambiente e, se necessário, replanejar a forma de interação.

Compatibilidade e perfil dos felinos

A adoção responsável considera também a idade, o histórico e o temperamento de cada gato. Em muitos casos, animais com perfis semelhantes de energia e sociabilidade se adaptam melhor. Entretanto, gatos de idades diferentes também podem formar boas duplas, desde que a introdução seja feita com cuidado e que o mais jovem não pressione o mais velho em excesso. Nesses casos, brinquedos interativos, momentos separados de descanso e supervisão inicial ajudam a equilibrar a dinâmica. Mesmo assim, o acompanhamento de um médico-veterinário ou de um especialista em comportamento felino pode auxiliar na montagem de um ambiente mais harmonioso para a dupla. Em suma, planejamento, paciência e observação constante formam a base para que os dois gatos convivam de maneira equilibrada e segura.

Dois gatos sempre se dão bem entre si?

Convivência estável x amizade intensa

Embora a convivência entre dois gatos possa ser positiva, não há garantia de que todo par vai se tornar próximo. Alguns felinos preferem manter certa distância e apenas tolerar a presença do outro, o que não impede que ambos vivam de forma estável. O ponto central é minimizar conflitos e assegurar que cada um tenha acesso igual a recursos importantes, como comida, água e locais de descanso. Portanto, a meta realista nem sempre é ter dois “melhores amigos”, e sim dois animais que coexistem sem medo, sem tensão constante e com respeito aos limites individuais.

Sinais de boa adaptação e manejo contínuo

A observação atenta das interações ajuda a identificar se a relação está caminhando de forma equilibrada. Trocas de cheiros, brincadeiras sem ferimentos, cochilos próximos e ausência de perseguição intensa indicam boa adaptação. Quando o tutor percebe esses sinais, pode reforçar o clima positivo com elogios suaves, petiscos e manutenção da rotina estável. Com manejo adequado, a escolha por dois gatos pode favorecer o bem-estar, desde que as necessidades comportamentais e físicas da dupla sejam respeitadas ao longo do tempo. Em suma, planejamento, respeito ao tempo de cada gato e ajustes constantes no ambiente transformam a convivência em uma experiência mais tranquila e enriquecedora para todos na casa.

FAQ – Perguntas frequentes sobre ter dois gatos

1. Qual é a melhor idade para adotar um segundo gato?
Em geral, muitos especialistas recomendam que o segundo gato chegue enquanto o primeiro ainda é jovem adulto, pois ele tende a aceitar mudanças com mais facilidade. Entretanto, gatos mais velhos também podem conviver bem com um novo companheiro, desde que a introdução seja lenta, respeitosa e acompanhada de enriquecimento ambiental adequado.

2. É melhor ter dois gatos do mesmo sexo ou de sexos diferentes?
Tanto duplas do mesmo sexo quanto de sexos diferentes podem funcionar bem. Portanto, o ponto principal envolve castração de todos os animais, equilíbrio de energia e compatibilidade de temperamentos. Em suma, gatos castrados e com níveis de atividade parecidos costumam se adaptar melhor, independentemente do sexo.

3. Como saber se meus gatos estão brincando ou brigando?
Brincadeiras costumam ter pausas, troca de posições e ausência de ferimentos, além de corpos mais relaxados. Já brigas trazem gritos agudos, pelos eriçados, orelhas completamente para trás e tentativas claras de fuga. Se você notar medo intenso, machucados ou perseguições sem trégua, vale separar os gatos com calma e buscar orientação profissional.

4. Quantas caixas de areia preciso para dois gatos?
A recomendação mais usada indica “número de gatos + 1” como referência. Portanto, para dois gatos, idealmente você terá ao menos três caixas de areia, distribuídas em locais diferentes da casa. Isso reduz disputas, evita bloqueios de passagem e ajuda a prevenir xixi fora da caixa por estresse ou insegurança.

5. Dois gatos fazem mais bagunça e soltam muito mais pelos?
Naturalmente, a presença de dois animais aumenta a quantidade de pelos e de resíduos na casa. Entretanto, com escovação regular, caixas de areia bem cuidadas e um ambiente organizado, o impacto se torna mais fácil de administrar. Ao planejar a adoção do segundo gato, inclua na rotina um tempo extra para limpeza e cuidados com o ambiente.

Tags: animaisCuriosidadesGatosNatureza
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