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Saúde animal: como ajudar os cães a lidar com o calor intenso do verão

Por Larissa
23/12/2025
Em Animais, Bem-estar
Saúde animal: como ajudar seu cachorro a lidar com o calor intenso do verão

Créditos: depositphotos.com / cynoclub

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Com a chegada dos dias mais quentes, a saúde dos cães passa a exigir atenção redobrada. O organismo do cachorro não lida com o calor da mesma forma que o corpo humano, o que aumenta o risco de problemas como o golpe de calor. Por isso, tutores que entendem como o calor afeta o animal conseguem agir com antecedência e evitar situações de emergência durante o verão.

O aumento da temperatura ambiente, a umidade elevada e a exposição direta ao sol podem levar o cão a um aquecimento rápido do corpo. Em muitos casos, isso acontece em situações comuns do dia a dia, como passeios em horários inadequados, permanência em ambientes fechados ou falta de água fresca. Portanto, conhecer os sinais de alerta e os cuidados básicos ajuda a proteger o bem-estar do animal durante todo o período de calor intenso.

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Como o calor afeta os cães e por que o golpe de calor é tão perigoso?

Diferentemente dos humanos, que transpiram pela pele, os cães regulam o calor principalmente pela respiração ofegante, além de áreas com menos pelos, como as almofadas das patas e o focinho. No entanto, quando o ambiente está muito quente, esse mecanismo se torna insuficiente e o corpo não consegue dissipar todo o calor acumulado.

Em episódios de calor extremo, o corpo do cão pode alcançar rapidamente temperaturas superiores a 40 °C. Nessa faixa, órgãos internos começam a sofrer sobrecarga e há risco de danos graves, especialmente em cães idosos, filhotes, animais com sobrepeso ou com problemas cardíacos e respiratórios. Raças braquicéfalas, como pug, bulldog francês, shih-tzu e boxer, também são consideradas mais sensíveis ao calor por terem vias aéreas mais estreitas. Além disso, cães de pelagem muito escura absorvem mais radiação solar e, portanto, aquecem mais rápido quando ficam expostos ao sol direto.

Veterinários destacam alguns sinais frequentes de estresse térmico: respiração muito ofegante, salivação intensa, língua e gengivas muito vermelhas ou arroxeadas, dificuldade para ficar em pé, desorientação, vômitos e, em casos mais graves, convulsões ou desmaio. A identificação rápida desses sintomas é essencial para que o atendimento profissional ocorra a tempo.

Como evitar que o cachorro sofra com o calor no verão?

Para reduzir o risco de golpe de calor em cães, os especialistas indicam um conjunto de medidas simples de rotina. A primeira delas é o cuidado com os horários de passeio: preferem-se as primeiras horas da manhã e o fim da tarde ou início da noite, quando o sol está mais fraco e o chão mais frio. Asfalto, cimento e pisos escuros retêm muito calor e podem causar queimaduras nas patas. Portanto, antes de sair, o tutor pode tocar o chão com as costas da mão; se estiver quente demais para a mão, estará quente demais para as patas do cão.

Outra recomendação é garantir sempre sombra e água fresca. Em casas, apartamentos ou quintais, o ideal é que o cão tenha acesso a um local arejado, protegido do sol direto e com ventilação adequada. Trocar a água várias vezes ao dia, usar potes grandes e, quando possível, adicionar algumas pedras de gelo ajuda a manter a hidratação em dia. Além disso, é interessante espalhar mais de um bebedouro pela casa, principalmente em ambientes onde o cão costuma descansar com mais frequência.

  • Manter o animal em ambientes ventilados, longe de sol direto;
  • Oferecer água limpa e fresca ao longo de todo o dia;
  • Evitar exercícios intensos em períodos quentes;
  • Molar levemente patas, peitoral e lombo em dias muito abafados;
  • Preferir alimentação mais leve, em pequenas porções ao longo do dia.

ATENÇÃO: Também é importante evitar tosas extremas em algumas raças. Em muitos cães, o pelo funciona como uma espécie de isolante térmico, protegendo tanto do frio quanto do calor. A orientação sobre o tipo de tosa mais adequado varia conforme a pelagem e deve ser feita com base na avaliação de um profissional. Entretanto, escovações frequentes, remoção de pelos mortos e cuidados com nós ajudam a melhorar a circulação de ar próximo à pele, o que favorece a troca de calor. Portanto, uma rotina de higiene adequada complementa as outras medidas de prevenção ao golpe de calor em cães.

Quais cuidados são indispensáveis em situações de alto risco?

Algumas situações aumentam de forma significativa a possibilidade de golpe de calor em cães e exigem atenção especial. Entre elas, está o hábito de deixar o animal dentro do carro, mesmo por poucos minutos. Em dias quentes, a temperatura interna de um veículo fechado pode subir rapidamente vários graus em poucos minutos, mesmo com as janelas entreabertas. Portanto, qualquer permanência no carro parado representa perigo real e não deve fazer parte da rotina do animal.

  1. Jamais deixar o cão dentro do carro, parado ou sob o sol, ainda que por pouco tempo;
  2. Evitar locais sem circulação de ar, como quartos fechados ou varandas envidraçadas;
  3. Redobrar a vigilância com cães idosos, filhotes e raças braquicéfalas;
  4. Interromper qualquer atividade física ao primeiro sinal de cansaço excessivo;
  5. Planejar viagens levando em conta pausas frequentes para hidratação e descanso.

Em caso de suspeita de golpe de calor, recomenda-se resfriar o cão de forma gradual, usando água em temperatura ambiente em patas, barriga e pescoço, e mantê-lo em local fresco enquanto é organizado o encaminhamento imediato a um serviço veterinário. O uso de gelo direto sobre o corpo não é indicado, pois pode provocar vasoconstrição e dificultar a dissipação de calor. Então, o tutor precisa manter a calma, evitar esfriar o animal de maneira brusca e buscar orientação profissional o mais rápido possível, inclusive por telefone, se necessário.

Como adaptar a rotina do cão para um verão mais seguro?

Ajustes simples na rotina diária podem tornar o verão mais seguro para o cachorro. Planejar passeios em horários adequados, revisar a alimentação com orientação profissional e observar o comportamento do animal ao longo do dia são atitudes que ajudam a identificar cedo qualquer sinal de desconforto térmico. Brincadeiras em áreas sombreadas, com tapetes gelados ou brinquedos que podem ser resfriados, também contribuem para um ambiente mais agradável. A combinação de entretenimento adequado e descanso em locais frescos faz toda a diferença na qualidade de vida do cão durante o calor.

Quando o tutor entende como funciona o golpe de calor em cães e aplica os cuidados preventivos de maneira consistente, o período de altas temperaturas tende a ser mais tranquilo. A combinação de hidratação adequada, proteção contra o sol, controle de exercícios e observação atenta dos sinais do animal reduz o risco de emergência e favorece uma convivência mais segura durante todo o verão. Em suma, a prevenção deve ser encarada como um hábito diário, não apenas como uma medida pontual em dias muito quentes; assim, o cão desfruta da estação com conforto, segurança e bem-estar.

FAQ – Perguntas frequentes sobre cães e calor

1. Posso usar ventilador ou ar-condicionado para refrescar meu cão?
Sim, desde que o ambiente não fique gelado demais. Então, ajuste o ar-condicionado em uma temperatura amena (por volta de 23–25 °C) e evite que o vento fique diretamente direcionado para o animal por longos períodos, para não causar desconforto respiratório.

2. Quais cães têm maior risco de golpe de calor além das raças braquicefálicas?
Cães obesos, idosos, muito jovens, com doenças cardíacas, respiratórias ou endocrinológicas, como hipotireoidismo, correm mais risco. Portanto, esses animais precisam de monitoramento ainda mais próximo em dias quentes e atividades físicas bem controladas.

3. Existe alguma forma de hidratar além da água?
Água fresca continua sendo o principal recurso. Entretanto, sob orientação veterinária, o tutor pode oferecer petiscos congelados feitos com ração úmida própria para cães ou caldo de carne sem sal e sem temperos. Frutas permitidas para cães, como melancia sem sementes e maçã sem sementes, também ajudam na hidratação.

4. Meu cão fica dentro de casa; ele ainda corre risco de golpe de calor?
Sim. Ambientes internos mal ventilados, com janelas fechadas e alta incidência de sol, aquecem muito. Portanto, é essencial manter circulação de ar, cortinas fechadas nas horas mais quentes e água sempre disponível, mesmo para cães que não saem muito à rua.

5. Como saber se meu cachorro está apenas cansado ou com estresse térmico?
Cansaço comum melhora após alguns minutos de descanso em local fresco, com respiração voltando ao normal. Já o estresse térmico vem acompanhado de respiração ofegante exagerada, salivação intensa, língua muito vermelha, fraqueza ou desorientação. Então, se os sinais persistem ou pioram, o tutor deve considerar uma possível emergência e procurar o veterinário imediatamente.

Tags: animaisbem-estarcachorroverão
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