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Nova gripe gera alerta da Organização Mundial da Saúde (OMS) para 2026

Por Lucas
15/12/2025
Em Saúde
Créditos: depositphotos.com / Kuzmafoto

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Desde o segundo semestre de 2025, especialistas em saúde pública passaram a observar com mais cuidado um aumento de casos de gripe associados a uma variante específica do vírus influenza A (H3N2). Popularmente apelidada de gripe K, essa nova ramificação genética ganhou espaço em relatórios internacionais por surgir em um momento de transição para o inverno no Hemisfério Norte, período em que as infecções respiratórias costumam crescer e pressionar hospitais e prontos-atendimentos. Portanto, autoridades sanitárias intensificaram o monitoramento para compreender melhor sua circulação e seu impacto real na saúde pública.

A expressão “gripe K” não é um nome oficial, mas acabou se espalhando nas redes sociais e na imprensa como forma resumida de se referir ao subclado genético K, também chamado de J.2.4.1. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), esse vírus faz parte do conjunto de influenzas sazonais já conhecidos, que sofrem pequenas alterações ao longo do tempo. Em suma, o vírus continua pertencendo à mesma família de gripe que circula todos os anos, ainda que traga pequenas mudanças genéticas. Até agora, os dados disponíveis sugerem que o comportamento clínico dos casos segue dentro do padrão esperado para gripe, sem sinais claros de maior agressividade. Entretanto, a comunidade científica permanece em alerta, pois mudanças sutis podem alterar a velocidade de transmissão ou a resposta imune da população.

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O que é exatamente a gripe K?

A gripe K corresponde a infecções causadas por uma linhagem específica do influenza A (H3N2), resultado do processo natural de mutação e adaptação do vírus. Em vez de indicar o surgimento de um agente totalmente novo, o termo se refere a uma “ramificação” dentro da árvore genética dos vírus da gripe. Então, essa linhagem funciona como um galho mais recente em um tronco já conhecido, que evolui continuamente. Esses desdobramentos são acompanhados de perto porque podem mudar a maneira como o vírus circula ou como interage com a imunidade já existente na população.

Sintomas relatados em pacientes com gripe K permanecem semelhantes aos de outras gripes sazonais: febre, dores musculares, mal-estar, tosse, dor de garganta e, em alguns casos, dificuldade respiratória. Além disso, alguns relatos citam coriza intensa e sensação de cansaço prolongado, embora isso também ocorra em outros tipos de influenza. A maioria das pessoas se recupera em poucos dias, mas, assim como em outras temporadas, existe o risco de quadros mais sérios, principalmente entre grupos vulneráveis. Por isso, a OMS descreve a situação como uma “evolução a ser monitorada”, e não como um evento completamente fora do padrão conhecido. Em suma, o cenário exige atenção, porém não justifica pânico.

Gripe K está se espalhando mais rápido?

Relatórios da OMS indicam que a variante K do influenza A passou a ser detectada com mais frequência em amostras coletadas em laboratórios de diferentes regiões a partir de agosto de 2025. Essa expansão ocorre em paralelo ao início do inverno no Hemisfério Norte, quando já é esperado um aumento natural nas doenças respiratórias. Em alguns países, a temporada de gripe começou antes do habitual, com subida mais precoce nos indicadores de positividade para influenza. Portanto, autoridades de saúde correlacionam o aumento não apenas à variante em si, mas também à sazonalidade e à queda da cobertura vacinal em certos grupos.

Em regiões tropicais, onde a gripe costuma circular de forma mais contínua ao longo do ano, o padrão é menos marcado, mas ainda assim a vigilância está reforçada. Na América do Sul, até o momento não há confirmação de circulação ampla da gripe K, embora especialistas considerem provável que a variante seja identificada futuramente na região, sobretudo em períodos de férias e grande fluxo internacional. Então, viagens entre hemisférios podem facilitar a entrada do vírus, como já aconteceu com outras variantes de influenza. O acompanhamento é feito por meio de redes de vigilância que combinam dados clínicos, laboratoriais e genômicos, permitindo observar mudanças significativas na composição dos vírus em circulação.

  • Monitoramento de testes positivos para influenza;
  • Análise genética dos vírus identificados;
  • Comparação com temporadas anteriores de gripe;
  • Troca de informações entre países e centros de pesquisa.

Em suma, a gripe K se espalha dentro da dinâmica habitual da influenza sazonal, mas, entretanto, especialistas observam atentamente qualquer alteração no ritmo de transmissão, na gravidade dos casos e na eficácia das vacinas atuais.

Quem corre mais risco com a gripe K?

Embora a gripe K seja considerada parte do conjunto de gripes sazonais, alguns grupos populacionais apresentam maior probabilidade de desenvolver complicações, como pneumonia, necessidade de internação ou agravamento de doenças pré-existentes. A OMS reforça que a atenção deve ser redobrada para pessoas com maior fragilidade imunológica ou com reservas orgânicas reduzidas. Portanto, a orientação passa por prevenção rigorosa, diagnóstico precoce e tratamento adequado, quando indicado.

Entre os grupos apontados com maior vulnerabilidade estão:

  • Idosos, especialmente a partir dos 60–65 anos e, em particular, acima de 80 anos;
  • Gestantes, devido a alterações naturais do organismo durante a gravidez;
  • Crianças pequenas, que ainda estão desenvolvendo o sistema imunológico;
  • Pessoas com doenças crônicas, como cardiopatias, condições pulmonares, diabetes ou imunossupressão;
  • Profissionais de saúde, pela exposição frequente a pacientes e pela possibilidade de transmitir o vírus a indivíduos vulneráveis.

Para esses grupos, a orientação de especialistas inclui observação cuidadosa de sintomas, busca precoce por avaliação médica em caso de piora e consideração de antivirais, quando indicados pelos protocolos clínicos nacionais. Em suma, o objetivo é diminuir a chance de evolução para quadros graves e reduzir internações. Então, além de cuidados individuais, recomenda-se que familiares e cuidadores reforcem medidas como vacinação, higiene das mãos e uso de máscara em contextos de maior risco.

Como a vacinação ajuda no contexto da gripe K?

A vacinação anual contra influenza continua sendo apontada como uma das principais ferramentas para reduzir o impacto da gripe K e de outras variantes. A OMS destaca que, mesmo com mudanças genéticas do vírus, as vacinas atuais seguem contribuindo para diminuir hospitalizações e formas graves da doença. Estimativas iniciais para a temporada recente sugerem boa proteção contra internações, sobretudo em crianças e em grupos-alvo da imunização. Portanto, a vacina funciona como uma camada extra de defesa, que se soma a outros cuidados do dia a dia.

A vacinação é priorizada para:

  1. Idosos e pessoas com doenças crônicas;
  2. Gestantes e puérperas;
  3. Crianças em faixas etárias definidas pelos calendários nacionais;
  4. Profissionais que atuam em hospitais, ambulatórios e outras unidades de saúde.

No Brasil, a cobertura vacinal contra gripe em 2025 ficou abaixo das metas em alguns grupos prioritários, o que gera preocupação para as próximas campanhas. Então, especialistas temem temporadas mais intensas de influenza quando muitas pessoas deixam de se vacinar, inclusive em relação à gripe K. A expectativa é de que, com a atualização da composição das vacinas para 2026, a proteção seja alinhada aos vírus mais recentes, incluindo linhagens como a variante K. Em suma, quem faz parte dos grupos elegíveis deve se vacinar anualmente, mesmo que já tenha tido gripe antes, pois a proteção diminui com o tempo e o vírus segue mudando.

A recomendação das autoridades é que as pessoas elegíveis procurem os postos de vacinação assim que as doses forem disponibilizadas. Entretanto, mesmo quem não integra grupos de risco se beneficia da imunização, pois reduz a chance de faltar ao trabalho ou à escola, diminui a transmissão para pessoas vulneráveis e contribui para aliviar a pressão sobre o sistema de saúde.

Quais cuidados são recomendados pela OMS agora?

A OMS não indica restrições de viagem ou medidas de fechamento de fronteiras por causa da gripe K. Em vez disso, a orientação foca em ações consideradas proporcionais ao cenário atual, mantendo a atenção sobre possíveis mudanças no comportamento do vírus. A estratégia se apoia em dois eixos principais: vigilância constante e proteção da população, com destaque para os grupos de maior risco. Portanto, a resposta segue o modelo de manejo da gripe sazonal, com ajustes específicos sempre que a evidência científica aponta necessidade.

Entre as recomendações gerais destacadas estão:

  • Fortalecer a vigilância de vírus respiratórios, com ênfase em influenza A (H3N2);
  • Garantir capacidade laboratorial para testes e sequenciamento genético;
  • Promover vacinação anual dos grupos prioritários e de profissionais de saúde;
  • Estimular a higiene frequente das mãos e a etiqueta respiratória;
  • Orientar pessoas com sintomas gripais a evitar contato próximo com indivíduos mais frágeis e, quando cabível, usar máscara em ambientes de maior risco.

Em suma, a população pode seguir a rotina normal, entretanto, precisa manter hábitos de prevenção já conhecidos desde antes da pandemia de Covid-19, como lavar as mãos, cobrir a boca ao tossir ou espirrar e ficar em casa quando apresenta sintomas mais intensos. Então, com esse conjunto de medidas, a resposta à gripe K se insenca no manejo rotineiro da gripe sazonal, levando em conta as particularidades genéticas da variante, mas mantendo o foco em estratégias já conhecidas de prevenção, vigilância e cuidado com as pessoas mais suscetíveis a complicações.

FAQ sobre gripe K

1. Gripe K é a mesma coisa que Covid-19?
Não. A gripe K decorre de um subtipo de influenza A (H3N2), enquanto a Covid-19 resulta do coronavírus SARS-CoV-2. Em suma, tratam-se de vírus diferentes, com vacinas específicas, formas distintas de diagnóstico laboratorial e estratégias próprias de tratamento e prevenção.

2. Teste de farmácia para gripe detecta a gripe K?
Muitos testes rápidos de influenza identificam o tipo A e o tipo B, sem detalhar a linhagem. Então, um teste que confirma influenza A pode incluir a gripe K, mas não aponta o nome “K” no resultado. A confirmação da variante acontece por meio de sequenciamento genético em laboratórios de referência, não em testes de uso domiciliar.

3. Quem já teve gripe este ano pode pegar gripe K?
Pode. Entretanto, quem teve influenza recentemente pode manter alguma proteção parcial, dependendo do tipo de vírus que causou a infecção anterior. Portanto, ainda vale a pena manter as medidas de prevenção e considerar a vacinação, conforme a recomendação do calendário nacional.

4. Antivirais específicos funcionam contra a gripe K?
Os principais antivirais utilizados para influenza A, como os inibidores de neuraminidase, mantêm indicação em casos selecionados, inclusive diante da gripe K. Em suma, médicos avaliam o início dos sintomas, o risco de complicações e a presença de comorbidades para decidir sobre o uso. Então, o tratamento nunca deve ser iniciado por conta própria, sem orientação profissional.

5. Mudanças no clima influenciam a circulação da gripe K?
Sim, de forma semelhante ao que ocorre com outras gripes sazonais. Temperaturas mais baixas, ambientes fechados e ar mais seco favorecem a transmissão de influenza. Portanto, durante o outono e o inverno, a tendência aponta para maior circulação do vírus, inclusive da linhagem K, o que reforça a importância de ventilação adequada, etiqueta respiratória e vacinação.

Tags: 2026alerta omsGripenova gripeomsorganização mundial da saúde
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