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O que faz os cães latirem para motos? Especialistas explicam

Por Larissa
17/12/2025
Em Animais, Curiosidades
O que faz os cães latirem para motos? Especialistas explicam

Créditos: depositphotos.com / tverkhovinets

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O hábito de muitos cães de latir para motos costuma chamar a atenção em ruas, garagens e até dentro de casa. Esse comportamento, que pode parecer exagerado para alguns tutores, está geralmente ligado à forma como o animal percebe o ambiente, especialmente sons intensos e movimentos rápidos. Especialistas em comportamento canino apontam que, na maioria dos casos, o cão não está “sendo teimoso”, mas apenas reage a estímulos que interpreta como possíveis ameaças.

Ao ouvir uma moto se aproximando, o cachorro costuma entrar em estado de alerta quase imediato. O barulho do motor, a vibração no chão e a passagem veloz do veículo formam um conjunto de sinais que fogem da rotina do animal. Então, para muitos cães, isso significa que algo diferente acontece em seu território ou em seu campo de visão, o que basta para disparar latidos, corridas e, às vezes, tentativas de perseguição.

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Por que os cães latem para motos? Entenda o comportamento

O latido é a principal ferramenta que o animal possui para avisar que percebeu algo, demonstrar desconforto ou tentar afastar aquilo que considera invasivo. Entretanto, o tutor muitas vezes interpreta essa atitude como desobediência, quando, na verdade, ela revela apenas a forma como o cão lida com estímulos intensos.

No caso específico das motos, alguns fatores costumam se repetir em diferentes cães e contextos. De acordo com especialistas, três elementos chamam atenção: o ruído intenso, o movimento acelerado e a distância reduzida em que a moto, muitas vezes, passa do animal. Esse conjunto de estímulos pode ser entendido pelo cão como sinal de risco potencial. Em cães mais sensíveis a sons, essa reação tende a ser ainda mais marcada, gerando latidos insistentes e postura corporal tensa, com orelhas em alerta e cauda erguida ou rígida.

Principais causas dos latidos de cães diante de motos

Entre as causas mais citadas, destacam-se fatores sensoriais, emocionais e de aprendizado ao longo da vida do animal.

  • Ruído forte e frequências agudas: o motor da moto, acelerando ou passando em alta rotação, produz sons que podem ser desconfortáveis para a audição canina, muito mais sensível que a humana. Portanto, o cão percebe nuances sonoras que o tutor nem nota, o que aumenta o impacto daquele barulho.
  • Movimento rápido e imprevisível: veículos de duas rodas mudam de direção e velocidade com agilidade, o que aciona o instinto de vigilância e perseguição de muitos cães. Então, mesmo que a moto não ofereça risco real, o cão reage como se precisasse controlar ou afastar aquele objeto em movimento.
  • Experiências negativas anteriores: alguns animais podem ter sido assustados, espirrados com água, perseguidos ou simplesmente surpreendidos por motos no passado, criando uma associação desfavorável. Em suma, o cão aprende que “moto” significa algo ruim, e passa a reagir de forma defensiva sempre que escuta ou vê uma.
  • Territorialidade: quando a moto passa em frente à casa, portão ou quintal, o cão pode interpretar a situação como invasão de espaço, reagindo para “afastar” o intruso. Portanto, latir para motos se torna uma estratégia de proteção do território, mesmo que o veículo nem pare ali.
  • Falta de socialização: cães que cresceram em ambientes muito silenciosos ou pouco expostos a veículos costumam reagir de forma mais intensa a esse tipo de estímulo novo. Então, a moto surge como algo totalmente estranho, assustador e incompreensível para o animal.

Em muitos casos, um mesmo cão reúne mais de uma dessas causas. Um animal territorial, pouco socializado e que já passou por um susto com uma moto provavelmente reagirá de modo ainda mais explosivo ao ouvir o som de um motor se aproximando. Entretanto, isso não significa que o problema não tenha solução; pelo contrário, com treino adequado, é possível reduzir bastante essa reação.

Como reduzir o comportamento de latir para motos?

Para diminuir a frequência com que o cão late para motos, profissionais recomendam técnicas baseadas em dessensibilização e reforço positivo. O objetivo é fazer com que o animal deixe de associar o som e a presença da moto a algo ameaçador, passando a encarar o estímulo com mais neutralidade.

  1. Exposição gradual ao som: usar gravações de motos em volume baixo e ir aumentando aos poucos, sempre que o cão permanecer calmo, ajuda a acostumar o ouvido do animal. Então, o tutor deve observar sinais de estresse e, se necessário, reduzir o volume ou a duração da sessão, para manter a experiência positiva.
  2. Associação com experiências agradáveis: durante a exposição ao som, oferecer petiscos, brinquedos ou carinho cria uma nova conexão mental entre moto e algo positivo. Em suma, o cão passa a pensar: “quando ouço moto, coisas boas acontecem”, o que reduz o medo e a irritação.
  3. Controle de ambiente: em locais onde as motos passam com frequência, pode ser útil limitar o acesso visual do cão à rua, reduzindo o estímulo que dispara o latido. Portanto, o uso de barreiras visuais, reorganização de móveis ou até filmes foscos em portões e janelas podem ajudar bastante no controle da reatividade.
  4. Treinos de comandos básicos: ensinar o cão a responder a comandos como “sentar” ou “ficar” em momentos calmos facilita a orientação do animal quando uma moto se aproxima. Então, o tutor consegue redirecionar o foco do cão, pedindo um comportamento alternativo ao latido, e reforçando muito quando o animal obedece.
  5. Acompanhamento profissional: em casos de ansiedade intensa, fobias ou histórico de agressividade, a orientação de um adestrador ou médico-veterinário especializado em comportamento é considerada um recurso importante. Em suma, o profissional avalia o quadro, orienta o protocolo de treino, e, se necessário, sugere terapias complementares.

Essas estratégias não costumam gerar mudanças imediatas. O trabalho tende a ser gradual, com sessões curtas, repetidas em diferentes dias, sempre respeitando o limite de tolerância do cão para ruídos e novas situações. Entretanto, com constância e paciência, muitos tutores observam reduções significativas na intensidade dos latidos. Portanto, o compromisso diário com o treinamento faz toda a diferença no resultado final.

FAQ – Perguntas frequentes sobre cães que latem para motos

1. Todo cão que late para motos sente medo?
Não. Alguns cães realmente sentem medo, mas outros latem por excitação, frustração ou puro instinto de perseguição. Portanto, observar postura corporal, cauda, orelhas e expressão facial ajuda a entender se o cão está assustado ou apenas muito animado.

2. Punir o cão quando ele late para motos funciona?
Em suma, não é recomendado. A punição pode aumentar medo, insegurança e agressividade, além de dificultar o aprendizado. Portanto, é melhor focar em reforço positivo, treinos de autocontrole e mudança de associação com o estímulo “moto”.

3. Filhotes também podem aprender a não latir para motos?
Sim. Então, quanto mais cedo o tutor apresentar sons de motos de forma gradual, calma e positiva, maior a chance de o filhote crescer encarando esse estímulo com naturalidade. A socialização adequada evita muitos problemas futuros.

4. Passeios em horários mais silenciosos ajudam?
Ajudam bastante em alguns casos. Portanto, passear em momentos com menos tráfego permite que o cão treine comandos, aprenda a focar no tutor e se acostume com a rua sem excesso de estímulos. Depois, o tutor pode, gradualmente, expor o animal a horários mais movimentados.

5. Existe alguma raça mais propensa a latir para motos?
Não há exclusividade, mas raças com forte instinto de guarda ou pastoreio, e cães muito vigilantes, tendem a reagir mais. Entretanto, qualquer cão, de qualquer porte ou raça, pode desenvolver o hábito de latir para motos se o ambiente, a socialização e as experiências favorecerem esse comportamento.

Tags: cachorroCuriosidadeslatidomoto
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