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Cellik: malware clona aplicativos famosos na Play Store

Por Larissa
19/12/2025
Em Tecnologia
Cellik: malware clona aplicativos famosos na Play Store

Créditos: depositphotos.com / drical

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O avanço de ameaças digitais para celulares tem se tornado um ponto de atenção constante, especialmente em sistemas com Android. A notícia mais recente envolve um malware do tipo trojan de acesso remoto (RAT), chamado Cellik, que consegue clonar aplicativos da Play Store para assumir o controle completo do aparelho. Ao se disfarçar dentro de apps aparentemente legítimos, ele é distribuído de forma silenciosa e voltado principalmente para espionagem e roubo de dados em tempo real.

Esse tipo de malware, identificado como Cellik, chamou a atenção por mesclar técnicas tradicionais de clonagem de aplicativos com um nível mais sofisticado de integração à loja oficial de apps. Na prática, o usuário acredita estar instalando um app comum, muitas vezes bastante popular; entretanto, nos bastidores, o código malicioso é incorporado sem alterações aparentes na funcionalidade original, o que torna a detecção ainda mais difícil. O cenário de risco aumenta à medida que mais pessoas confiam cegamente em apps aparentemente legítimos.

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Cellik: o que é esse trojan de acesso remoto para Android?

O trojan Cellik é um software malicioso classificado como RAT, desenvolvido para permitir que criminosos controlem dispositivos Android à distância. Ele circula principalmente em fóruns clandestinos, onde aparece como um pacote pronto para uso, com diversas ferramentas de invasão incluídas. O ponto central do Cellik é a capacidade de se disfarçar como um aplicativo legítimo, mantendo a mesma interface, ícones e comportamento esperado, enquanto executa ações ocultas em segundo plano.

Uma vez instalado, o trojan estabelece uma conexão direta com o servidor do operador criminoso, possibilitando que comandos sejam enviados em tempo real. Dessa forma, o responsável pela infecção consegue acompanhar tudo o que acontece na tela, interagir com o sistema como se estivesse com o aparelho nas mãos e acessar dados que normalmente exigiriam autenticação local. Então, essa combinação de acesso remoto e camuflagem cria um cenário de risco elevado para informações pessoais e corporativas, como dados bancários, credenciais de e-mail e acessos a sistemas internos de empresas.

Quais são as principais capacidades do trojan Cellik no Android?

Depois de ativado, o Cellik oferece ao invasor um painel amplo de recursos para controlar o dispositivo afetado. Veja:

  • Espelhamento de tela: permite acompanhar tudo o que aparece no display, inclusive apps bancários, mensageiros e redes sociais. Assim, o invasor observa a digitação de senhas, confirma transações e lê conversas privadas.
  • Registro de teclas digitadas (keylogger): captura senhas, mensagens, buscas e demais entradas de texto realizadas no sistema. Portanto, qualquer login efetuado no dispositivo se torna um alvo direto.
  • Intercepção de notificações: coleta códigos de autenticação, alertas de apps financeiros e comunicações diversas. Então, até mesmo mecanismos de autenticação em duas etapas correm risco, caso usem SMS ou notificações em tela.
  • Acesso ao sistema de arquivos: viabiliza o envio e o download de documentos, fotos, vídeos e outros tipos de arquivo, o que facilita espionagem corporativa e extorsão com base em dados sensíveis.
  • Navegação oculta: usa o aparelho para acessar a internet sem que o proprietário perceba a atividade maliciosa, possibilitando fraudes online, criação de contas falsas e abuso de serviços em nome da vítima.

Outra função relevante mencionada em análises técnicas é a capacidade de o malware Cellik interagir com serviços de armazenamento em nuvem vinculados ao aparelho. Assim, o impacto não fica restrito ao conteúdo local do dispositivo, alcançando também pastas sincronizadas automaticamente com serviços online, o que amplia a superfície de exposição de dados sensíveis.

Como reduzir o risco de infecção por trojans como o Cellik?

Embora o Cellik use artifícios avançados para se esconder, algumas medidas ajudam a diminuir as chances de comprometimento do dispositivo. A primeira delas consiste em manter o sistema Android e todos os aplicativos sempre atualizados, pois correções de segurança reduzem brechas exploradas por esse tipo de ameaça. Outra prática importante é evitar a instalação de apps a partir de links recebidos em mensagens, redes sociais ou sites não verificados, priorizando sempre o acesso direto à loja oficial.

  1. Verificar o desenvolvedor: conferir se o nome do desenvolvedor coincide com o do app original e se possui histórico confiável. Portanto, antes de instalar, vale comparar ícone, descrição, site oficial e outros apps publicados pelo mesmo autor.
  2. Analisar avaliações e comentários: desconfiar de aplicativos com poucas avaliações, avaliações repetitivas ou relatos de comportamento estranho. Em suma, comentários que mencionam anúncios em excesso, travamentos atípicos ou pedidos estranhos de permissões funcionam como sinais de alerta.
  3. Observar permissões solicitadas: questionar apps que pedem acesso a funções que não fazem sentido para sua proposta, como câmera, microfone ou SMS em um simples jogo. Então, se o pedido parecer exagerado ou sem justificativa, o ideal é cancelar a instalação.
  4. Manter soluções de segurança ativas: utilizar ferramentas antivírus de fornecedores reconhecidos e garantir que o Play Protect esteja habilitado quando disponível. Portanto, combinar recursos nativos do Android com apps de segurança aumenta a chance de bloquear o Cellik e outros RATs.
  5. Evitar versões modificadas de apps populares: versões “turbinadas” ou “desbloqueadas” costumam ser alvos frequentes para inserção de RATs. Em suma, se um aplicativo promete vantagens “milagrosas” em troca da instalação manual de um APK, o risco quase sempre supera qualquer benefício.

FAQ – Perguntas frequentes sobre o trojan Cellik

O Cellik consegue agir mesmo com a tela bloqueada?
Sim. Em muitos casos, o trojan continua executando tarefas em segundo plano, como captura de notificações, coleta de dados e comunicação com o servidor de comando. Entretanto, as ações que exigem interação direta na tela, como digitar senhas em apps bancários, normalmente ocorrem quando o aparelho está desbloqueado.

Como posso perceber sinais de que meu Android está infectado?
Você deve observar consumo anormal de bateria, aquecimento constante, uso excessivo de dados móveis, notificações estranhas e aplicativos que surgem sem explicação. Portanto, se o aparelho ficar lento de repente ou começar a apresentar comportamentos fora do padrão logo após a instalação de um novo app, vale investigar e considerar uma varredura com um antivírus confiável.

Um reset de fábrica remove o Cellik?
Na maioria dos cenários, um reset de fábrica tende a remover o trojan, já que apaga apps e dados do usuário. Em suma, antes do procedimento, faça backup apenas do que for essencial e, depois, reinstale aplicativos exclusivamente pela loja oficial, evitando restaurar automaticamente apps desconhecidos ou suspeitos.

O Cellik afeta apenas dispositivos Android com root?
Não. Embora o root amplie o poder de qualquer malware, o Cellik não depende desse privilégio para atuar. Portanto, mesmo aparelhos sem root permanecem vulneráveis se o usuário instalar um app clonado ou malicioso.

Empresas podem se proteger do Cellik em dispositivos corporativos?
Sim. Organizações podem adotar soluções de gerenciamento de dispositivos móveis (MDM/EMM), definir políticas de instalação de apps, exigir antivírus corporativo e separar perfis pessoal e profissional no Android. Então, ao combinar essas medidas com treinamento de conscientização em segurança, a empresa reduz de forma significativa o risco de infecções por trojans como o Cellik.

Tags: appCelularGooglehackersmalware
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