O comércio de pescado movimenta cifras bilionárias no mercado internacional, tendo o Brasil como um importante participante desse setor. Nos últimos anos, o país consolidou sua atuação na exportação de peixes, crustáceos e outros produtos provenientes da pesca e da aquicultura, atingindo diferentes mercados e contribuindo para a diversificação da balança comercial brasileira. A busca por produtos de qualidade e a valorização da proteína do mar tornaram os pescados atraentes para diversos países, ampliando as relações comerciais e abrindo novas oportunidades para os produtores nacionais.
Com uma extensa costa litorânea e variados ecossistemas de água doce, o Brasil dispõe de uma ampla oferta de pescado. A produção, além de atender à demanda interna, destina quantidades significativas para mercados estrangeiros. O interesse internacional em espécies como tilápia, camarão e pescado nativo tem incentivado investimentos em tecnologia, rastreabilidade e sustentabilidade. Dessa forma, o país segue expandindo sua participação na exportação de pescado.

Quais são os principais destinos?
A exportação de pescado brasileiro alcança dezenas de países e, ao longo dos últimos anos, alguns destinos tornaram-se referência em volume e valor comercializados. Dentre eles, os Estados Unidos se mantêm como o maior importador, absorvendo uma parcela significativa da produção nacional, especialmente de tilápia processada. Na sequência, países como China, Japão e Canadá destacam-se pela demanda constante, principalmente por camarões e peixes de água doce.
De maneira geral, a lista dos principais países para onde o Brasil exporta pescado tem apresentado estabilidade. Além dos citados, mercados como Chile, Espanha e México vêm aumentando a participação, enquanto regiões da União Europeia mantêm acordos comerciais importantes com os produtores brasileiros. Esses mercados buscam produtos com alto padrão de qualidade e seguem rígidas exigências sanitárias, fatores que impulsionam a modernização do segmento brasileiro de pescado.
Qual é o papel dos Estados Unidos no mercado brasileiro de pescado?
Os Estados Unidos ocupam uma posição estratégica para o setor de pescado brasileiro. Isso ocorre devido ao elevado consumo de peixe no país e às oportunidades que o mercado norte-americano oferece para exportadores. O destaque vai para a tilápia, considerada uma das proteínas mais comercializadas do Brasil nesse segmento. Aproximadamente metade das tilápias processadas para exportação tem como destino consumidores norte-americanos, fato que reforça a importância dessa relação comercial.
Além da tilápia, outros produtos como filés de peixe, camarão cultivado e pescado congelado também encontram espaço no mercado dos Estados Unidos. A preferência por produtos fileteados, práticos e de origem rastreável contribui para que empresas brasileiras invistam em processamento e certificações. A participação dos Estados Unidos amplia a estabilidade das exportações e favorece a adoção de padrões internacionais de sustentabilidade e qualidade no cultivo e processamento do pescado.

Como o setor de pescado se prepara para atender ao mercado externo?
Para alcançar competitividade internacional, as empresas e produtores brasileiros têm investido em inovação, profissionalização e controle rigoroso dos processos produtivos. Entre as principais ações estão o aprimoramento de técnicas de manejo, desenvolvimento de sistemas de rastreabilidade e o cumprimento de exigências sanitárias dos países importadores. Isso torna possível a entrega de pescado fresco e processado em condições ideais para mercados exigentes como os Estados Unidos, Japão e Europa.
- Modernização das estruturas de produção, com adoção de tecnologias para melhoria do rendimento e da qualidade.
- Certificação sanitária internacional para atender aos padrões exigidos pelos principais importadores.
- Diversificação de espécies cultivadas, adaptando a produção às demandas externas.
- Investimento em logística para garantir o transporte seguro e ágil dos produtos.
A relevância dos Estados Unidos e de outros mercados na exportação de pescado brasileiro influencia de forma direta as estratégias do setor, que busca não apenas aumentar volumes, mas também agregar valor ao produto, fortalecendo sua imagem no exterior. O potencial de expansão permanece, tendo em vista o crescimento na demanda mundial por pescados e as vantagens competitivas oferecidas pelo território brasileiro.










