Uma visão geral das causas, sintomas e opções de tratamento da síndrome nefrótica. A condição afeta as funções vitais do corpo
A síndrome nefrótica é um distúrbio renal caracterizado por perda significativa de proteína na urina, o que pode levar a inchaço, alterações no sangue e aumento do risco de infecções. O diagnóstico recente da pequena Lara, filha do músico Junior Lima, trouxe a condição para o debate público em 2025, gerando interesse sobre suas causas, sintomas e tratamentos. Embora afete pessoas de diferentes idades, a doença costuma ser mais observada em crianças.
Os rins, essenciais para filtrar o sangue e eliminar impurezas, desempenham um papel vital na manutenção do equilíbrio do corpo. Quando ocorre a síndrome nefrótica, essa filtragem não funciona corretamente e permite que proteínas essenciais escapem para a urina. Isso causa desconforto, inchaço nas pernas e abdômen, além de favorecer complicações associadas ao sistema imunológico.
O que causa a síndrome nefrótica?
Diversos fatores podem desencadear a síndrome nefrótica, desde questões genéticas até doenças autoimunes. Em crianças, a forma mais comum é chamada “doença de lesões mínimas”. Essa condição não tem causa definida, embora infecções virais possam atuar como gatilho. Outras razões incluem diabetes, lúpus, infecções bacterianas e até reações a certos medicamentos. A perda crônica de proteínas não tratada pode prejudicar o crescimento infantil e afetar outros órgãos.
Quais são os sintomas mais comuns?
O principal sinal da síndrome nefrótica é o edema, um inchaço perceptível ao redor dos olhos, pés e tornozelos. Muitas vezes, a urina fica espumosa pela alta concentração de proteínas. Os exames de sangue podem apresentar níveis elevados de colesterol e triglicérides. Entre os sintomas frequentes estão:
- Inchaço no rosto, abdômen e membros inferiores
- Urina espumosa ou com aspecto alterado
- Fadiga e sensação de mal-estar
- Aumento do risco de infecções
- Diminuição da quantidade de urina
Como é realizado o diagnóstico da síndrome nefrótica?
O diagnóstico exige exames laboratoriais detalhados. O profissional de saúde geralmente solicita análise de urina para detectar a presença de proteínas em níveis elevados. Exames de sangue ajudam a avaliar alterações nos componentes essenciais, como proteínas e lipídios. Em alguns casos, a biópsia renal pode ser indicada para examinar o tecido dos rins e identificar a causa exata. Após a confirmação, é fundamental iniciar o tratamento o quanto antes para evitar complicações.
Quais são as opções de tratamento para a síndrome nefrótica?
O tratamento da síndrome nefrótica depende da causa e da gravidade do caso. Os medicamentos mais comuns incluem corticosteroides, que atuam na diminuição da inflamação e reduzem a perda de proteínas. Nos casos resistentes, outros imunossupressores podem ser utilizados. Medidas adicionais envolvem a restrição de sal na dieta e, às vezes, o uso de diuréticos para controlar o inchaço. O acompanhamento médico contínuo é crucial, principalmente para crianças, como no caso de Lara, filha de Junior Lima, para garantir o desenvolvimento saudável e prevenir novas crises.
A conscientização sobre a síndrome nefrótica tem crescido, especialmente após relatos de figuras públicas que convivem com a doença em suas famílias. A disseminação de informações, aliada ao diagnóstico precoce, facilita o acesso a tratamentos adequados e promove mais qualidade de vida aos pacientes. Embora o quadro demande vigilância constante, avanços na medicina têm proporcionado bons resultados no controle dos sintomas e na redução das complicações associadas ao problema.
