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Afinal, glutamato monossódico faz mal ou não à saúde?

Por silvana
08/09/2025
Em Saúde
Glutamato monossódico - Divulgação/Site Ajinomoto

Glutamato monossódico - Divulgação/Site Ajinomoto

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A discussão em torno do glutamato monossódico chama atenção de muitos consumidores e especialistas em alimentação, especialmente nos últimos anos. Este aditivo alimentar, utilizado principalmente como realçador de sabor, frequentemente levanta questionamentos sobre sua segurança e possíveis impactos no organismo. O debate é impulsionado tanto por informações científicas quanto por mitos populares que cercam o ingrediente presente em diversos produtos industrializados e receitas prontas.

O glutamato monossódico, conhecido também pela sigla MSG ou pelo número INS 621 na rotulagem, é utilizado para intensificar o sabor umami – um dos cinco gostos básicos. Ele está presente em diferentes culinárias ao redor do mundo e, embora tenha ganhado fama de ser um vilão para a saúde, análises científicas nem sempre comprovam os supostos malefícios associados ao seu consumo.

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O que é o glutamato monossódico e como ele atua no organismo?

O glutamato monossódico é um sal derivado do ácido glutâmico, um aminoácido natural encontrado em diversos alimentos, como tomates, queijos e carnes. Sua principal função dentro da indústria alimentícia é realçar o sabor dos alimentos processados, caldos e temperos, trazendo uma percepção mais intensa e saborosa aos pratos.

Ao ser consumido, o glutamato é metabolizado no organismo de forma semelhante ao glutamato natural dos alimentos frescos. Ele participa de processos bioquímicos diversos, atuando inclusive como neurotransmissor em algumas funções cerebrais. Entretanto, o foco da preocupação costuma recair sobre a ingestão em quantidades elevadas e suas possíveis consequências para a saúde geral.

Glutamato monossódico – Divulgação/Site Ajinomoto

O glutamato monossódico faz mal à saúde?

A pergunta sobre os riscos associados ao glutamato monossódico é motivo de pesquisa há décadas. Diversos órgãos reguladores internacionais avaliam a segurança do aditivo, e entidades como a Anvisa, nos Brasil, e a FDA, nos Estados Unidos, consideram o MSG seguro para consumo, desde que utilizado dentro dos limites recomendados. A Organização Mundial da Saúde (OMS) também classifica o glutamato monossódico como um aditivo alimentar seguro.

Durante os anos 1960, relatos de desconfortos após consumir alimentos com MSG, conhecidos como “síndrome do restaurante chinês”, aumentaram a desconfiança em relação ao aditivo. Algumas pessoas relataram sintomas como dor de cabeça, dormência, sensação de pressão facial e sudorese após a ingestão excessiva do ingrediente. Contudo, estudos posteriores mostraram que apenas uma pequena parte da população pode apresentar essa sensibilidade e, mesmo assim, os sintomas são geralmente leves e temporários.

  • Pessoas sensíveis: Em casos raros, indivíduos podem apresentar reações adversas ao aditivo, normalmente após consumir grandes quantidades.
  • Limites de consumo: Agências regulatórias estipulam quantidades seguras para ingestão diária.
  • Mitos comuns: Não há consenso científico que relacione MSG a doenças crônicas como câncer ou déficit cognitivo.

Quais cuidados adotar com o consumo de glutamato monossódico?

A maioria das pessoas pode consumir produtos que contenham glutamato monossódico sem riscos à saúde, desde que o consumo respeite as doses diárias seguras. No entanto, uma alimentação balanceada baseada em alimentos minimamente processados naturalmente limita a ingestão de aditivos, incluindo o MSG.

  1. Verificar rótulos de alimentos industrializados, buscando a presença de INS 621, glutamato monossódico ou siglas equivalentes.
  2. Priorizar alimentos frescos, como frutas, vegetais, carnes in natura e grãos integrais, reduzindo o consumo de produtos ultraprocessados.
  3. Observar possíveis sintomas após o consumo, especialmente se já houver histórico de sensibilidade a aditivos alimentares.
  4. Buscar orientação profissional em caso de dúvidas ou reações adversas, sobretudo para pessoas que já apresentam alergias alimentares.

A escolha por controlar o consumo do glutamato monossódico está relacionada, principalmente, ao objetivo de adotar um padrão alimentar mais natural e diversificado. Cada indivíduo pode ajustar o consumo de acordo com suas necessidades e respostas ao ingrediente.

Glutamato monossódico – Ragesoss/Wikimedia Commons

Alimentos que contêm glutamato monossódico: como identificar?

A presença do glutamato monossódico não se restringe apenas a produtos industrializados. Muitos alimentos naturais possuem o aminoácido em sua composição, ainda que em menor quantidade. Entre os produtos com adição de glutamato estão temperos prontos, caldos, snacks, sopas instantâneas, pratos prontos, embutidos e alguns tipos de queijo processado.

Na identificação do MSG nos rótulos, o consumidor deve estar atento não só ao nome completo, mas também a variações como extrato de levedura, proteína vegetal hidrolisada e aroma natural de glutamato. Essa atenção auxilia na escolha consciente de alimentos de acordo com os objetivos de cada pessoa.

Portanto, diante das evidências científicas disponíveis em 2025, o glutamato monossódico pode ser considerado seguro para a maioria das pessoas quando consumido com moderação. O controle da alimentação e a informação adequada sobre o que está presente nos alimentos ajudam a garantir uma dieta equilibrada e sem riscos desnecessários, promovendo o bem-estar no cotidiano.

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