Pandemia

Com novas 829 mortes em um dia, Saúde reforça tendência de queda

O Brasil tem acumulado 134.935 óbitos e quase 4,5 milhões de infectados pelo novo coronavírus. Patamares continuam altos

Bruna Lima
Maria Eduarda Cardim
postado em 30/11/0001 00:00 / atualizado em 17/09/2020 18:52

Os números diários do novo coronavírus no Brasil continuam caindo, de acordo com o balanço do Ministério da Saúde. Nesta quinta-feira (17/9), foram registradas novas 36.303 infecções e 829 mortes pela covid-19. Com isso, o país acumula 134.935 óbitos e 4.455.386 de infectados. A redução dos registros diários ocorre há três semanas consecutivas, quando se fala de fatalidades, e há uma semana, ao considerar somente diagnósticos positivos.

“Na última semana epidemiológica concluída, tivemos, sim, uma redução, bastante significativa, de 30% no número de casos, e de 13%, no de óbitos. Quando você olha as regiões do país, tanto em registro de casos quanto de óbitos, em todas se verifica uma clara tendência de redução”, afirmou o secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros.

Ele ressaltou ser preciso analisar o comportamento epidemiológico da doença a cada semana, mas que não há dúvidas sobre uma tendência de queda. “Quando analisamos os óbitos, como tínhamos falado anteriormente, já estávamos em um certo platô por volta da 22ª, 23ª semana. A partir da 29ª semana, esse platô, apesar de alto, já vinha mostrando uma queda bastante significativa, gradativa e gradual. Quando estávamos no platô, tínhamos, em média, 7,2 mil óbitos em uma semana. Agora temos 5 mil acumulados na 37ª semana, o que mostra, efetivamente, uma redução bastante significativa”, explicou.

Para o secretário, a diminuição de casos não pode ser atribuída a uma menor testagem. “Estamos testando, em média, 32 mil pessoas por dia. Isso é um esforço muito grande. Esse esforço é resultante de várias medidas da própria da própria estratégia de diagnóstico que começa na atenção básica, que é a nossa recomendação”, frisou, lembrando a importância do tratamento logo nos primeiros sintomas.

Segundo Medeiros, houve redução em quase todos os estados da federação. “Em apenas três, tivemos uma estabilização, mas são estabilizações no limite do intervalo de confiança. A mesma coisa ocorre em relação aos óbitos.”

Estados

Com uma taxa de mortalidade de 3%, o Brasil vê que a maioria dos seus estados já soma mais de mil mortes cada. Atualmente, 23 unidades federativas atingiram a marca de mil mortes cada. No topo da tabela, São Paulo e Rio de Janeiro são os únicos com mais de 10 mil fatalidades. O estado paulista lidera o ranking negativo, com 33.472 vidas perdidas pelo novo coronavírus; no Rio são 17.543 vítimas.

Em seguida estão: Ceará (8.774), Pernambuco (7.954), Minas Gerais (6.500), Pará (6.421), Bahia (6.132), Rio Grande do Sul (4.268), Paraná (4.018), Goiás (3.995), Amazonas (3.931), Maranhão (3.622), Espírito Santo (3.399), Mato Grosso (3.178), Distrito Federal (3.022), Paraíba (2.670), Santa Catarina (2.609), Rio Grande do Norte (2.333), Piauí (2.007), Alagoas (2.002), Sergipe (1.968), Rondônia (1.289) e Mato Grosso do Sul (1.133).

Somente quatro estados ficam de fora da lista: Tocantins (840), Amapá (688), Acre (646) e Roraima (611).

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