Um dia depois de relatar instabilidades no sistema computacional do estado de São Paulo para exportar os casos e mortes pelo novo coronavírus, o Ministério da Saúde registrou, nesta quarta-feira (29/7), o maior número de infecções e óbitos confirmados nas últimas 24 horas. De ontem para hoje, 69.074 novos diagnósticos positivos e 1.595 mortes foram incluídos no balanço nacional da covid-19 feito pela pasta, que no total já contabiliza 2.552.265 infectados e 90.134 vítimas da doença.
Sem controle da taxa de transmissão e sem um isolamento social efetivo em diversos estados, todas as regiões do Brasil apresentaram aumento de casos da 29º para a 30º semana epidemiológica, concluída no último sábado. Até mesmo as regiões Norte e Nordeste, que relataram queda na confirmação de infecções nas últimas semanas, registraram um aumento de 8% e 27%, respectivamente, entre as últimas semanas avaliadas.
Ao analisar os registros de novos casos entre as semanas epidemiológicas, a região Centro-Sul do país também apresentou crescimento. O Centro-Oeste foi a região com o maior: 63%. Em seguida está o Sudeste, com 51% de aumento. A região Sul registrou um crescimento de 25% de uma semana para a outra.
Já em relação aos óbitos confirmados pela doença, somente o Nordeste apresentou queda nos registros. A região relatou uma queda de 8% em relação à semana anterior. Todas as outras regiões mostraram aumento nas confirmações de morte pela covid-19.
“Estamos com um número extremamente elevado de óbitos no país, ainda que num país continental como o nosso, mas que se mantém relativamente constante, percebendo que entre a 29ª e a 30ª semana epidemiológica tivemos um aumento discreto de 5%”, afirmou o secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Correia. Também houve aumento de 36% registro de casos de uma semana para a outra.
Ambos os incrementos fizeram com que a situação brasileira se agravasse no âmbito da pandemia, de forma que subiu o número de estados com incrementos em relação a casos e mortes do que na comparação com as semanas anteriores. Em relação aos casos, 18 unidades federativas apresentam tendência de crescimento, três de estabilização e seis de redução. Já em relação aos óbitos, o incremento ocorreu em 12 estados, em sete houve estabilização e em oito uma diminuição (Veja a situação por estado).
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