O ano de 2020 foi marcado por uma crise de saúde mundial. O Brasil já registra mais de 99 mil mortes causadas pelo novo coronavírus. Em meio a notícias do elevado número de casos e da gravidade da pandemia, o medo se instaurou na sociedade. Porém, os recuperados também fazem parte dessa história, pessoas que superaram a contaminação e hoje estão bem para relatar a experiência vivida.
Um desses casos é da Angela Teodoro. Ela conta que não sabe como pegou o vírus, mas que estava saindo bastante para fazer compras e socorrer outras pessoas que estavam no grupo de risco. “Em 12 de julho, comecei a me sentir estranha, uma sensação de que iria gripar, quando chegou dia 15 tive uma febre alta de 38 graus, além de perder o paladar e o olfato” explica.
Com isso ,ela entrou em contato com a médica da família, através das redes sociais. “Ela me receitou às medicações que estão usando como protocolo. No dia seguinte fui na Unidade Básica de Saúde da minha região, consegui ser atendida após uma longa fila, fiz o teste e deu negativo” afirma. Mesmo com o negativo Angela decidiu fazer uma quarentena em casa.
No dia 26 ela fez o teste novamente, dessa vez no particular e deu positivo. "Entre 12 e 20, tive febre, dor de cabeça, fraqueza, cansaço e perdi o olfato e paladar. O que foi passando no decorrer dos dias, nesta última semana voltou meu olfato e meu paladar, mas estou aguardando mais uns dias para fazer o PCR para saber se ainda estou contaminando” termina.
O personal trainer Caio Quemel, 24 anos, pegou o vírus quando foi apresentar o trabalho de conclusão de curso da pós-graduação no Rio de Janeiro. Já no fim da viagem ele começou a tossir bastante e sentir falta de ar. “Voltei a brasília e fui a um hospital, o médico disse que não era nada demais, me mandou de volta para casa”, conta Caio. Porém, o jovem passou a ter febre e dores ao respirar.
Ao se dirigir a outro hospital, foi colocado em isolamento e diagnosticado com covid-19 e um quadro de pneumonia. Com alta hospitalar após dois dias sem febre, Caio seguiu para o isolamento domiciliar “Não podia sair do meu quarto, recebia comida na porta, sem contato algum com minha família. Só podia usar pratos e talheres descartáveis e minha mãe tinha que lavar o banheiro sempre depois que eu usava”, explica. Assim foram duas semanas seguindo todos os cuidados. “Fiz o teste novamente e deu negativo. Eu estava curado. Foi um alívio”, relata o jovem.
*Estagiário sob supervisão de Vicente Nunes
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