Após o Brasil ultrapassar a marca de 100 mil mortes pelo novo coronavírus no último sábado, a pandemia segue provocando um número alto de vítimas diárias. Nesta terça-feira (11/8), o país chegou a 103.026 óbitos e 3.109.630 contaminados. Apenas nas últimas 24h, o Ministério da Saúde contabilizou mais 1.274 vidas perdidas e 52.160 novos testes positivos para a doença.
Segundo a pasta, a terças-feira costuma ser o dia com os números mais altos da covid-19, devido ao acúmulo de processos que ocorre no fim de semana. Ainda assim, a quantidade de mortes mostra que o Brasil segue com a curva da doença em um patamar muito alto.
Para conseguir baixá-los, a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) aponta que o caminho passa necessariamente pelo aumento da testagem da população brasileira. “O Brasil já aumentou a testagem, mas ainda tem um longo caminho para percorrer e assegurar que os testes sejam de amplo e fácil acesso para toda a população”, ressaltou o diretor do Departamento de Doenças Transmissíveis da Opas, Marcos Espinal.
Espinal afirmou que ainda não é possível dizer que a curva de covid-19 no país já está completamente achatada e, por isso, sugere que o Brasil não deixe de realizar medidas para combater o vírus. “O Brasil não pode deixar de implementar as medidas de mitigação e não farmacêuticas que recomendamos”, indicou.
Ao todo, 21 unidades federativas integram essa lista. Quem lidera o ranking brasileiro é São Paulo, com 25.571 óbitos pelo novo coronavírus. O Rio de Janeiro é o segundo com mais fatalidades, com 14.212 vítimas da doença. Os dois são os únicos estados que têm mais de 10 mil mortes.
Em seguida estão: Ceará (8.011), Pernambuco (7.008), Pará (5.901), Bahia (4.067), Minas Gerais (3.613), Amazonas (3.405), Maranhão (3.204), Espírito Santo (2.783), Rio Grande do Sul (2.472), Paraná (2.445), Mato Grosso (2.189), Goiás (2.099), Paraíba (2.046), Rio Grande do Norte (2.003), Distrito Federal (1.815), Alagoas (1.700), Sergipe (1.633), Santa Catarina (1.619) e Piauí (1.526).
No pé da tabela estão: Rondônia (966), Amapá (604), Acre (565), Roraima (551), Mato Grosso do Sul (544) e Tocantins (474).
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