Mais de 1,1 milhão profissionais de saúde foram afastados por suspeita de covid-19

. O Ministério da Saúde confirmou, ainda, 226 mortes de trabalhadores da área pela doença, um aumento de 88 fatalidades desde a última divulgação.

Bruna Lima
Maria Eduarda Cardim
postado em 19/08/2020 18:25
 (crédito: Rodrigo Buendia/AFP)
(crédito: Rodrigo Buendia/AFP)

Suspeitos de contrair o novo coronavírus, 1.169.398 milhão profissionais de saúde precisaram se afastar das unidades de saúde durante a pandemia no país. Do montante, 257.156 tiveram a confirmação para o vírus. O Ministério da Saúde confirmou, ainda, 226 mortes de trabalhadores da área pela doença, um aumento de 88 fatalidades desde a última divulgação.

O número de suspeitos de contrair a covid-19 aumentou quase 50% em relação ao último mês. Em 8 de julho, o total de casos suspeitos em trabalhadores da área era de 787,6 mil.

A maioria dos profissionais que foram afastados com a confirmação da doença são técnicos e auxiliares de enfermagem e enfermeiros, justamente aqueles que mais mantém o contato com os pacientes. Juntos, as duas categorias representam 48,9% dos casos confirmados. Outros 27.423 médicos também foram afetados pela doença, o que representa 10,7% dos profissionais da área.

Dos 1.694 casos graves de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em trabalhadores da saúde, 1.034 tiveram confirmação para covid-19. Destes, 226 não resistiram ao vírus, sendo 38,5% técnicos ou auxiliares de enfermagem, 21,7% médicos e 15,9% enfermeiros.

Os dados de Síndrome Gripal foram retirados do e-SUS Notifica, sistema implementado desde o começo da pandemia. Somado a esses números, foram considerados os dados de Síndrome Respiratória Aguda Grave, alimentados no Sivep-Gripe.

As informações de profissionais adoecidos no Espírito Santo e Paraná não foram incluídos no balanço nacional. Segundo a pasta, o motivo foi que os dados não estavam interligados ao sistema federal e-SUS Notifica.

 

Notícias pelo celular

Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.


Dê a sua opinião

O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação