A diretoria da Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) se reuniu nesta quinta-feira (27/8) com membros do governo do Paraná para discutir pela primeira vez sobre a vacina contra o novo coronavírus desenvolvida pelo Instituto Gamaleya na Rússia e batizada de Sputnik 5.
Há duas semanas, o governo paranaense assinou um memorando de entendimento com o Fundo de Investimento Direto da Rússia que deixa aberta a possibilidade de realização de testes, produção e distribuição do imunizante no Brasil.
No entanto, a realização de um estudo clínico da vacina no Brasil depende da aprovação da Anvisa. Por isso, os membros do governo do Paraná iniciaram o contato com a agência.
A reunião teve caráter preliminar e acontece antes de uma submissão dos documentos necessários para a análise da agência. De acordo com o Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), os documentos serão protocolados em cerca de 20 dias.
A partir do momento em que os documentos forem protocolados, a Anvisa tem até 72 horas para se manifestar e aprovar ou não o estudo clínico. Normalmente, esse prazo é de 90 dias, mas por causa da pandemia foi alterado.
Até o momento, a Anvisa já aprovou quatro estudos clínicos de vacinas contra o novo coronavírus no Brasil.
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