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PF faz ação para conter conflito entre indígenas no Rio Grande do Sul

O inquérito da Polícia Federal apura quatro tentativas de homicídio, organização criminosa, porte ilegal de arma, ameaças, lesões corporais e incêndios criminosos

Agência Brasil
postado em 04/09/2020 11:41 / atualizado em 04/09/2020 11:41
 (crédito: Polícia Federal)
(crédito: Polícia Federal)

Crimes praticados por conflitos em aldeia indígena na região norte do Rio Grande do Sul são alvo da Operação Carreteiro, deflagrada pela Polícia Federal (PF) nesta sexta-feira (4/9). Cerca de 110 policiais federais cumprem 21 mandados de prisão preventiva e 28 de busca e apreensão nos municípios gaúchos de Água Santa, Tapejara, Charrua e Passo Fundo. A ação conta com o apoio da Brigada Militar, da Polícia Civil, do Corpo de Bombeiros, do Instituto Geral de Perícias e da Superintendência de Serviços Penitenciários (Susepe). Mais de 300 agentes públicos estão envolvidos na operação.

Disputa

Em junho, índios do Posto Indígena Carreteiro entraram em conflito pela disputa da liderança local motivada por divergências na divisão das terras e na gestão de cargos e recursos - um dos grupos foi expulso da aldeia e foi para um abrigo na cidade de Água Santa, enquanto o outro grupo controla a reserva.

Segundo a PF, os dois grupos rivais, reforçados por indivíduos de outras áreas indígenas, estão armados e nos últimos três meses têm praticando diversos atos violentos, inclusive em zona urbana, contra pessoas e contra o patrimônio.

Crimes

O inquérito da Polícia Federal apura quatro tentativas de homicídio, organização criminosa, porte ilegal de arma, ameaças, lesões corporais e incêndios criminosos em residências. As ações de hoje têm por objetivo fazer parar a violência na região e a retomada da normalidade na aldeia e no município, além de reunir informações e provas que auxiliem na identificação dos autores e demais envolvidos dos crimes.

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