Campinas (SP)

Homem não aceita usar máscara, vandaliza sorveteria e diz que é 'cidadão de bem'

Pelas redes sociais, Rodrigo Ferronato disse que ''nunca faria mau (sic) a alguém'', mas gravações mostram as ameaças feitas por ele à proprietária do estabelecimento em momento de fúria

Estado de Minas
postado em 16/09/2020 09:22 / atualizado em 16/09/2020 09:22
 (crédito: Reprodução/Twitter)
(crédito: Reprodução/Twitter)

Um homem identificado como Rodrigo Ferronato vandalizou uma sorveteria, em Campinas (SP), após se recusar a usar máscara no estabelecimento. Em vídeo gravado, que viralizou nas redes sociais, é possível vê-lo vandalizando a loja.

"Faz alguma coisa comigo para você ver se eu não meto a mão na sua cara. Fala um 'a' para você ver o que você vai arrumar. Está achando que é comédia aqui? Você não sabe onde você está não", diz o homem na gravação.

Ele também chama a proprietária da sorveteria de “lixo”, “arrombada” e “palhaça”. O homem ainda chuta o que parece uma bancada localizada ao lado do balcão da sorveteria. Na sequência, também pisa sobre um cone situado na entrada do estabelecimento. Aos berros, a dona do local grita para que Rodrigo Ferronato saia da loja. Após ameaçá-la e vandalizar a sorveteria, ele sai ao lado de uma mulher que parecia o acompanhar.

"Eu sou um cidadão de bem"

Pelo Instagram, agora fora do ar, o homem escreveu uma nota. “Parem de falar o que não sabem. Só ouviram um lado da história. Minha vida está virando um inferno, eu tenho família. É uma vida, então, parem! Estou sofrendo muitas ameaças de vida (sic)”, escreveu.

“Não mereço ser agredido desta forma. Estou sofrendo ameaças de mortes (sic) por causa de uma discussão onde ambas as partes estavam erradas. Eu sou um cidadão de bem, nunca faria mau (sic) a alguém. Agora vão querer me crucificar?”, completou Rodrigo, dizendo, na sequência, que não tinha “culpa do que aconteceu”.

Ao portal ACidadeON Campinas, a dona da sorveteria deu seu posicionamento. “Eu nunca imaginei que isso aconteceria. Nós estamos com restrição de acesso. Atendendo uma família por vez, quando ele se aproximou para fazer o pagamento eu pedi educadamente para ele colocar a máscara corretamente. Ele se recusou, eu insisti, e depois eu me recusei a atender”, disse a mulher.

“Depois disso ele começou a se revoltar, pegou o telefone para ligar pra polícia, queria me gravar, começou a me ofender e a quebrar as coisas", declarou. Também ao site, Rodrigo Ferronato disse que teria sido agredido antes com um empurrão, um soco na barriga e tapas. Ele afirma que acionou o Procon e registrou boletim de ocorrência sobre o fato.

 

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