Volta às aulas

Prefeitura de BH tenta impedir reabertura do Colégio Militar

Embora indicadores da pandemia permitam a flexibilização do comércio, secretário de Saúde afirma que ainda não é hora de reabrir escolas

Deborah Lima - Estado de Minas
Larissa Ricci/ Estado de Minas
postado em 18/09/2020 15:25
 (crédito: Paulo Filgueiras/EM/D.A Press)
(crédito: Paulo Filgueiras/EM/D.A Press)

secretário municipal de Saúde de Belo Horizonte, Jackson Machado, afirmou nesta sexta-feira (18), que a prefeitura está tentando impedir a reabertura do Colégio Militar. De responsabilidade do Exército Brasileiro, o colégio anunciou que as atividades presenciais devem voltar na próxima segunda-feira (21).

 

“Estamos longe dos parâmetros para reabrir escola. Tivemos conversa com o Colégio Militar e eles estão irredutíveis, mas a PBH vai tomar as medidas para que a volta não aconteça”, afirmou o secretário.

O Comitê de Enfrentamento à Epidemia da COVID-19 avalia que a volta às aulas é um risco para a propagação do novo coronavírus, e que a discussão deve ser aprofundada com os sindicatos e a Secretaria de Educação.

“A vida é mais importante que qualquer atividade. A volta das escolas aumenta os riscos. Uma criança que infecta vai ser morte de alguém de outra família”, defendeu Jackson.

 

 

Indicadores
Usado pela prefeitura para direcionar as medidas de flexibilização da economia, os indicadores continuam na cor verde, o que significa que a cidade tem mantido os cuidados necessários para o controle da doença respiratória.

Se comparado o boletim epidemiológico e assistencial divulgado pela PBH diariamente, o número médio de transmissão por infectado nessa quinta-feira (17) subiu pouco em relação ao dado que quarta (16): de 0,95 para 0,97.

Já a ocupação de leitos de unidades de terapia intensiva (UTIs) subiu ligeiramente de 44,4% para 44,7%. As enfermarias, porém, tiveram queda na utilização, de 39,2% para 37,7%.

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