O Brasil rompeu a triste barreira das 140 mil mortes por covid-19, nesta sexta-feira (25/9), com acréscimo de mais 729 óbitos ao balanço do Ministério da Saúde. Apesar do alto número, esta é a primeira vez desde maio que o país não registra mais de mil mortes em pelo menos um dos dias úteis da semana. Os números, no entanto, continuam altos e devem levar o Brasil a ultrapassar a Bolívia em mortalidade nos próximos dias. Em relação ao número de casos, foram acrescentadas 31.911 infecções. Com isso, o país acumula 4.689.613 de diagnósticos positivos
A taxa de mortalidade brasileira, de 3%, coloca o Brasil na quinta pior colocação do mundo entre os países com mais de um milhão de habitantes. Mesmo com a queda da média móvel, a atualização de mortes na casa de 700 por dia deixa o país cada vez mais perto de ultrapassar os números bolivianos e espanhóis, países que ocupam a quarta e terceira colocação, respectivamente. Por milhão de habitantes, são 660 brasileiros que não resistiram ao vírus, enquanto na Bolívia o índice é de 663; e na Espanha, de 668.
Estados
Com elevados números de mortes, o país tem 23 das 27 unidades federativas somando mais de mil mortes cada. Somente quatro estados ficam de fora dessa lista: Tocantins (910), Amapá (699), Acre (654) e Roraima (637). Do lado contrário, no topo da tabela, São Paulo e Rio de Janeiro são os únicos com mais de 10 mil fatalidades cada. O estado paulista lidera o ranking negativo de mortes provocadas pela covid-19, com 34.877 vidas perdidas pelo novo coronavírus; no Rio são 18.166 vítimas.
Em seguida estão: Ceará (8.891), Pernambuco (8.129), Minas Gerais (7.056), Pará (6.427), Bahia (6.503), Rio Grande do Sul (4.574), Goiás (4.436), Paraná (4.318), Amazonas (4.000), Maranhão (3.703), Espírito Santo (3.485), Mato Grosso (3.325), Distrito Federal (3.175), Paraíba (2.778), Santa Catarina (2.723), Rio Grande do Norte (2.368), Piauí (2.085), Alagoas (2.046), Sergipe (2.010), Rondônia (1.328) e Mato Grosso do Sul (1.234).
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