PANDEMIA

Em ritmo de queda, Brasil registra 863 mortes e 32.058 infectados

A média móvel da última semana concluída ficou em 696 mortes e 27.107 casos por dia. No auge do platô, as atualizações diárias giravam em 1,2 mil óbitos e mais de 45 mil casos diários

Bruna Lima
Maria Eduarda Cardim
postado em 29/09/2020 19:35
 (crédito: Ed Alves/CB/D.A Press)
(crédito: Ed Alves/CB/D.A Press)

Em ritmo de queda mais consolidado nos números da covid-19 no Brasil, o balanço do Ministério da Saúde registrou, nesta terça-feira (29/9), mais 863 mortes e 32.058 casos da doença, totalizando 142.921 mil vidas perdidas e 4.777.522 infectados. A média móvel da última semana concluída ficou em 696 mortes e 27.107 casos por dia. No auge do platô, as atualizações diárias giravam em 1,2 mil óbitos e mais de 45 mil casos diários.

A taxa de mortalidade brasileira, de 3%, ainda coloca o Brasil na quinta pior posição do mundo entre os países com mais de um milhão de habitantes, mas, com a diminuição da média móvel nas últimas semanas, começa a se distanciar dos números bolivianos e espanhóis, países que ocupam o quarto e terceiro lugar do ranking negativo, respectivamente. De acordo com levantamento do site de estatística World o Meters, por milhão de habitantes, são 668 brasileiros que não resistiram ao vírus, enquanto na Bolívia o índice é de 675 e na Espanha de 676.

As quedas levam a taxa de transmissão (Rt) da covid-19, no país, para números abaixo de 1, indicando que o vírus está na situação mais controlada, diferentemente do que ocorria no início do mês de setembro. De acordo com a avaliação do Imperial College de Londres, o Rt brasileiro está em 0,95.

A oscilação em índices mais próximos de 1 também estão demonstrados pela calculadora da sala de situação de saúde da Universidade de Brasília (UnB). "Por ter uma propagação dinâmica, é preciso, sempre, muita cautela e não confiar em apenas um indicador e em suas alterações pontuais — que, muitas vezes, flutuam de um dia para outro — mas, sim, uma avaliação conjunta ao longo do tempo", avalia o pesquisador da UnB Ivan Zimmermann, um dos responsáveis pela iniciativa.

Estados

Com os elevados números de mortes, o país tem 23 das 27 unidades federativas somando mais de mil mortes cada. Somente quatro estados ficam de fora dessa lista: Tocantins (930), Amapá (705), Acre (657) e Roraima (641). Do outro lado, no topo da tabela, São Paulo e Rio de Janeiro são os únicos estados com mais de 10 mil mortes, com 35.391 e 18.388 vítimas, respectivamente.

Em seguida estão: Ceará (8.950), Pernambuco (8.222), Minas Gerais (7.259), Pará (6.560), Bahia (6.697), Rio Grande do Sul (4.724), Goiás (4.606), Paraná (4.422), Amazonas (4.035), Maranhão (3.745), Espírito Santo (3.538), Mato Grosso (3.392), Distrito Federal (3.224), Paraíba (2.816), Santa Catarina (2.786), Rio Grande do Norte (2.384), Piauí (2.107), Alagoas (2.067), Sergipe (2.031), Rondônia (1.351) e Mato Grosso do Sul (1.293).

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