O assassinato do eletricista José Reginaldo de Santana Júnior, 31 anos, chocou a cidade de Limoeiro, no interior de Pernambuco. Ele trabalhava para a Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) e foi à fazenda Haras Vovó Zito, acompanhado de um colega, para cortar a energia elétrica do local, uma vez que o proprietário estava inadimplente.
Depois que o serviço foi realizado, o dono do imóvel chegou atirando à queima-roupa em José Reginaldo, que morreu no local. O fazendeiro ainda obrigou o outro eletricista, que não teve a identidade divulgada, a religar o serviço de energia elétrica e, depois, prendeu o homem de 39 anos no porta-malas do carro da Celpe.
Antes dos crimes, o acusado havia tentado subornar os servidores, mas, como nenhum dos dois aceitou, resolveu atirar. O fazendeiro ainda ameaçou o eletricista que sobreviveu, dizendo que mataria a mãe do homem caso fosse denunciado. Segundo informações do portal G1, a dívida do acusado com a Celpe chega a R$ 28 mil.
Apesar de a polícia ter ido ao local, o atirador não foi preso. O advogado disse que o homem irá se apresentar ainda nesta quarta-feira (30/9), mas, até o momento da publicação desse texto, isso ainda não havia acontecido.
“Ato brutal”
Em nota, a Celpe lamentou o assassinato do servidor e qualificou o episódio como “ato brutal”. A companhia informou ainda que presta apoio à família de José Reginaldo. “O Departamento Jurídico da concessionária está acompanhando a instauração do procedimento investigativo policial e demanda das autoridades públicas o pleno cumprimento da lei”, detalhou o comunicado.
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