Rio de Janeiro

Para deputado, solução de segurança no Rio passa por propriedade privada e armas à população

Parlamentar federal Luiz Philippe de Orléans e Bragança (PSL-SP) acredita que sob posse de uma propriedade em áreas tradicionalmente ocupadas, o cidadão vai querer proteger a região

Para o deputado federal Luiz Philippe de Orléans e Bragança (PSL-SP), é possível evitar uma intervenção no Rio de Janeiro para resolver a situação da segurança pública com dois fatores: distribuição de propriedade privada e permitir que a população se arme. “Com as pessoas com uma sensação maior de propriedade do seu território, elas naturalmente combaterão e vão querer proteger e melhorar aquela região. E para isso precisam ter liberdade para poder adquirir armas”, disse.

As falas foram proferidas no seminário virtual Correio Talks nesta quinta-feira (10/9), promovido pelo Correio Braziliense, em uma discussão sobre modernização da segurança pública no Brasil. Bragança disse que é preciso entender a dinâmica de onde vem o problema da segurança pública, e citou a situação do Rio de Janeiro.

“O Rio está se tornando um não estado; uma mini Venezuela; uma mini Líbia dentro do Brasil, onde as facções já tomaram conta e o estado é totalmente ineficaz. Mas o que seria a grande revolução aqui, para que não haja necessidade de fazer uma intervenção policial, militar, nesse território? Seria você dar propriedade privada; ter uma distribuição de propriedade privada dessas áreas urbanas tradicionalmente ocupadas”, afirmou.

Conforme o parlamentar, esses dois pontos (propriedade privada e armas) teriam um impacto na segurança pública e poderiam “até causar uma revolução nessas áreas que o estado não consegue entrar”. “E nem quer entrar, porque coloca em risco também os policiais”, ressaltou.