Entre memes, piadas e brincadeiras, as irmãs Maria Antônia, 6, e Maria Eduarda, 3, que viralizaram nas redes sociais por brigarem durante uma festa de aniversário viraram alvos de mensagens de ódio. O relato é da madrinha das meninas, a engenheira Gabriela Aureluk, de 25 anos. Responsável pela publicação do vídeo, ela contou ao Correio os bastidores da festa e como está sendo a repercussão.
Desde essa segunda-feira (19/10), a nova fonte de memes nas redes sociais é o aniversário de três anos da pequena Maria Eduarda e a confusão com o sopro da irmã mais velha, Maria Antônia. Tudo corria bem para que a aniversariante soprasse a vela. Mas ela não contava com o deboche da irmã mais velha, que acabou soprando o fogo antes. Irritadíssima, Maria Eduarda agarrou o cabelo da irmã, que não se abalou.
EU TO PASSANDO MAL KKKKKKKKKKKKKK pic.twitter.com/iWSlmUcxbe
— vittor (@vittorbarros) October 19, 2020
Surpresa com a repercussão, Gabriela reclama que tem recebido mensagens de ódio no Instagram. Os ataques às crianças chegam a acusar supostas doenças. “Dizendo que a Maria Antônia é psicopata, que deveríamos tratar, que isso não é normal”, conta. “As pessoas são muito maldosas, não sabem o que falam, julgam sem conhecer. Ainda bem que as mensagens de carinho, alegres, são muito maiores”, prossegue.
“Ela não é agressiva, nem nada.”, conta. "A Maria Antônia estava com ciúmes por a outra receber presentes, beijos, abraços, atenção. E ela, nada. Então, na hora dos parabéns, foi um jeito dela chamar a atenção. Ninguém esperava esta atitude da pequena”, afirma. “São crianças. Têm ciúmes. E é normal”.
A família trabalha para evitar que essa mensagem cheguem até as duas. "As meninas sabem que estão aparecendo em várias redes sociais, mas elas não têm contato com as redes sociais, não veem nada. Então tudo que é negativo a gente tem filtrado. Porque para nós isso é ruim, machuca. Mas para elas não chegam nada e nem vai chegar nada negativo. A gente só quer que elas fiquem bem", conta Gabriela.
Ainda segundo ela, logo as duas irmãs fizeram as pazes. “Depois da briga, acalmamos as duas e, por fim, a Maria Antônia até ajudou a cortar o bolo”, conta. As meninas estão sabendo do sucesso que estão fazendo, mas ainda não têm noção da repercussão, segundo Gabriela. “Hoje, aos poucos, estamos vendo o tamanho que ficou tudo isso”, diz.
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