O vice-presidente Hamilton Mourão negou, ontem, que o governo planeja prorrogar a Lei da Garantia e da Ordem (GLO) na Amazônia até 2022. Na última segunda-feira, ele havia afirmado que a GLO, que autoriza o empenho das Forças Armadas na região, seria prorrogada até abril de 2021. Mourão ressaltou que as Forças Armadas entendem que, a partir de abril do ano que vem, os órgãos fiscalizadores devem assumir as ações na região.
O vice disse que o seu compromisso com o ministro da Defesa, Fernando Azevedo, até o momento, é de manter as atividades da Operação Verde Brasil 2 até abril. “As Forças Armadas julgam que a partir de abril (de 2021) os órgãos de fiscalização têm que assumir por si só essa atividade que é deles. Então, nós temos que aguardar até lá para ver o desenvolvimento do que vai acontecer”, disse, na chegada à Vice-Presidência.
Questionado se órgãos fiscalizadores, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), seriam capazes de recompor seu efetivo para assumir as ações, Mourão explicou que uma alternativa mais barata pode ser encontrada até abril de 2021. “Pode não ser possível recompor (o efetivo), mas ter uma outra linha de ação, mais barata, vamos dizer assim, que caiba no nosso bolso, para que a fiscalização continue intensa. Ou remanejando gente de outras áreas seguidamente, ou aproveitando operações pontuais das Forças Armadas”, disse.
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