O Prédio 1 foi atingido por um incêndio na terça-feira passada (27/10) e todo o complexo foi fechado temporariamente. Após avaliação da estrutura afetada pelo fogo, na sexta-feira (30/10), a Defesa Civil municipal interditou o Prédio 1. A Polícia Federal instaurou inquérito policial para apurar as circunstâncias do incêndio e realizou, na sexta-feira, a perícia no local.
Permanecem suspensas e sem previsão de retorno os atendimentos de emergência, as cirurgias e internações, a hemodiálise e os exames de imagem, que funcionavam no prédio atingido. Segundo o Ministério da Saúde, o Centro de Atenção à Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente, localizado no Prédio 2, vai passar por avaliação técnica para a retomada dos atendimentos.
Mortes
Foi confirmada hoje (03/11) a morte de uma menina de 1 ano, que apresentava quadro grave de pneumonia e foi transferida para o Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira (IPPMG) da Universidade Federal do Rio de Janeiro, na Ilha do Fundão, zona norte do Rio. Com isso, são sete os óbitos entre pacientes transferidos do HFB após o incêndio.
No domingo (1º/11), morreu um homem de 93 anos que tinha sido transferido para o Hospital de Campanha do Riocentro, na zona oeste. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde do Rio, o paciente chegou à unidade "já com teste positivo para covid-19, em estado bem grave e entubado".
Na sexta-feira, tinha morrido um homem de 70 anos, que fora transferido para o Hospital Municipal Ronaldo Gazolla, em estava grave, entubado, com diagnóstico de covid-19 e comorbidades como cardiopatia grave e insuficiência renal.
Na quarta-feira (28/10), uma mulher de 73 anos morreu no Hospital Municipal Souza Aguiar. No dia do incêndio, já tinham sido confirmadas três mortes: uma paciente de 42 anos, com covid-19, de uma mulher de 83 anos e de um homem de 39 anos.
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