Para que todos os brasileiros possam votar neste domingo (15/11), cerca de 28 mil militares das Forças Armadas – Marinha, Exército e Aeronáutica – auxiliarão, por meio de apoio logístico, as eleições municipais. Urnas eletrônicas e agentes eleitorais serão deslocados para 104 regiões de difícil acesso por via aérea, naval e terrestre. É o caso, por exemplo, de tribos indígenas e de populações ribeirinhas.
Em 2020, o serviço atingirá oito estados: Acre, 35; Amazonas, 26; Amapá, 5; Bahia, 1; Mato Grosso, 4; Mato Grosso do Sul, 4; Rio de Janeiro, 2 e em Roraima, 27.
Além disso, as militares também farão a segurança no dia das eleições, com a Garantia de Votação e Apuração (GVA) que, até o momento, está previsto em 616 localidades, de 11 estados: Acre, 20 localidades; Alagoas, 12; Amazonas, 41; Ceará, 31; Maranhão, 98; Mato Grosso, 34; Mato Grosso do Sul, 8; Pará, 72; Piauí, 169; Rio Grande do Norte, 121; e Tocantins, 11.
O emprego de tropas em operações eleitorais para segurança do processo democrático é uma determinação prevista no Código Eleitoral (Lei nº 4.937/1965, art. 23, inciso XIV) e foi homologada Diretriz Ministerial do Ministério da Defesa.
Centro de Operações Conjuntas
Nesta sexta-feira (13/11), o Centro de Operações Conjuntas (COC) foi ativado no Ministério da Defesa para a coordenação de todas as informações a respeito da GVA e do apoio logístico. O COC conta com a participação dos cinco Comandos conjuntos: da Amazônia; do Norte; do Nordeste; do Oeste; do Leste e o Comando Militar do Planalto, além de representantes do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e da Polícia Federal (PF).
Estratégias de defesa
Ainda nesta sexta, o ministro da Defesa Fernando Azevedo palestrou no Seminário de Defesa Nacional como o tema principal “Defesa Nacional e os Programas Estratégicos das Forças”, com atenção para a Política Nacional de Defesa (PND), a Estratégia Nacional de Defesa (END) e o Livro Branco de Defesa Nacional (LBDN). O evento, aconteceu na Escola Superior de Guerra (ESG), em Brasília (DF).
Líderes das Forças Armadas apresentaram os planos estratégicos individuais ao combate a ameaças, com a definição de objetivos, estratégias, ações e atividades a serem executadas nos próximos anos. A atuação busca combater crimes ambientais, tráfico de drogas, crises humanitárias, ameaças cibernéticas ou biológicas.
Durante sua fala, o comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Antonio Carlos Moretti Bermudez, frisou a necessidade de renovação dos equipamentos das Forças que são usados “há mais de 40 anos”.
"Há equipamentos que estão operacionais há mais de 40 anos nas Forças, então fica implícita a necessidade de modernização e renovação dos equipamentos das Forças Armadas", destacou Bermudez.
Plano de Defesa Nacional
O Plano de Defesa Nacional é estabelecido de acordo com a Política Nacional de Defesa (PND), a Estratégia Nacional de Defesa (END) e o Livro Branco de Defesa Nacional (LBDN). Atualizados a cada quatro anos, as edições de 2020 elaborados pelo Ministério da Defesa, aprovadas pelo Conselho de Defesa Nacional, estão em apreciação no Congresso Nacional.
*Com informações do Ministério da Defesa
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