Covid-19

Brasil volta a registrar mais de 45 mil casos de covid-19 após 13 dias

O país confirmou mais 47.898 diagnósticos positivos do vírus, que já infectou 6.166.606 pessoas no Brasil. Além disso, 654 óbitos pela covid-19 foram registrados. Tendência de aumento de casos é realidade em 21 estados

Bruna Lima
Maria Eduarda Cardim
postado em 25/11/2020 19:35
 (crédito: REUTERS / Amanda Perobelli)
(crédito: REUTERS / Amanda Perobelli)

O aumento do registro de casos diários do novo coronavírus é visto dia após dia no Brasil. De acordo com o novo boletim Infogripe, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o país observa sinais de incremento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em 21 das 27 unidades federativas. Nesta quarta-feira (25/11), mais 47.898 infecções pela covid-19 foram confirmadas pelo Ministério da Saúde. Além disso, a pasta confirmou mais 654 mortes pelo vírus.

Com isso, o país já soma 6.166.606 casos de infecção pelo Sars-CoV-2 e 170.769 óbitos pela doença. A última vez que o país havia registrado mais de 45 mil infectados em um único dia foi em 11 de novembro, quando o Ministério da Saúde ainda estava normalizando o sistema após o ataque hacker sofrido. Por isso, os casos registrados na data podem não ter refletido a situação real. Antes disso, a última vez que o Brasil confirmou mais de 45 mil casos em 24 horas foi em 4 de setembro.

Os dados diários fazem com que a média móvel de casos e mortes oscile. Enquanto a média de casos cresceu, a de mortes caiu. De acordo com análise do Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass), por dia, estão morrendo 473 pessoas e há acréscimo diário de 31.537 casos.

Até o momento, do total de infectados desde o início da pandemia, 7,8% estão em observação, equivalente a 482.990 pessoas. Outros 89,4% estão recuperados — 5.512.847.

Infogripe

Ao avaliar o fechamento das semanas epidemiológicas 46 e 47, em apenas três das 27 unidades federativas os pesquisadores do Infogripe observaram tendência de longo e curto prazo com sinal de queda em todas as respectivas macrorregiões de saúde. São elas: Roraima, Amapá e Pernambuco. Em Rondônia, Amazonas e Distrito Federal a tendência foi de estabilização. Ainda assim, todas as regiões brasileiras encontram-se na zona de risco e com ocorrência de casos muito alta. O mesmo se dá quanto aos óbitos por SRAG.

Mesmo avaliando os registros de SRAG, eles servem como um dos indicadores para monitorar a situação da covid-19, já que entre as ocorrências com resultado positivo para os vírus respiratórios, 97,4% dos casos e 99,3% dos óbitos são em consequência do novo coronavírus.

Outro indicador que auxilia na avaliação situacional da pandemia no país é a taxa de transmissão. De acordo com levantamento do Imperial College de Londres, a atual Rt brasileira está em 1,3, sendo a maior desde maio. Isso significa que cada grupo de 100 doentes infecta outros 130.

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