A companheira do motorista Geison Gonçalves Machado, 22 anos, envolvido no acidente dessa quarta-feira (25/11), em São Paulo, afirmou que o homem não tinha habilitação para dirigir caminhão. A colisão entre o veículo e um ônibus, na rodovia Alfredo de Oliveira Carvalho, em Taguaí, no interior de São Paulo, deixou 41 mortos.
Segundo o primo do motorista, Breno Augusto de Lara Silva, Geison era proprietário do caminhão e contratava motoristas para dirigir o veículo durante as viagens. Breno contou, ainda, que, na ocasião, Geison — que morava em Castro (SP) — descarregaria o caminhão no interior de São Paulo e voltaria para sua cidade nesta quinta-feira (26/11). Geison tinha dois filhos.
Das 41 vítimas do acidente, 39 eram da cidade de Itaí (SP), as outras duas são de Taquarituba (SP) e Paraná. O ônibus, que levava os funcionários de uma empresa têxtil, saía de Itaí em direção ao estabelecimento. Segundo o Comando de Policiamento Rodoviário da PM do estado, o acidente é o maior já ocorrido em 22 anos nas rodovias estaduais.
Imprudências no trânsito
Os sobreviventes do acidente estão sendo ouvidos informalmente, visto que a polícia apura ainda o que de fato causou a tragédia, mas há suspeitas de que tenha sido um ultrapassamento. Uma perícia será feita para determinar se os freios do ônibus apresentavam falhas e o motorista do veículo passará por exames toxicológicos.
A delegada responsável pelo caso, Camila Rosa Alves, afirmou em uma coletiva de imprensa, que se confirmadas irregularidades sobre o veículo e o motorista, Geison será indiciado por homicídio culposo e direção perigosa.
*Estagiários sob a supervisão de Andreia Castro
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